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FATORES ERGONÔMICOS QUE AFETAM OS TRABALHADORES

Por:   •  7/6/2018  •  Artigo  •  4.475 Palavras (18 Páginas)  •  332 Visualizações

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO

FAVENI

FATORES ERGONÔMICOS QUE AFETAM OS TRABALHADORES: uma abordagem no cotidiano dos Profissionais de Educação Física nas academias de musculação e ginástica.

ISMAEL DINZ CARVALHO

SÃO LUIS

2017

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO

FAVENI

FATORES ERGONÔMICOS QUE AFETAM OS TRABALHADORES: uma abordagem no cotidiano dos Profissionais de Educação Física nas academias de musculação e ginástica.

ISMAEL DINZ CARVALHO

Artigo científico apresentado à FAVENI como requisito para obtenção do título de Especialista em Enfermagem do Trabalho.

SÃO LUIS

2017

FATORES ERGONÔMICOS QUE AFETAM OS TRABALHADORES: uma abordagem no cotidiano dos Profissionais de Educação Física nas academias de musculação e ginástica.

ISMAEL DINIZ CARVALHO

RESUMO

O presente estudo objetivou realizar um a revisão de literatura sobre os fatores ergonômicos que afetam os trabalhadores: uma abordagem no cotidiano dos profissionais educação física nas academias de musculação e ginástica. Foi realizado levantamento bibliográfico do período de setembro a dezembro de 2016 nas bases de dados MedLine, Lilacs, Embase e ISI. Foram utilizadas as palavras-chave “ergonomia”, “profissionais de educação física”, “saúde” e doença” as correspondentes em inglês, “ergonomics”, “physical education professionals” “Cheers” e “disease”. Foram selecionados 20 artigos e, após leitura dos resumos, foram excluídos os que se referiam à prevalência em doenças.

Palavras-chave: Profissionais de Educação Física, Ergonomia, Saúde.

1. Introdução

O estudo da relação do homem com seu equipamento e ferramentas de trabalho, considerando também o local e o ambiente para o desenvolvimento das atividades, é o que corresponde ao propósito da ergonomia, ou seja, busca a adaptação de todas as mídias, produtos, sistemas e ambientes às necessidades das pessoas, garantindo que, durante o desempenho de seus trabalhos, eles desfrutem de conforto e segurança, para a maior eficiência e eficiência no trabalho. Daí a importância de considerar a prevenção de riscos em todas as atividades (MARTINEZ; PARAGUAY, 2003).

A ciência da ergonomia ajuda os trabalhadores de escritório a evitar lesões por esforço repetitivo e evita acidentes entre os trabalhadores das fábricas. Além disso, os mesmos princípios que ajudam no design de cadeiras de escritório e linhas de produção podem auxiliar os profissionais de academia a prevenir lesões e proteger a sua capacidade de ganhar a vida (DE PAULA; HAIDUKE; MARQUES, 2016).

O núcleo da ergonomia é projetar locais de trabalho que reduzem o risco de lesões, permitindo que o trabalho seja feito de forma mais eficiente. Todos os profissionais de academia precisam ser conscientes da segurança. Para muitos que trabalham solo ou para pequenas empresas que não possuem recursos para desenvolver um programa de prevenção de lesões, é especialmente prudente contemplar riscos no local de trabalho e desenvolver um plano para prevenir lesões (FREIRE; SOARES; SANTOS, 2017).

As questões ergonômicas não apenas afetam os clientes: os profissionais do exercício físico precisam considerar sua própria ergonomia e prevenção de lesões ao realizar suas tarefas de trabalho no dia-a-dia em suas "estações de trabalho" no clube de saúde ou escritório. Curvar, levantar, projetar a voz, mover equipamentos, auxiliar os clientes, assumir as emoções dos clientes, os profissionais de fitness fazem tudo. E depois de semanas, meses e anos, os movimentos podem sofrer acidentes agudos ou crônicos. Existem oito fatores importantes de risco ergonômicos para todos os trabalhadores que incluem: postura irregular; trabalho repetitivo; força muscular elevada; trabalho de músculo estático excessivo; pressão mecânica sobre as partes do corpo; ambiente de trabalho inadequado - muito quente, muito úmido, muito frio, muito sujo, etc; vibração do corpo; problemas comportamentais, psicológicos e de estresse (SOARES et al., 2017).

Em todos os empregos, incluindo profissões de saúde e de academia, alguns desses fatores de risco ergonômicos se aplicam. Cada um, separadamente ou em conjunto, pode causar dor e lesões. Ao reconhecer os perigos do ambiente de saúde / fitness e implementar estratégias específicas para enfrentá-los, esses profissionais podem melhorar o desempenho, reduzir o risco de ferimentos e tornar seu trabalho mais agradável.  Isto é especialmente importante para o profissional de academia auto-empregado (SCHWARZMEIER, 2015).

Com base neste contexto, o presente estudo aborda sobre como fatores de risco ergonômicos se relacionam com profissionais de academia de musculação e ginástica e recomendam prevenção.

2. Fatores que afetam a saúde do trabalhador no ambiente de trabalho

A Saúde e o Bem-estar no local de trabalho vêm ganhando destaque em periódicos de pesquisa acadêmica. Esta literatura aborda saúde e bem-estar físicos, emocionais, psicológicos e perspectivas. No entanto, existe uma variação considerável nos significados e definições associadas aos termos saúde e bem-estar. Apesar desta falta de clareza, no entanto, a saúde e o bem-estar dos funcionários no local de trabalho são preocupações importantes que devem continuar a receber atenção. Na verdade, por uma variedade de razões, essas questões devem ocupar um nicho muito mais proeminente na pesquisa organizacional convencional (BOAS; MORIN, 2016).

Por um lado, as experiências de um indivíduo no trabalho, sejam elas físicas, emocionais, mentais ou sociais, obviamente afetam a pessoa enquanto ela está no local de trabalho. Além disso, essas experiências também se espalham por domínios que não funcionam. Os trabalhadores gastam cerca de um terço de suas horas de vigília no trabalho e não necessariamente deixam o trabalho para trás quando saem do local de trabalho. De fato, a sobreposição entre o trabalho e vida pessoal tornou-se uma área de pesquisa popular, com o reconhecimento de que o trabalho e a vida pessoal de uma pessoa não são entidades separadas, mas, em vez disso, domínios inter-relacionados e entrelaçados que têm um efeito recíproco de um para o outro. Por exemplo, o estresse relacionado ao trabalho combinado com o estresse da vida cotidiana pode levar a desfechos físicos e emocionais prejudiciais devido ao excesso de exigências físicas e mentais sobre o corpo e a mente humana (PEREIRA ;  PALAVESINI, 2015).

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