O MAL DE ALZHEIMER
Por: Talita Ramos • 23/4/2016 • Seminário • 2.921 Palavras (12 Páginas) • 805 Visualizações
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ALZHEIMER
INTRODUÇÃO
Alois Alzheimer descreveu o primeiro caso do Alzheimer em 1907;
É considerada uma doença neurodegenerativa progressiva nos aspectos etiológicos, clínico e neuropatológico;
Faz parte de um grupo importante de doenças comuns aos idosos;
É considerada como a forma mais comum de demência e um problema da saúde pública.
(FREITAS, 2002)
REVISÃO ANATÔMICA
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ANATOMIA DO ALZHEIMER
Relevância cerebral para a DA:
Sistema límbico que engloba o hipocampo, córtex entorrinal, amídala, lobo temporal, lobo parietal e algumas áreas corticais e subcorticais .
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CONCEITO
É uma degeneração sequencial das funções intelectuais e sobretudo da memória;
A perda da memória é um sintoma fundamental para o diagnóstico da doença;
A progressão da doença é diferente para cada pessoa;
é uma doença auto-limitante para o desempenho das atividades cotidianas.
(QUINTILIANO, 2003)
COMO RECONHECER A DA
NÃO É ALZHEIMER
Envelhecimento normal;
Endurecimento da artérias;
Retardamento ou preguiça mental;
Deficiência vitamínica
Consequência direta de estresse, sofrimento, abandono ou problemas familiares;
Falta de oxigênio no cérebro;
Prevenível ou curável.
O QUE É ALZHEIMER
Uma doença que causa perda da memória, confusão e diminuição da capacidade de julgamento;
Um tipo de síndrome ou demência cerebral;
uma doença terminal que encurta o tempo de vida estimado;
Uma deficiência dos neurotransmissores que enviam mensagens entre as células cerebrais;
Um diagnóstico de exclusão.
DIFERENÇA ENTRE O ESQUECIMENTO DE UM DOENTE COM ALZHEIMER E UM IDOSO NORMAL
Idoso com Alzheimer:
Esquece toda a experiência;
Raramente lembra de nomes ou objetos;
Não consegue seguir instruções escritas ou faladas;
Perde a habilidade em usar notas, anotações ou pistas;
Perde a capacidade de cuidados consigo.
Idoso normal:
Esquece partes de uma experiência;
Consegue lembrar de nomes e objetos;
Segue instruções escritas ou faladas;
Consegue usar com habilidade notas, anotações e pistas;
Capaz de cuidados consigo.
(GWYNTER,1985)
CORTE TRANSVERSAL NO CÉREBRO
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FISIOPATOLOGIA
Substrato neuropatológico é a presença de placas amilóides extracelulares e emaranhados neurofibrilares;
Perda sinápticas, degeneração neuronal, infiltrado inflamatório e angiopatia amilóide;
As placas senis são agregados insolúveis da proteína β-amilóide que estão localizadas no sistema límbico.
(PAPALÉO NETTO,2002)
β-amilóide
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NOVELOS NEUROFIBRILARES
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PLACAS NEURÍTICAS
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SINAPSE NEURONAL
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EPIDEMIOLOGIA
É a principal causa de demência irreversível;
Idade avançada é o fator de risco mais relevante;
Os números de casos no Brasil são desconhecidos;
estima-se que existam de 500 mil a um milhão de portadores da doença no país;
Afeta mais mulheres que homens devido a maior sobrevivência delas.
(QUINTILIANO, 2003)
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FATORES DE RISCO PARA ALZHEIMER
Idade avançada;
História familiar positiva;
Sexo feminino;
Síndrome de Down;
Presença do alelo ε4 da apoliproteína E (ApoE).
(QUINTILIANO, 2003)
SINTOMAS CARACTERÍSTICOS
Perda da memória, afetando a capacidade profissional;
Dificuldade para realizar as tarefas domésticas;
Problemas de linguagem;
Desorientação no tempo e no espaço;
Lucidez deficiente;
Mudanças de humor, comportamento e personalidade;
Perda da iniciativa.
(QUINTILIANO, 2003)
FASES CLÍNICAS
Inicial se caracteriza pela perda da memória recente, incapacidade para aprender e reter novas informações, mudanças no humor e alterações da personalidade;
Intermediária se caracteriza pela auto-limitação, o doente não pode mais viver sozinho;
Avançada se caracteriza pela perda da capacidade de realização de atividades básicas da vida diária.
(QUINTILIANO, 2003)
DIAGNÓSTICO
É considerado um diagnóstico clínico de exclusão;
Investigação propedêutica para ajudar a esclarecer o diagnóstico;
Deve ser feito uma anamnese pormenorizada;
Investigação das habilidades de desenvolver as atividades diárias e instrumentais;
Exame físico e neurológico;
Avaliação dos estados mental, funcional e psicossocial.
(FREITAS, 2002)
TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO:
Inibidores de colinesterase;
Antidepressivos;
Ansiolíticos;
Antipsicóticos;
NÃO-FARMACOLÓGICO:
Educação e aconselhamento familiar;
Adaptação do lar;
Planejamento da atividades.
(QUINTILIANO, 2003)
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Tratá-lo com respeito e carinho;
Ajudá-lo a preservar sua autonomia;
Adaptar o ambiente a suas necessidades e limitações;
Ser observador e aprender a se comunicar com o doente;
Incentive atividades físicas, mentais e intelectuais;
Recorde regras básicas de alimentação e higiene;
Verifique regularmente as próteses dentárias;
Deixe o doente comer em seu próprio ritmo, sem apressá-lo;
Use talheres adequados de fácil manuseio;
Incentive a realização de atividades básicas diárias.
(QUINTILIANO, 2003)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GWYNTER, LP. Cuidados com portadores de Alzheimer: Manual para cuidadores e casas especializadas. p. 36,38. 1985.
PAPALÉO NETTO, M. Gerontologia: a velhice e o envelhecimento em visão globalizada. p. 329-342. 2002.
QUINTILIANO, F; GOMES, S. Larouse da terceira idade.
p. 105-118. 2003.
www.googleimagens.com.br. Acesso em março 2011.
FREITAS, EV; et al. Tratado de geriatria e gerontologia.
p. 133-147. 2002.
www.alzheimermed.com.br. Acesso em março 2011.
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