INTERVENÇÕES DA ENFERMAGEM EM HIPERTENSOS PARA PREVENÇÃO DE DOENÇA RENAL
Por: Hugo Bastos de Aquino • 17/4/2019 • Trabalho acadêmico • 4.338 Palavras (18 Páginas) • 281 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
ESCOLA DE SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
KAREN GONÇALVES DA SILVA
LILIANE SILVA BARRETO
ROSELY PINHEIRO CAMILO
INTERVENCÕES DE ENFERMAGEM JUNTO AOS PACIENTES
HIPERTENSOS PARA A PREVENÇÃO DE DOENÇA RENAL
SÃO PAULO 2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS ESCOLA DE SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
KAREN GONÇALVES DA SILVA – RA: 6837539
LILIANE SILVA BARRETO – RA: 6843686
ROSELY PINHEIRO CAMILO – RA: 8225289
INTERVENCÕES DE ENFERMAGEM JUNTO AOS PACIENTES HIPERTENSOS PARA A PREVENÇÃO DE DOENÇA RENAL
Trabalho de Conclusão de Curso de graduação em Enfermagem para obtenção do título de bacharel em Enfermagem.
Orientadora: Profª. Ms. Flávia Pereira Carnaúba
SÃO PAULO 2018
RESUMO
Introdução: Uma parte dos pacientes portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) não controlada apresenta uma maior sensibilidade para a ocorrência de dano renal e desenvolvimento de insuficiência renal crônica. Por essa razão, o acompanhamento dos pacientes portadores de doenças crônicas, como a Hipertensão Arterial Sistêmica para a adesão às recomendações atuais de tratamento deve ser uma prioridade para os profissionais atuantes nos serviços de saúde. Objetivo: Descrever as intervenções propostas aos enfermeiros para a prevenção de doença renal entre os pacientes hipertensos. Metodologia: Será realizado um estudo de revisão bibliográfica nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Bases de Dados de Enfermagem (BDENF), utilizando as palavras-chave: hipertensão arterial sistêmica, insuficiência renal e enfermagem. Para a análise deste estudo serão utilizadas as publicações que foram indexadas nas bases de dados nos anos de 2008 a 2017. Resultados: Após aplicação dos critérios metodológicos foram obtidos 11 artigos, no gráfico 1 é possível observar que o maior número de publicações ocorreu no ano de 2009. Em contrapartida o ano de 2013, 2014, 2016 e 2017, tiveram o menor número de publicações; já no gráfico 2 verificou-se que o maior número de publicações foi divulgado pelo Acta Paulista de Enfermagem. Discussão: Vendo nesse prisma, verificou-se a importância do profissional de enfermagem na intervenção e prevenção da doença renal crônica nos pacientes hipertensos. Considerações Finais: Diante do exposto observamos a importância do profissional de enfermagem na orientação, prevenção, controle e gestão das doenças; tal acompanhamento deve ser conduzido pelo enfermeiro, por meio da consulta de enfermagem, a fim de oferecer uma assistência integral, numa perspectiva preventiva e não mais curativa como feita até certo tempo atrás, contemplando o apoio psicossocial e as estratégias educativas, no intuito de sensibilizar as pessoas.
Palavras-chave: Hipertensão Arterial Sistêmica; Insuficiência Renal; Enfermagem.
1. INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas ocorreu uma redução nas taxas de fecundidade e aumento de idosos na população, em virtude da melhora do atendimento nos serviços de saúde. Como resultado dessas mudanças ocorreu uma maior frequência de doenças crônicas, que hoje matam mais que as doenças infecciosas. Essas são responsáveis por 36 milhões de mortes no mundo com estimativas de crescimento para os próximos, o que significa uma epidemia. Os estudos revelam que a aumento da mortalidade em 15% entre os anos de 2010 e 2020 resultará em 44 milhões de mortes (BRISCHILIAN et al., 2014).
No Brasil, mais de 70% dos óbitos são causados pelas doenças crônicas, sendo a Hipertensão Arterial Sistêmica a principal responsável, confirmando ser um problema grave de saúde pública, por ser bastante frequente na população brasileira e diagnosticada muito tarde (SANTOS, 2012; BRISCHILIAN et al., 2014). Estudo recente revela que 32% dos brasileiros adultos são hipertensos e mais de 50% dos idosos também são, chegando a 75% quando a idade é superior 70 anos, sendo ainda mais frequente entre as mulheres e matando mais os homens por doenças cardiovasculares. Esta doença causa incapacidade e diminui a expectativa média de vida do paciente (ARAÚJO et al., 2016).
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