O Papel Do Enfermeiro Na Prevenção De Detecção Do Câncer Infanto-Juvenil: Revisão De Literatura

O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO  DE DETECÇÃO DO CÂNCER INFANTO-JUVENIL: REVISÃO DE LITERATURA 

Ana Karla Santos Moura ¹

Milena Claudia Da Silva ² 

Ivone Lara Leite Trajano ²

Maria Jessica Soares Lustosa Dantas  ² 

Marianna Leite Barroso ³ 

Faculdade São Francisco da Paraíba (FASP), Cajazeiras, Paraíba, Brasil.

Eixo Temático: Eixo 4 Prevenção, Rastreamento e Diagnóstico do Câncer Infanto-juvenil

Modalidade: Resumo Simples 

E-mail do  1° autor: [e-mail] 

INTRODUÇÃO: A Detecção precoce do câncer infanto-juvenil é de exuberante importância na atenção primária à saúde, desde que o enfermeiro da unidade inicie uma puericultura de qualidade para avaliar qualquer anormalidade do grupo alvo. Para que essa detecção e o controle do câncer ocorra de forma efetiva o enfermeiro tem algumas ferramentas para trabalhar como: solicitação de exames e certificação da realização dos mesmos, trabalho com equipe multiprofissional qualificada, acompanhamento do paciente e articulação de um tratamento de qualidade. OBJETIVO: Observar e identificar através da leitura científica o papel do enfermeiro na promoção de ações voltadas à detecção e prevenção do câncer infanto-juvenil. METODOLOGIA: trata-se de um estudo bibliográfico, descritivo do tipo revisão integrativa realizada através das bases de dados: Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de dados em Enfermagem (BDENF), através dos seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): ‘’Assistência Integral à Saúde’’; ‘’Enfermagem Pediátrica’’; ‘'Oncologia’’ e‘’ Prevenção de Doenças’’. A busca ocorreu no mês de setembro de 2021. Adotaram-se como critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra, dos últimos 5 anos, nos idiomas português e inglês. Após adotar os critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 5 estudos para compor a revisão. RESULTADOS: A escassez de informações nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) sobre o câncer infanto-juvenil colabora para o diagnóstico tardio dos pacientes acometidos. Notou-se inúmeras barreiras, como falta de preparo e treinamento dos profissionais e falha na comunicação entre esses e pais ou responsáveis pelo paciente, que dificultam o acesso aos serviços de saúde e diagnóstico precoce da neoplasia maligna. Dessa forma, fica evidente a necessidade de uma melhor capacitação dos profissionais e implementação de estratégias que visem identificar precocemente o câncer infanto-juvenil para que seja iniciado o tratamento ainda na fase inicial da doença, uma vez que a Atenção Primaria à Saúde (APS) deve funcionar como porta de entrada e promovendo atenção integral a população. CONCLUSÃO: Portanto, fica explícito, que as dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde quanto ao diagnóstico precoce consistem em um problema de saúde pública, principalmente pelas inúmeras barreiras vivencias por esses paciente e pelo fato da sintomatologia da doença, nesse público,ser bastante inespecífica e semelhante aos sintomas de outras doenças comuns nessa faixa-etária. Deste modo, faz-se indispensável ações que envolvam a completude na assistência do cuidado, desenvolvendo estratégias eficientes de comunicação, investimento em sistemas de informações que estabeleçam relação de ajuda aos pacientes e apoio aos familiares, sendo, essas ações, a base para a promoção de um cuidado integral e humanizado.

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