O TRANSTORNO DE ANSIEDADE
Por: Susi Machado • 8/5/2018 • Bibliografia • 7.488 Palavras (30 Páginas) • 492 Visualizações
COLÉGIO TABLEAU
Técnico em Enfermagem
Turma N5 – Módulo II
Lídia Carla dos Santos
Susilene dos Santos Machado
Jenilson Fernando
TRANSTORNO DE ANSIEDADE
São José dos Campos – SP
2016
COLÉGIO TABLEAU
Técnico em Enfermagem
Turma N5 – Módulo II
Lídia Carla dos Santos
Susilene dos Santos Machado
Jenilson Fernando
TRANSTORNO DE ANSIEDADE
Projeto apresentado do Programa de Técnico em Enfermagem do Colégio Tableau, como complementação da disciplina para obtenção do título de Técnico em Enfermagem.
Orientadora: Profa Carolina Fernandes Felgueiras Leonardo
São José dos Campos – SP
2016
Agradecimentos
Agradecemos a esta conceituada instituição Colégio Tableau, a sua coordenação e todos os docentes que prontamente disponibilizaram-se dos seus conhecimentos para nossa formação.
A nossa orientadora Carolina, mesmo no pouco tempo que lhe coube, nos orientou e incentivou no desenvolvimento e conclusão do nosso trabalho.
Aos nossos familiares por todo incentivo, amor incondicional e compreensão dado ao longo do curso.
E principalmente á Deus por nos conceder saúde e força para superarmos as dificuldades.
Resumo
No Brasil, a promulgação da Lei n 10.216/2001 pode ser considerada um marco. A Lei, que trata da proteção e dos direitos das pessoas portadores de transtorno mentais.
Mudanças na área da Psiquiatria aconteceram nos anos 60, mudanças expressivas ás formas de tratamentos oferecidas. Já nos anos 90, passou-se dar ênfase a participação de usuários e seus familiares nas decisões e na criação de novo dispositivos da Saúde Mental, de forma a evitar a exclusão representada pela internação. Foi redirecionado um novo modelo assistencial e define os tipos de internação psiquiátrica, cria um novo paradigma em tratamentos psiquiátricos no país.
Nos tempos antigos, problemas como este, em especial quanto a conduta se apresentava agressiva, era entendido como maus espíritos, almas perdidas, deuses, magos, demônios . Eram tratados com praticas mágicas e religiosas, pois entendia-se tratar de forcas exteriores ao homem.
Na Grécia do século V a.C, Hipócrates, rejeitou as explicações que apontavam os deuses como causadores dessas perturbações e estabeleceu uma classificação que incluía a mania, a melancolia, histeria e a psicose pós- parto entre outras. O filósofo Empédocles tratou das emoções, afirmando que amor e odeio tinham grande importância =na determinação do comportamento humano.
No estudo da anatomia e a fisiologia do sistema nervoso, Galeno do século II d.C romano, concluiu que este era a sede da alma, criou a teoria da alma racional, que Ra dividida em uma parte externa ( os cinco sentido) e outra interna ( a imaginação, a percepção, a capacidade de Julgamento)
Pessoas que apresentavam comportamentos que fugiam ao esperado estavam possuídas pelos demônios, era o que predominava na Idade Média ou Idade das Trevas, eram usadas praticas de exorcismo.
Por solicitação de um monge, na Espanha em 1410, O primeiro hospital psiquiátrico do mundo ocidental foi criado, acredita se que foi pela iniciativa católica e foi recebida a benção apostólica do papa Benedito XIII. A inspiração veio das instituições semelhantes da Espanha muçulmana, que de maneira geral, a civilização muçulmana que recebiam os “desviantes sociais “ . A maior influência absoluta da psiquiátrica francesa foi de Pinel.
Na Europa no século XVIII, foram criadas casas de internação com a finalidade de nelas com finar vários tipos de “desviantes” loucos, mendigos, libertinos, doentes, pobres e religiosos infratores. Eram instituições religiosas e leigas, que ofereciam abrigo, visando apenas tira-los da sociedade, sem a importação da figura médica. Eram abrigos que pregavam pessoas despreparadas e mal remuneradas, elas faziam os serviços domésticos, e a ordens viam de irmãs de caridade. Essas casas despertavam muito medo, por falta de conhecimento a população se preocupava com o contágio físico e moral, a fim de se contaminarem.
No século seguinte começaram a aparecer casas de internação especificas para loucos que apresentava condutas caracterizadas por “insensatez”, colocavam em risco os demais desviantes. A exclusão dos loucos era o único objetivo da criação dessas casas, a preocupação era somente com a sociedade. Eles eram isolados em celas ou masmorras, chegavam a ser acorrentados, expostos ao frio e sem alimentos, pois achavam que eles haviam perdido sua condição humana de se viver.
Na cidade de Florença, foi criado o hospital Bonifácio, e seu regulamento, publicado em 1789, dizia que Ra um dever e uma obrigação respeitar como pessoa o individuo com problemas mentais. Esse regulamento proibia qualquer brutalidade em relação aos internos mentais ao mínimo os meios de contenção e preconiza medidas higiênicas a serem aplicadas por atendentes, sob orientações dos médicos. Isso se deu por influência do médico Vicenzo Chiarugi, que em 1973-1794, propúnhamos métodos próximos ao tratamento moral, mais tarde descrito por Phileppe Pinel.
As reformas políticas e sociais que ocorreram na Europa, especialmente na França, no final do século XVIII, inspiraram Philippe Pinel ( 1745-1826), que aderira aos ideias da Revolução Francesa, a ocupar dos loucos. Nessa época, as casas de internação ou hospitais gerais, já tinham a perspectiva de tratamento e contavam com médicos.
Pinel foi fundamental na mudança do estatuto do louco e autor, para ele a alienação não aniquilava o individuo inteiramente, ou seja, sempre restava ao louco uma parte de razão, onde se surgiu a ideia de que a loucura seria uma doença, passível de tratamento e cura.
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