O TRANSTORNO DE ANSIEDADE NA ABORDAGEM COGNITIVO COMPORTAMENTAL
Por: Natalia Lombardi • 8/11/2018 • Relatório de pesquisa • 4.973 Palavras (20 Páginas) • 449 Visualizações
UNIP – Universidade Paulista
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
Campus Tatuapé
Cristhiane Ayko Taniguti de Farias RA: D44FHG0
Natália Lombardi Velicev RA: D50AEG-0;
TRANSTORNO DE ANSIEDADE NA ABORDAGEM COGNITIVO COMPORTAMENTAL
São Paulo
2017
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
Discentes:
Cristhiane Ayko Taniguti de Farias RA: D44FHG0
Natália Lombardi Velicev RA: D50AEG-0;
Orientador: Professor Daniel Franção Stanchi
TRABALHO PARA A DISCIPLINA
“TEORIA EM SISTEMAS EM PSICOLOGIA”
TRANSTORNO DE ANSIEDADE NA ABORDAGEM COGNITIVO COMPORTAMENTAL
Trabalho apresentado à Universidade Paulista – Instituto de Ciências Humanas, como parte dos pré-requisitos da matéria de Teoria em Sistemas em Psicologia.
Professor: Daniel Franção Stanchi.
Universidade Paulista UNIP – Campus Tatuapé
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................. 4
2. OBJETIVO................................................................................... 5
3. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE: ENFOQUE NAS RESPOSTAS DE EVITAÇÃO/ELIMINAÇÃO E ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS DECORRENTES. .......................................................................... 5
4. ANSIEDADE ENQUANTO FENÔMENO COMPORTAMENTAL. 7
5. O PAPEL DAS EMOÇÕES NA EXPLICAÇÃO DO COMPORTAMENTO..................................................................... 8
6. O QUE É ANSIEDADE?............................................................ 8
7. FUGA E ESQUIVA COMO COMPONENTES ABERTOS DA RESPOSTA ANSIOSA E SUAS INTERAÇÕES COM OUTRAS RESPOSTAS OPERANTES................................................................................ 9
8. EXPLICAÇÕES ADICIONAIS AO PARADIGMA DE SUPRESSÃO CONDICIONADA..........................................................................10
9. CONTROLE DE ESTIMULOS...................................................11
10. CLASSE DE RESPOSTAS DE ORDEM SUPERIOR.............12
11. OPERAÇÕES ESTABELECEDORAS................................... 13
12. UMA PROPOSTA DE ANÁLISE............................................ 14
13. ALGUMAS IMPLICAÇÕES DA ANÁLISE APRESENTADA NO DELINEAMENTO DO TRATAMENTO......................................... 15
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................... 17
1. INTRODUÇÃO
O Termo ansiedade possui características bastante diversas, pacientes relatam vários eventos diferentes, tanto referentes a aspectos internos e externos, algumas situações citadas podem ser de status, situações essas consideradas agradáveis que podem passar para um sentimento de ansiedade, quando, por exemplo, falamos de esperar algo. Todavia existem casos onde o paciente relaciona a ansiedade com situações e consigo mesmo de forma que a queixa se torna clínica, ou seja, a ansiedade presente nos Transtorna de Ansiedade.
Devemos definir os eventos identificados como ansiedade. Na ansiedade o individuo é acometido por uma sensação emocional desagradável acompanhado de desconforto somático, algo interno que o mesmo guarda em relação ao medo. Esta sensação é relacionada a algo que irá acontecer, um evento futuro, e considerado uma ameaça de forma exagerada, desproporcional (Gentil 1997). Os sintomas físicos que o individuo sente podem ser mãos suadas, coração acelerado, frio na barriga e também sentir-se paralisado.
O conceito de ansiedade pode ser definido por três perspectivas de observação: 1- o paciente descreve seu estado interno; 2 – avaliação fisiológica e comportamental; 3 – utilizar técnicas de acordo com as perspectivas escolhidas.
Seus sintomas envolvem excitação biológica, ou aparecimento de sintomas musculares como erupções na pele, taquicardia, sensação de afogamento ou sufocamento, suor excessivo, dores e tremores, perda de habilidade social, dificuldade se concentração, medo exagerado, fuga, expectativa de controle por eventos futuros e relatos verbais de mal estar indefinido etc. (Gentil,1998)
O sujeito tem a sensação de que algo ruim vai acontecer, tem uma visão de futuro carregado de situações negativas que lhe causa aversão e medo exacerbado. Entretanto, pata uma análise científica, a explicação do comportamento por eventos futuros é imprecisa (Skinner, 1953).
Podemos afirmar que a ansiedade é definida clinicamente e tratada pela literatura médica e psicológica como transtorno de ansiedade quando existe um comprometimento ocupacional do sujeito, o que impede que este siga com seus planos pessoais, sociais e profissionais. Quando nota-se que o sofrimento e medo é exagerados e considerados algo significativo para o paciente. Percebe-se também que o paciente tira grande parte do dia organizando mentalmente como evitar e eliminar certas situações.
2. OBJETIVO
Este trabalho tem como objetivo apresentar o Transtorno de Ansiedade sob análise de quadros psiquiátricos e a partir de uma linha teórica do behaviorismo radical de Skinner. Falaremos inicialmente da definição de ansiedade numa visão clínica e a importância dada pela literatura comportamental a situações no qual o individuo esquiva-se e evita eventos e situações, bem como a eliminação de estímulos de ansiedade , a escolhas de técnicas e procedimentos terapêuticos de acordo com outras variáveis ambientais relevantes. Outras relações funcionais respondentes e operantes também fazem parte do comportamento do paciente com o diagnóstico de Transtorno de Ansiedade e estas são analisadas relacionando os sintomas comportamentais de interação entre contingências operantes e respondentes, controle aversivo, controle de estímulos, classes de resposta de ordem superior e operações estabelecedoras tais como privação e estimulação aversiva.
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