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OS UNIFORMES DE ENFERMAGEM

Por:   •  27/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.984 Palavras (8 Páginas)  •  714 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Os uniformes da enfermeiras passaram por muitas mudanças ao longo dos anos. Desde seu surgimento até os dias atuais, o modelo dos uniformes mudou com base na funcionalidade, profissionalismo, e o papel do enfermeiro.

A Enfermagem, desde a sua criação, tem sido acompanhada por um símbolo que o caracteriza e lhe dá um significado importante em seu desenvolvimento como uma profissão. Hoje, apesar da existência de normas e aos esforços que tem sido feito, eles são comumente vistos modificações e uso indevido do uniforme. Os enfermeiros têm a responsabilidade de melhorar a situação atual e proceder como agentes de mudança. Um enfermeiro ou enfermeira vestida adequadamente inspira confiança e é socialmente respeitada.

Enfermagem tem vindo a desenvolver o conteúdo do seu feito ao longo da história. Assim, a história da enfermagem pode hoje dar razões para este desenvolvimento, que tornou-se irreversível, para se tornar uma profissão sem perder a originalidade de sua essência.

2 O SURGIMENTO

Os uniformes não existiam ao final de 1800, com o reconhecimento da enfermagem como uma carreira profissional. O uniforme de enfermagem surgiu com a abertura da Escola de Formação de Enfermeiras Nightingale, em Londres. Este traje foi desenhado por uma das alunas da instituição e tinha como objetivo distinguir as enfermeiras treinadas, que exerciam a profissão por ofício, e as não treinadas, que exerciam o cuidar por vocação

2.1 UNIFORMES MILITARES

De 1880 até a Primeira Guerra Mundial, o uniforme mudou muito pouco. Não só projetado para a proteção contra doenças, também foi considerada uma expressão da virtude feminina.

Durante a I Guerra Mundial, ficou claro que os estilos anteriores de uniformes não eram muito práticos. A guerra gerava constantemente um grande números de feridos e as enfermeiras necessitavam ser rápidas e eficientes no atendimento.

Entre a 1ª e a 2ª Guerra Mundial, houve uma modificação que conferiu maior praticidade as enfermeiras militares, os aventais volumosos começaram a desaparecer e as sais foram encurtadas para uma melhor mobilidade.

2.2 O VALOR SIMBÓLICO DO VESTUÁRIO E DOS UNIFORMES

A roupa revela atributos e características da pessoa que a está usando, assim como o tempo em que ela está inserida. As roupas têm uma linguagem própria e comunicam sobre o sexo, a idade e a classe social de quem as vestem, podendo ainda dar informações importantes em relação ao trabalho, origem, personalidade, gostos e humor da pessoa naquele momento (LURIE, 1997 p.19).

A moda, ou seja, as mudanças periódicas que ocorrem nos estilos de vestuários estão associadas às variações das tendências políticas, sociais e culturais representando, em certa medida, as formas de pensar dos grupos e dos indivíduos, bem como os costumes de cada época

O uniforme é um tipo específico de vestimenta para determinada categoria de indivíduos e identifica-os como pertencentes a um grupo ou a uma instituição. Caracterizando a figura de quem o está usando, o uniforme funciona como objeto disciplinador, uma vez que padroniza as atitudes e comportamentos de quem o veste, seja ele uniforme militar, religioso, escolar ou, como no caso em estudo, profissional.

2.2 OS UNIFORMES DAS ALUNAS DA ESCOLA ANNA NERY

As alunas de enfermagem, logo ao entrar para a escola, tinham que adotar certas posturas e atitudes que provocavam (e ao mesmo tempo manifestavam) mudanças radicais em sua personalidade. No que se refere ao processo de socialização das alunas, lhes "foram inculcados de forma intencional, rígidos valores morais, pautados pelos princípios da hierarquia e da disciplina, visando operar uma mudança radical no habitus das candidatas à nova profissão."

Interferiam na escolha do modelo dos uniformes, além das variações da moda feminina, algumas considerações práticas como: conforto térmico, liberdade de movimentos para realizar as tarefas de enfermagem, durabilidade, custo financeiros, facilidade de limpeza, e, principalmente, caracterizar a aluna de enfermagem para o reconhecimento de sua imagem em qualquer lugar onde ela estivesse. A apresentação tinha que ser impecável, a fim de que pudesse constituir realmente um sinal exterior de distinção.

Desde o início de sua formação profissional, as alunas eram levado a respeitar o uniforme de enfermeira, considerado motivo de orgulho pessoal e institucional. Ao ministrar aulas de ética de enfermagem

2.3 UNIFORMES DA ENFERMAGEM

A Enfermagem tem uma lista variada de uniformes.

Em 1854, Florence juntamente com uma equipe de 38 enfermeiras voluntárias serviram na Guerra da Criméia. Após a guerra Florence descobriu e defendeu que as condições sanitárias eram muito importantes para a saúde dos pacientes. Ainda não se usavam uniformes eram usados vestidos longos iguais aos de freiras. Assim, os uniformes das enfermeiras foram modelados a partir de um hábito de freira. Eles eram compridos e fechados para evitar que as enfermeiras contraíssem infecções. Embora o trabalho de Florence tenha servido de inspiração para os enfermeiros durante a Guerra Civil Americana, seus ensinamentos sobre saneamento básico não foram convincentes para os seus colegas na época. As enfermeiras continuaram a usa as roupas que “evitavam infecções” e passaram a usar chapéus para identificação da sua função.

Essa é Lillian Wald, uma enfermeira,

assistente social e agente de saúde

pública no final de 1800

O avental usado na EAN era branco, do comprimento do vestido, cintura marcada, peito em decote v e alças cruzadas nas costas. Além da proteção higiênica, o avental protegia a forma da mulher que o usava, sendo largo da cintura para baixo, adquirindo também uma função de moralidade.

2.4 MUDANÇAS DURANTE OS ANOS

Durante os anos não se mudou muito a forma de se vestir das enfermeiras apenas pela adição de uma nova forma de identificação, uma espécie de manguito utilizado no braço com uma cruz vermelha. Em países como a Inglaterra, as enfermeiras não diferenciavam muito a vestimenta, ainda sem usar luvas ou máscaras. Na Finlândia, em 1918, os uniformes se pareciam ainda mais com hábitos com a adição da cabeça inteiramente

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