OS PROBLEMAS VESICAIS E INTESTINAIS DO IDOSO
Por: Fielismino • 8/10/2022 • Trabalho acadêmico • 1.144 Palavras (5 Páginas) • 171 Visualizações
ETECS - ESCOLA TÉCNICA COSER SALVADOR
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM
EDILENE GOMES DE OLIVEIRA
PROBLEMAS VESICAIS E INTESTINAIS DO IDOSO
NOVA VENÉCIA –ES
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1. INTRODUÇÃO
A incontinência urinária (IU) é reconhecida pelos cientistas como um problema de saúde pública devido à sua prevalência e suas consequências. No entanto, poucos profissionais médicos têm investigado esse tema, especialmente poucos estudos sobre incontinência urinária realizados por enfermeiros.
Sabe-se que a incontinência urinária afeta negativamente a qualidade de vida dos idosos, promovendo isolamento social e até sentimentos de depressão diante do medo de vazar urina em locais públicos, constrangimento e limitação de atividade, ou seja, autoestima, e é conhecido por produzir interferência nas relações pessoais, e tarefas domésticas. Além disso, é uma das principais causas de institucionalização de idosos.
INCONTINECIA URINARIA E DOENÇAS GASTROINTESTINAIS NO IDOSO
A bexiga em pessoas idosas perde algumas propriedades e muitas vezes se torna hiperativa. Com a idade, a micção noturna também é muito comum em homens e mulheres. A incontinência urinaria caracteriza-se pele perda involuntária, associada a um impacto comprometimento social, pessoal e emocional do indivíduo, além dos custos relacionado com os cuidados e a repercussão psicológica dos cuidadores.
O principal sintoma e o leves de urina com mais frequência, a incontinência não é uma doença, e sim um sintoma que pode ser causado por certos hábitos diários, doenças subjacentes ou problemas físicos.
O tratamento da incontinência urinaria aplica a uma cuidada avaliação relacionado ao problema, que no caso seria instituída terapêutica medicamentosa e/ou intervenção cirúrgica.
Existem em algumas mudanças no trato gastrointestinal que inevitavelmente vai ocorrer com o envelhecimento, e devido a isso, com a avançada idade, algumas doenças gastrointestinais que são ditas benignas no adulto-jovem como a gastrite, a doença do refluxo gastroesofágico, podem ter características particulares no idoso na qual muitas vezes está relacionada a polifarmácia, ou seja, a uso de vários medicamentos e outras comorbidades.
O uso de várias medicações no dia a dia pode impactar muito, no aumento das queixas, como boca seca, constipação, queimação no estômago, e a gastrite que é uma queixa muito comum nos pacientes.
A medida em que envelhecemos, muitas funções corporais se tornam mais lenta, e uma delas e a digestão. Um órgão que costuma ser afetado pelo processo de envelhecimento e o intestino, fazendo com que uma grande maioria das pessoas idosas apresente algum problema intestinal.
Constipação intestinal inclui a diminuição de evacuações considerando usual, a dificuldade para evacuar normalmente e o esforço necessário para evacuação, principais sintomas da prisão de ventre são menos de três evacuações por semana, fezes endurecidas e dificuldades de esvaziamento.
A alimentação tem um papel importante no tratamento, pois a ingestão de fibras diminui a constipação e outras desordem gastrointestinal.
PRINCIPAIS CAUSAS
O estômago sadio não é afetado no envelhecimento, sua função motora é reservada, mas pode acontecer uma diminuição, um retardo no processo esvaziamento gástrico, pode haver uma diminuição de fluxo sanguíneo, e uma redução da produção do bicarbonato que é responsável por alcalinizar o meio do estômago que já é naturalmente um pouco ácido, e essas reduções podem acentuar as queixas gástricas como a queimação no estômago.
A gastrite crônica que mais acomete o idoso geralmente, não necessariamente pode estar relacionada com a presença de uma bactéria famosa H PYLORI, daí a importância de ter uma avaliação médica geriátrica, tanto para rever a relação das queixas, lá da queimação no estômago, da boca seca e se não está relacionada ao excesso de medicações e tanto para avaliar a necessidade de uma investigação mais profunda, através do exame de endoscopia digestiva, o exame vai tanto visualizar presença de lesões na parede do estomacal e coletar material para analises de haver ou não a presença dessa bactéria. Atenção deve ser dada ao fenômeno do envelhecimento como fenômeno isolado, induz alterações anatômicas e funcionais ao invés de causar predispondo a problemas.
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO MANEJO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA NO IDOSO
A qualidade de vida dos idosos tem impactos negativos e favorece o isolamento social, frente ao medo de perder urina em locais públicos, ao constrangimento e às restrições de atividades, além de gerar sentimento de baixa autoestima, interferir nas relações pessoais e nas tarefas domésticas.
Estudos mostram que um plano de cuidado de enfermagem individualizado leva à diminuição da ocorrência e consequências da incontinência urinária entre os idosos. Ocorre que, a atuação do enfermeiro no manejo dessa situação é relativamente nova na história da profissão. Avaliação e tratamento da incontinência urinária especialidade de enfermagem em estomaterapia, incluindo o cuidado de pessoas com estomias, feridas, incontinência anal e urinária, reconhecida por órgãos profissionais e sociedades. Apesar disso, o número de enfermeiros com conhecimento específico desta especialidade e produção científica para o tratamento da incontinência urinária no idoso é feito por enfermeiros.
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