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O processo saúde-doença na formação do enfermeiro

Por:   •  23/9/2018  •  Bibliografia  •  649 Palavras (3 Páginas)  •  330 Visualizações

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  • O processo saúde-doença durante a formação acadêmica do Enfermeiro:

Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Enfermagem (2001)

       Instituídas pelo Conselho Nacional de Educação e pela Câmara de Educação Superior em 07/11/2001, as DCN são compostas por 16 artigos onde se estabelece a organização curricular das Instituições de Ensino Superior do país e definem-se os princípios, fundamentos, procedimentos e condições para formação do Enfermeiro, dentre os quais destacam-se dois artigos:

1.  No art. 5, dos objetivos para formação das competências específicas, destacam-se os respectivos itens IX e XXXII : “o profissional deve “reconhecer as relações de trabalho e sua influência na saúde” e que o mesmo deve “Cuidar da própria saúde física e mental, buscando seu bem-estar como cidadão e como enfermeiro”.

    Observa-se que, tais condições para essa formação são muito precárias, pois as percepções do processo saúde – doença após ingresso na faculdade englobam aspectos biopsicossociais ,ou seja, biológicos, psicológicos e sociais , pois precisamos ter em equilíbrio esses três fatores essenciais para uma satisfação pessoal e profissional, o que não se consegue por parte dos graduandos  que, sem um direcionamento a uma assistência multiprofissional, desenvolvem no decorrer de sua trajetória acadêmica, quadros  de  ansiedade e depressão e, muitas das vezes sendo o suicídio a única opção , por isso o papel dos IES como mediadores e facilitadores desses acessos  são importantes e  decisivos  para  a nossa formação em todos os aspectos .

2.  No art.6, onde:” os conteúdos essenciais para o curso de graduação em Enfermagem como: I- ciências biológicas e da saúde, II- ciências humanas e sociais e III- ciências da Enfermagem (fundamentos, assistência, administração e ensino), devem estar relacionados com todo o processo saúde-doença do cidadão ,família e comunidade, integrado a realidade epidemiológica e profissional”.

    Como cidadão ,o  enfermeiro deve estar juntamente inserido nessa relação ,pois durante sua formação e após conclusão do curso, vários fatores contribuem para seu adoecimento quando expostos a essa realidade profissional, tais como falta de insumo ,o que leva a um cuidado  insuficiente,  violência verbal e física, dentre outros.

Referência : portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/ces03.pdf

                    www.scielo.br/pdf/rbem/v39n1-5271-rbem-39-1-0102

 

                             

Currículo UFRJ:

     O currículo pleno de graduação em Enfermagem e Obstetrícia Integral  cumprido pelos alunos de 2006/1 a 9999/9 ,foi criado e reconhecido pelo decreto 16300 de 31/12/1923 e ministrado na  Escola de enfermagem Ana Nery-UFRJ, com duração recomendada de 8 semestres MT ( graduação) e 10 semestres MT ( licenciatura) é composto por disciplinas básicas e profissionais, requisitos suplementares, programas curriculares interdepartamentais de escolha condicionada e de estágios supervisionados em Centros de Saúde, ambulatórios e Unidades Hospitalares distribuídos ao longo dos períodos nos treze programas curriculares. O aluno do curso de graduação em enfermagem pode optar pelo curso de licenciatura, inscrevendo-se nas disciplinas de formação pedagógica oferecida pela Faculdade de Educação/UFRJ.

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