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Nefrologia

Por:   •  5/4/2016  •  Dissertação  •  1.186 Palavras (5 Páginas)  •  282 Visualizações

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CENTRO DE ENSINO TÉCNICO EM SAÚDE

CURSO: Técnico em Enfermagem

DISCIPLINA: Nefrologia

DOCENTE: Cândida Mirna

DISCENTES: Antônia da Silva Oliveira

Fabyola Souto Santos

Cuité-PB

30/Setembro - 2015

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        

Diálise/Hemodiálise Peritoneal        

Duração da diálise        

Cuidados de enfermagem ao paciente em Diálise Peritoneal        

CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        

INTRODUÇÃO

          Neste trabalho iremos abordar a diálise peritoneal e a hemodiálise, dois tópicos ao qual deixa muitas duvidas até mesmo nos próprios pacientes. Tendo em vista a Diálise é o tratamento que substitui a função dos rins, nos pacientes que apresentam falência da  função renal, onde o objetivo é  restabelecer o equilíbrio hidro-eletrolítico do paciente através da retirada de substancias tóxicas,  excesso de água e sais minerais do organismo e reduzir os sintomas tipo fraqueza falta de apetite, náuseas, vômitos, inchaços, palidez, falta de ar, anemia, e alterações sanguíneas como aumento de uréia, creatinina e outras substâncias. Já a hemodiálise é um tratamento que substitui a função renal através da passagem de sangue por um filtro (dialisador capilar), impulsionado por uma máquina.

Diálise/Hemodiálise Peritoneal

        Diálise é o nome genérico que se dá a qualquer procedimento que promova a remoção das substâncias tóxicas que ficam retidas quando os rins deixam de funcionar adequadamente. De uma maneira muito simplificada seria a filtragem do sangue. Ela tem como princípio a retirada de líquido e toxinas como ureia e creatinina do paciente com insuficiência renal, além de poder corrigir distúrbios no pH, no sódio e no potássio sanguíneos, entre outros.

        A diálise não tem como objetivo tratar a doença renal, mas sim substituir os rins que estão com seu funcionamento prejudicado. Ela é indicada para pacientes que apresentam deficiência no funcionamento de seus rins. Habitualmente, os dois rins juntos apresentam menos do que 10% de sua capacidade funcional quando se indica o início do tratamento dialítico.

Hemodiálise - Uso de um equipamento específico que filtra o sangue diretamente e o devolve ao corpo do paciente com menos impurezas.

Diálise peritoneal - Uso de equipamento específico que infunde e drena uma solução especial diretamente no abdômen do paciente, sem contato direto com o sangue.

Duração da diálise

        A diálise não é necessariamente para toda a vida. A melhor opção de terapia de substituição renal é, sem dúvida, o transplante renal. Essa modalidade está claramente associada à melhor qualidade de vida e sobrevida. Há pacientes que apresentam doença renal tratável e reversível, e que são submetidos à diálise somente enquanto os rins estão comprometidos. Na medida em que os rins se recuperam, o tratamento pode ser interrompido.

        A hemodiálise é realizada em serviços de nefrologia especializados e tem duração média de três a quatro horas, três vezes por semana.

        No caso da diálise peritoneal, há alguns tipos distintos, mas a mais difundida chama-se DPA, e é realizada no próprio domicílio do paciente com o auxílio de um equipamento portátil. A DPA tem duração média de nove horas e pode ser realizada enquanto o paciente dorme todas as noites (sete vezes por semana).

        Pacientes do Sírio-Libanês têm à disposição também a hemodiálise diária, realizada em sessões de apenas duas horas de cinco a seis vezes por semana, e a hemodiálise noturna, realizada três vezes por semana em períodos mais longos, de oito horas. Ambas têm apresentado menos efeitos colaterais nos pacientes e mais conforto durante a realização do procedimento.

        Na hemodiálise diária convencional (três a quatro horas, três vezes por semana), o Centro de Nefrologia oferece ainda horários alternativos, como no fim do dia, para pessoas que trabalham.

Cuidados de enfermagem ao paciente em Diálise Peritoneal

        O enfermeiro na diálise peritoneal desenvolve uma série de funções que partem do campo assistencial, educativo, além de atividades administrativas e de pesquisa. Ele deve atentar para as complicações da diálise peritoneal e, além disso observar a saúde mental dos pacientes e seus familiares. 

        As alterações psicológicas dos pacientes em diálise peritoneal em geral, estão ligadas aos distúrbios causados pela alteração da imagem corporal ocasionada pela inserção do cateter de diálise. Nem todos os pacientes apresentam tais problemas psicológicos, porém a adoção de atividades em grupos de convivência que envolva além dos pacientes, seus familiares e equipe multiprofissional podem amenizar os efeitos provocados pelas mudanças trazidas após a inserção do cateter. 

        Alguns pacientes apresentam alterações na sexualidade afetando a vida sexual. Isso se deve ao fato de que muitos pacientes e parceiros, por medo ou insegurança, demonstram resistência à pratica da atividade sexual. 

        Os pacientes devem ser acompanhados nas consultas agendadas e também através de contato telefônico sempre que houver necessidade, aumentando assim a interação entre o enfermeiro e o paciente/familiar. 



Treinamento 

        Os pacientes em diálise peritoneal devem ser treinados para o autocuidado e para realização das técnicas envolvidas nas trocas das bolsas de diálise. O enfermeiro deve reconhecer as necessidades de saúde do paciente/ familiar, fornecendo ao mesmo um maior conhecimento de sua condição, necessidades e cuidados. 

        Visando o sucesso do treinamento dos pacientes e familiares, é necessário que haja espaço adequado para o treinamento, pessoal capacitado para ensinar de modo claro e conciso as especificidades da doença, tratamento, além de capacidade sensível para identificar situações de risco para o paciente e auxiliá-lo emocionalmente. Além disso, a criação de protocolos na assistência ao paciente em diálise peritoneal aumenta a qualidade e eficácia do tratamento e treinamento do paciente, diminuindo as possíveis complicações provenientes de déficit de seu conhecimento. 

        Ter um espaço apropriado para o treinamento é de grande importância, pois, um espaço livre de ruídos, com iluminação satisfatória e livre de interrupções auxilia diretamente na aprendizagem do paciente e familiar sob sua orientação. Partindo dessas considerações é fundamental que em seu plano educativo de treinamento o enfermeiro estabeleça estratégias para aumentar o aprendizado dos pacientes/ familiares. 

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