O Diagnósticos HIV
Por: Diana Rodrigues • 6/5/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 629 Palavras (3 Páginas) • 201 Visualizações
Os diagnósticos laboratoriais para HIV começaram a ser usados no Brasil a partir de 1986 pelos ensaios imunoenzimático. Com o passar dos anos e a evolução tecnológica, esses estudos foram sendo aprimorados e assim surgindo as novas gerações do imunoensaio. Essas técnicas visavam detectar anticorpos contra o vírus, e não o próprio antígeno. Porém, com a variedade de testes, foi também elaborado uma técnica que identificasse o próprio antígeno, o teste direto.
O teste direto para detecção do HIV, consiste em uma técnica para se encontrar o próprio antígeno do vírus do HIV, em que é necessário o cultivo in vitro do vírus e de células mononucleares. Seu resultado é lido como positivo quando se encontra, além de atividades características do vírus, o antígeno p24, que é uma proteína presente nas propriedades virais do HIV.
Porém, além de ser um método de alto custo, precisa-se de profissionais treinados e de condições laboratoriais especializadas, o que classifica a técnica mais apropriada para a pesquisa clínica. Por conta destes fatores, outros métodos têm sido desenvolvidos para o diagnostico da doença, e estes consistem em identificar as respostas de anticorpos contra o HIV.
As técnicas mais utilizadas para a detecção de anticorpos anti-HIV são o teste imunoenzimático (ELIZA), quimiluminescência, radioimunoprecipitação, imunofluorescência indireta (IF) e Western-Blot (WB).
Normalmente, para se fazer o diagnóstico, costuma-se seguir algumas etapas.
À principio faz-se a triagem sorológica, nesta etapa o laboratório deve adotar a realização de um imunoensaio, não sendo o de teste rápido, e que consiga detectar anticorpos anti-HIV-1 e anti-HIV-2.
- Caso a amostra dê resultado não-reagente, será definida como amostra negativa para HIV
- Se ela der reagente ou inconclusiva, devera ser submetida a um segundo imunoensaio ou diretamente para a confirmação sorológica, que é o caso do teste de Western-Blot.
O teste de imunofluorescência se encaixa na fase do segundo teste imunoenzimático.
É aconselhado que haja a coleta de outra amostra 30 dias após o resultado da primeira, para repetir os testes e confirmar o resultado.
Papel do enfermeiro
A enfermagem vem ganhando espaço e atenção no mundo exponencialmente ao longo dos anos, no início essa profissão era vista apenas como uma ajuda aos cuidados médicos, porém com o passar do tempo percebeu-se que o cuidado da enfermagem é tão importante quanto qualquer procedimento. O bem-estar mental do paciente é de extrema relevância no decorrer de qualquer tratamento, e o enfermeiro é um dos principais responsáveis por este conforto.
Quando se trata do HIV/AIDS entra em pauta múltiplas questões delicadas, que vão de um medo por uma doença oportunista até o receio pela perda da vida, além de questões sociais. Um paciente em tratamento desta doença está sempre em contato com as instituições de saúde e seus profissionais, logo, é papel destes profissionais facilitar e ajudar ao máximo para melhorar a qualidade de vida do paciente.
Um estudo feito em um Serviço Ambulatorial Especializado em HIV/AIDS em Fortaleza, mostrou alguns tópicos de suma importância sobre os cuidados de enfermagem. Foi discutido que a escuta é o principal método a ser usado pelos profissionais para conseguir a confiança e intimidade dos pacientes. A psicologia é de extrema importância nesse quesito, saber interpretar e responder as queixas e pensamentos do paciente é essencial.
Além disso, outra questão relevante é a informação. Os pacientes do estudo relataram que quanto mais instruídos eles estavam, mais interesse e disposição eles tinham para continuar e se esforçarem no tratamento. E passar essa informação é um dos principais papéis do profissional de enfermagem.
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