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O Câncer de fígado e pâncreas

Por:   •  22/4/2018  •  Seminário  •  2.571 Palavras (11 Páginas)  •  320 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O câncer de fígado é a consequência do aparecimento de células anormais que adquirem a capacidade de se dividir e invadir outros tecidos, crescendo desordenadamente. Existem vários tipos de câncer que podem começar no fígado:

  • Carcinoma Hepatocelular - É a forma mais comum do câncer de fígado em adultos, cerca de 80% dos cânceres que se iniciam no fígado são desse tipo.
  • Colangiocarcinoma Intra-Hepático (Câncer do Ducto Biliar) - Estes tumores se iniciam nas células que revestem os dutos biliares e representam de 10 a 20% dos cânceres que se iniciam no fígado.
  • Angiossarcoma e Hemangiossarcoma - São tumores raros que começam nas células que revestem os vasos sanguíneos do fígado.
  • Hepatoblastoma - É um tipo muito raro que se desenvolve em crianças, geralmente com menos de 4 anos.
  • Hepatocarcinoma é o nome dado ao câncer primário do fígado. A doença inicial é potencialmente curável por meio de cirurgia, quando a ressecção completa da lesão pode ser realizada.

O câncer de pâncreas é uma afecção muito difícil de tratar. Os sintomas não aparecem até que o tumor cresce o suficiente para alterar as funções dos órgãos como fígado, estômago, colédoco.

No entanto muitas vezes se apresentam sintomas vadios como desconforto gástrico, associados a perda de apetite e de peso, fraqueza, diarréia e tontura que são ignorados por não serem considerados importantes. A ressecção cirúrgica é atualmente a única possibilidade de cura que existe. A radioterapia e a quimioterapia são alternativas para os que não podem ser operados, mas não são igualmente efetivas. O câncer do pâncreas apresenta índice de mortalidade elevado. Estes índices ocorrem devido a problemas como: dificuldade no diagnóstico, agressividade da doença e falta de tratamento realmente eficaz.

CÂNCER DE FÍGADO

        Carcinoma hepatocelular é um câncer primário do fígado, e surge como os demais tipos de câncer, através da mutação genética. Esse tipo de mutação pode ocorrer por causas genéticas, por conta do indivíduo ser portador do vírus da hepatite ou por causas externas.

        O carcinoma hepatocelular possui uma característica de câncer mais agressivo, o que faz com que tenha um alto índice de óbito. Outro fator se da pelo seu descobrimento na fase sintomática. Os tratamentos são muito limitados, e também pouco eficazes.

Esse tipo de câncer é o tumor de fígado mais frequente, além de ser um dos tumores malignos mais frequentes no mundo.

Há também outros tipos de tumores, como colangiocarcinoma, que se originam nos colangiócitos. Há também os tumores mais incomuns que são o angiossarcoma primário hepático, o hemangioendotelioma epitelioide hepático, hemangiopericitoma ou o linfoma hepático primário.

Todos os anos, mais de meio milhão de pessoas são diagnosticadas como CHC no mundo, fazendo com que se torne o quinto tipo mais comum de câncer nos homens, e sétimo nas mulheres.

EPIDEMIOLOGIA

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) o câncer de fígado não consta no Brasil entre os dez mais incidentes, segundo dados obtidos dos Registros de Base Populacional existentes. Portanto, não existem dados sobre a incidência real da doença no país.

O câncer de fígado é mais comum em países da África e do Sudeste Asiático. O câncer de fígado é também a principal causa de mortes por câncer em todo o mundo, sendo responsável por mais de 600.000 mortes a cada ano.

SINAIS E SINTOMAS

Geralmente, nos estágios iniciais da doença, o câncer de fígado não apresenta sinais e sintomas. Porém, alguns sinais e sintomas do câncer de fígado podem incluir:

Perda de peso, falta de apetite, sensação de plenitude na parte superior do abdome após uma refeição leve, náuseas, vômitos, febre, fígado aumentado, baço aumentado, dor abdominal, inchaço ou acúmulo de líquido no abdome, coceira, icterícia, veias da barriga dilatadas e visíveis através da pele, e agravamento da hepatite crônica ou cirrose.

É importante saber que estes sintomas também estão relacionados a outras doenças, não sendo exclusivos do câncer de fígado. Entretanto, existindo qualquer um desses sintomas, um médico deverá ser consultado.

DIAGNÓSTICO

Os exames de imagem ajudam a localizar a lesão e são extremamente úteis para determinar a extensão da doença.

  • Ultrassom - Produz imagens em tempo real de órgãos, tecidos e fluxo sanguíneo do corpo.
  • Tomografia Computadorizada - Similar ao raios X, é realizado em duas etapas: sem e com contraste.
  • Ressonância Magnética - Determinar o tamanho e a localização do tumor, bem como a presença de metástases.
  • Angiografia - Utiliza raios X para visualizar os vasos sanguíneos.
  • Cintilografia - Avalia funcionalmente os órgãos e não apenas sua morfologia.
  • Biopsia -  A biópsia é a única maneira de fazer o diagnóstico definitivo do câncer de fígado. Consiste na remoção de uma pequena quantidade de tecido para exame ao microscópio.

TRATAMENTO

  • Cirurgia - A cirurgia, seja a remoção do tumor ou o transplante do fígado, tem como objetivo a cura da doença
  • Hepatectomia Parcial - É a cirurgia para remoção de parte do fígado. Ela só é realizada se o paciente estiver num bom estado de saúde geral e todo o tumor possa ser removido, de modo que reste uma parte saudável do fígado.
  • Transplante de Fígado – Atualmente, os transplantes de fígado são indicados para tumores pequenos, sem invasão para os vasos sanguíneos. Na maioria dos casos, o transplante é realizado quando o tumor não pode ser totalmente removido, quer devido à localização ou porque o fígado se encontra muito comprometido.
  • Embolização - A embolização é a injeção de substâncias para bloquear ou diminuir o fluxo de sangue para as células cancerígenas no fígado. É uma opção para pacientes cujos tumores não podem ser removidos cirurgicamente.
  • Radioterapia - A radioterapia externa utiliza raios X de alta energia para destruir as células cancerígenas. Também pode destruir as células cancerígenas remanescentes da cirurgia.
  • Quimioterapia - A quimioterapia utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais. Por ser um tratamento sistêmico, a quimioterapia atinge não somente as células cancerígenas, como também as células sadias do organismo. Infelizmente, o câncer de fígado resiste à maioria das drogas quimioterápicas.

Os medicamentos mais eficazes na diminuição dos tumores de fígado são doxorubicina, fluorouracilo e cisplatina. Mas mesmo essas drogas reduzem apenas uma pequena porcentagem dos tumores, e as respostas muitas vezes são apenas a curto prazo.

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