O CASO ASIÁTICO – APEC E ASEAN
Por: fersouzamacabelo • 27/8/2019 • Trabalho acadêmico • 1.363 Palavras (6 Páginas) • 254 Visualizações
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GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
FERNANDA DE SOUZA MACABELO
R.A. 8026483
Compreender os conceitos de Genética apresentados até o momento.
Compreender como os telômeros estão relacionados ao envelhecimento celular.
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São Francisco do Guaporé-Ro[pic 3]
2019
Segundo a Revista Interdisciplinar Ciências e Saúde V.4, N.2-Edição 2017 primeiramente tem como destaque uma das caraterísticas mais importantes de todos os organismos vivos é a sua capacidade de reprodução, através da qual transmitem à descendência as suas próprias caraterísticas. O conjunto de caraterísticas transmitidas pelos progenitores aos seus descendentes constitui a sua herança genética. E na medida em que nossas células se dividem para se multiplicar e para regenerar os tecidos e órgãos do nosso corpo, a longitude dos telômeros vai se reduzindo e, por isso, com o passar do tempo, eles vão ficando mais curtos. Quando finalmente os telômeros ficam tão pequenos que já não são mais capazes de proteger o DNA, as células param de se reproduzir: alcançam um estado de "velhice", como será explicado mais detalhadamente a seguir.
A estrutura dos telômeros são constituídos de longas séries de sequências curtas e repetidas. Eles são estruturas nucleoprotéicas de comprimento variável, geralmente formados por heterocromatina, e constituídas por longas extensões de repetições hexaméricas 5’-TTAGGG-3’ de cadeia dupla e por um complexo proteico específico designado por shelterin.. Nos telômeros humanos, o seu comprimento pode variar entre 9 e 15 Kb. Essa formação das estruturas acaba vedando o acesso de proteínas às extremidades dos telômeros, impedindo a fusão de extremidades teloméricas e protegendo, desta forma, os cromossomas. Em seguida ocorre o encurtamento progressivo do cromossomo ao longo das divisões de uma linhagem celular, com conseguinte perda de capacidade replicativa e aumento do envelhecimento. Com a eliminação do último primer na ponta do telômero, a DNA polimerase ß não pode sintetizar o segmento de DNA que o substitui porque carece de uma extremidade 3' a partir da qual esse segmento possa crescer, levando à descontinuidade dos telômeros. Portanto, nas divisões celulares subsequentes, com cada retirada do primer, perde-se um segmento da DNA, o que provoca o encurtamento progressivo do telômero.
Devido a uma ezima que foi descoberta no início da década de 1970 e promove a elongação a partir da extremidade 3’ do cromossoma, enquanto que a sequência da cadeia complementar é completada por ação da DNA polimerase. Portanto, na maioria dos organismos, a telomerase leva a adição de repetições de DNA telomérico, o que proporciona uma molécula molde para a produção dessa sequência de DNA telomérico em falta. Quanto a sua estrutura, encontra-se que a telomerase é um complexo ribonucleoproteicoconhecido por RNA telomerase (TER, Telomerase RNA). Seu centro inclui a subunidade catalítica, com atividade de transcriptase reserva (TERT, Telomerase reverse transcriptase), e RNA (TR – Telomerase RNA, TER-Telomerase RNA ou TERC – Telomerase RNA component), que representa a sequência molde para a elongação do DNA telomérico. A telomerase estabelece bases moleculares para um potencial proliferativo ilimitado, e consiste de dois componentes essenciais: o componente
funcional do RNA (nos seres humanos chamado ( hTERC), que serve como um molde para a síntese telomérica do DNA, e a proteína catalítica (hTERT) com atividade de transcriptase reversa. essa enzima age de forma inversa ao comprimento do telômero. Logo, telômeros curtos estão abertos à atividade da telomerase, o que pode ser observado na maioria das células humanas, nas quais a atividade da telomerase segue níveis limitados de replicação, permitindo o alongamento telomérico somente em células com telômeros relativamente curtos. Portanto, os telômeros podem comutar entre um estado aberto à atividade replicativa da telomerase, que estabelece o alongamento destes, e um estado fechado, que não permite a soma de repetições teloméricas associadas à enzima telomerase. O envelhecimento celular a incapacidade de divisão somática acompanhada por perda de função, o encurtamento dos telômeros é uma das teorias determinísticas do envelhecimento mais aceitas e difundidas na comunidade científica. Sabendo que existência de um tempo de vida finito nas células eucariotas normais pode depender dos telômeros. Essas estruturas compreendem sequencias de nucleótidos que protegem as extremidades dos cromossomos da sua degeneração e da sua fusão com outro cromossomo, prevenindo a instabilidade genômica. A cada duplicação celular a célula pode perder entre 50 e 201 pares de bases de DNA telomérico uma vez que a maioria das células somáticas normais não sintetiza a telomerase. Aferindo-se que o comprimento telomérico está relacionado tanto à maturação como também ao envelhecimento celular, pois, superados alguns limites de encurtamento dos telômeros, ocorre a morte celular, e células senescentes apresentam telômeros que não se recuperam com a mesma velocidade com que o fazem as células jovens. Portanto, o rápido encurtamento dos telômeros seria devido a uma redução progressiva da síntese de telomerase à medida que a idade avança.
Observa-se que o nível celular, da distinção entre populações jovens e senis encontra-se na razão entre células em divisão e células em senescência. Em várias células do organismo, como as renais, hepáticas e endoteliais há uma relação entre a idade do organismo e o comprimento telomérico, havendo uma tendência para que as espécies com maior expectativa média de vida apresentem uma menor redução telomérica, a cada divisão celular. Entretanto, existem células que envelhecem sem que o comprimento dos seus telômeros diminua (como as células nervosas e as células do tecido muscular cardíaco), uma vez que são tecidos que não sofrem mitose. Existem evidências que a reintrodução da telomerase pode atrasar ou prevenir o envelhecimento. Como prova disso, alguns estudos experimentais indicam que a reintrodução da telomerase faz a reparação de telômeros muito curtos. Deste modo, aponta-se que a telomerase é capaz de reconhecer telômeros reduzidos e de os reconstituir, prevenindo fusões cromossômicas e fenótipos envelhecidos. Coloca-se por isso a possibilidade da reintrodução da telomerase ser útil também no combate a síndromes de envelhecimento e patologias associadas a este.
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