Madeleine M. Leininger

Teoria de Madeleine M. Leininger

Madeleine M. Leininger  se tornou bacharel em ciências no ano de 1950 e concluiu seu mestrado em 1953, sendo membro da academia americana de enfermagem. Desde então se dedicou à estudos sobre a universalidade e a diversidade de cuidados culturais. Criando em 1991 sua Teoria Transcultural.

Podemos definir teoria como: conjunto de conhecimentos que explicam certa ordem de fatos ou fenômenos; conjunto de opiniões sistematizadas. Já cultura, definimos como: Ação; arte; modo; ou efeito de cultivar. Estudo; instrução; saber. Ou seja, a teoria transcultural nada mais é, do que um conjunto de opiniões sobre determinada maneira de cultivar, e esse “cultivar” inclui, arte, costumes e modo de viver.

Podemos dizer que o enfoque da teoria de Leininger é tratar o paciente de acordo com sua cultura, ou seja, respeitar sua individualidade e o modo como foi criado. Segundo Leininger o cuidar varia de acordo com cada cultura. Sua religião, crenças, estrutura social, modo de se vestir, são alguns pontos que podem influenciar diretamente no tratamento.  Por exemplo; se um índio não acredita em fármacos e sim em plantas medicinais, o profissional de enfermagem deve buscar um modo de tratá-lo, de maneira que não afete a individualidade nem fira os princípios morais e culturais do mesmo. Porém, isso se torna muitas vezes impossível, devido à falta de consenso entre ambas as partes.

Segundo Chinn e Kramer, 2004 a teoria de Leininger se baseia em prestar cuidados compatíveis com a ciência emergente da enfermagem e os conhecimentos com o cuidar como foco central. Ou seja, deve-se levar em consideração a cultura do paciente, mas o cuidar deve ser o foco central. O enfermeiro deve ter jogo de cintura, e tentar fazer com que o paciente se sinta bem e não se sinta invadido diante do tratamento.  

Antes de qualquer coisa, o profissional deve conversar com o paciente, para que tenha uma noção de como ele vive e elaborar um plano de tratamento para o mesmo.

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