Observação em Enfermagem
Por: hellencristiny15 • 5/4/2016 • Abstract • 2.035 Palavras (9 Páginas) • 1.820 Visualizações
Observação em Enfermagem:
- Introdução:
- Instrumento de extrema importância para o processo de Enfermagem. Através da observação são notados os fatos e dados para seguir-se com os procedimentos adequados;
- Cunho científico: Com Florence Nightingale, a partir de 1859;
-Utiliza os sentidos e as percepções do indivíduo e seu estado emocional, habilidades e fatores exteriores e interiores que interferem no fato;
- Está mais suscetível ao erro.
[pic 1]
“A lição prática mais importante que pode se dada a enfermeiras é ensinar-lhes o que observar, como observar, os sinais, os sintomas que indicam melhora do estado do doente, os que indicam o contrário, quis são os de importância, os de nenhuma importância, quais as evidências de negligência e que tipo de negligência.”
Nightingale
- Tipos de observação:
- A depender do fenômeno observado, será conveniente utilizarmos um certo tipo de observação;
- Observe os diversos tipos de observação na tabela:
Classificação dos tipos de observação
Meios utilizados Sistemática Assistemática Participação do observador Participante Não participante Número de observadores Individual Em equipe Lugar onde se realiza Vida real Laboratório |
- Quanto aos meios utilizados:
- Observação Assistemática (ou não estruturada):
- Não utiliza roteiro, é espontâneo;
- O sucesso dessa observação vai depender da percepção do mesmo;
- Pode possuir mais dados, mas pode haver dificuldades na hora de organizá-los.
- Observação Sistemática (planejada ou estruturada):
- O roteiro já é preestabelecido;
- Dados específicos;
- Exemplo: anamnese, exame físico do paciente.
- Quanto a participação do Observador:
- Observação Não participante:
- O observador não participa do fenômeno, apenas observa;
- Pode ser Sistemática ou Assistemática ao mesmo tempo.
- Observação Participante:
- O observador e o observado convivem;
- Exemplo: cuidado;
- A profundidade das observações irá depender do tipo de relação entre o observador e o observado.
- Quanto ao número de Observadores:
- Observação Individual:
- Feita por uma única pessoa;
- Sujeita à subjetividade, interferências pessoais.
- Observação em Equipe:
- Feitas por diversas pessoas observando a mesma situação podendo eles observar com a mesma técnica ou não.
- Estas observações são organizadas pelo enfermeiro.
- Quanto o lugar onde se realiza:
- Observação na Vida Real:
- A observação é registrada no momento em que ocorre o fenômeno;
- Reduz a tendência de esquecer detalhes;
- Exemplo: As anotações de um enfermeiro sobre o paciente ao administrar uma medicação.
- Observação em Laboratório:
- A observação é controlada e feita dentro de condições estabelecidas;
- O observador utiliza, além dos seus órgãos dos sentidos, dados mais específicos;
- Exemplo: Boneco.
- A habilidade de observar:
- É importante que o observador tenha em mente o que ele vai observar, pois qualquer tipo de observação é um método mais suscetível ao erro;
- O observador deve ser capaz de manter a “atenção concentrada”, em estado de alerta para perceber (com todos os órgãos dos sentidos) a situação observada.
- “ Quem nada aprendeu, nada pode observar.”;
- CUIDADO: Quando o fato já é comum: Visão tendenciosa do fenômeno → Ideias preconcebidas.
[pic 2]
“Estarmos frente a um fenômeno que sempre vemos ou encontramos não assegura este seja conhecido. Ou seja, estar habituado a um fato não implica que conheçamos todos os seus aspectos.”
- O “Sexto Sentido”:
- Estado de alerta, algo fora do padrão, situação de emergência;
- “Aquilo que destoa da harmonia do todo (da cena observada) gera no observador uma sensação de incômodo.”
- Percepção e observação:
- Perceber é receber informações internas e externas ao indivíduo através dos órgãos dos sentidos e interpretá-las;
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