UMA TERAPIA COMPORTAMENTAL BASEADA EM ACEITAÇÃO PARA O TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
Por: Karem Evangelista • 19/6/2018 • Resenha • 1.039 Palavras (5 Páginas) • 610 Visualizações
CAPÍTULO 5: UMA TERAPIA COMPORTAMENTAL BASEADA EM ACEITAÇÃO PARA O TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
O presente texto mostra um estudo sobre o método Terapia Comportamental Baseada em Ansiedade (TCBA) que é um modelo comportamental de Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) baseado em aceitação, no decorrer do texto é descrito sobre a aplicação do modelo e seus respectivos resultados.
Sobre aplicação do TCBA, os pacientes relatam que queriam um foco mais individualizado para ajudá-los a esclarecer seus valores (isto é, destacando o que é importante para eles) aplicando o tratamento a seus contextos específicos. Como resultado, todos os ensaios posteriores usaram terapia individual. Dessa maneira os pacientes reconheceram a flexibilidade de seus terapeutas como um fator importante para que fosse levado em consideração o tratamento e para que ele se ajustasse a suas circunstâncias.
Estudos que são apresentados no texto demonstram que houve poucos critérios de exclusão, com o objetivo de maximizar a generalização das conclusões. De modo frequente os pacientes apresentam diagnósticos comórbidos, mais comumente transtorno depressivo maior, transtorno de ansiedade social e outros transtornos de ansiedade.
Alguns transtornos foram descartados nos ensaios clínicos randomizados, pelo fato de que eles precisam de tratamentos específicos, como a dependência de substâncias, transtorno bipolar, esquizofrenia e transtornos do espectro autista. Com isso, não se pôde definir o impacto da TCBA sobre essas apresentações comórbidas.
O tratamento farmacológico associado e uma questão que o autor destaca que embora a medicação seja o modo mais comum de tratamento do TAG e seja muitas vezes considerada como uma primeira opção de tratamento os indícios desse impacto clínico mostram que ao longo do tempo a farmacoterapia são limitadas. A importância dessa mudança dos sintomas de TAG associados com o tratamento farmacológico vai de moderada a baixa. Além disso, as intervenções farmacológicas podem produzir efeitos colaterais adversos.
O autor cita alguns panoramas dos elementos dos tratamentos, sendo a entrevista estruturada; a respeito da evitação de experiências, o autor expõe como é importante o terapeuta questionar aos seus pacientes o que eles fazem para conduzir seu desconforto ou sua ansiedade, tentando encontrar nas respostas, as estratégias de evitação. As iniciativas automáticas ou rígidas dos pacientes têm mais probabilidade de levar a aumentos paradoxais do desconforto e dos sintomas. Os terapeutas precisam diferenciar entre esforços para modular ou regular o desconforto emocional e esforços rígidos para evitá-lo; muitas vezes, a diferença fica clara no que acontece depois que a estratégia é usada. O autor conta ainda que os terapeutas também devem observar como os pacientes estão funcionando em suas vidas cotidianas e as formas como a ansiedade e a preocupação estão interferindo.
No tocante ao contexto histórico do paciente, o autor relata como é relevante que os terapeutas também avaliem o contexto que o paciente está inserido. Os terapeutas precisam aprender como o paciente (e também como seus amigos e sua família) interpretam sua ansiedade, além do histórico de seus sintomas e outros problemas que o paciente apresente. Os terapeutas também devem investigar a cultura do paciente, bem como as suas fontes específicas de enfrentamento e resistência, mostrando como o paciente enfrenta os seus estressores contextuais. Dessa maneira ajudando o paciente a estabelecer uma sintonia e validando sua experiência, além de fortalecer a aliança terapêutica. Com essa informação auxilia o terapeuta a garantir uma terapia que desenvolva uma forma sensível e leve tendo em conta os aspectos culturais.
No autor se preocupou ainda em citar a importância da relação terapêutica e da psicoeducação para o tratamento com pessoa que tenham TAG, mencionou ainda sobre o uso do Mindfulness. Onde o praticar regularmente pode ser extremamente útil para tentar combater a TAG. Os terapeutas também podem ajudar os pacientes a determinar quanto tempo ainda eles possuem para conduzir sua consciência, uma e outra vez, a algum aspecto de sua experiência, como respiração, sensações físicas ou pensamentos.
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