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RESENHA CRITICA: BRAVA GENTE, A HISTÓRIA DE ANA NERI

Por:   •  20/8/2018  •  Resenha  •  416 Palavras (2 Páginas)  •  13.510 Visualizações

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                               BRAVA GENTE, A HISTÓRIA DE ANA NERI

Arraes, Guel. Brava Gente. Série dirigida pela Rede Globo. O episódio "A História de Ana Neri" contém o gênero drama/história e tem como protagonista Marília Pêra. Exibido em 2002, Brasil.

               A série retrata a história de Ana Neri, enfermeira voluntária na Guerra do Paraguai de 1865, a príncipio a fim de cuidar dos enfermos e também obter informações dos seus filhos e irmão que estavam servindo. Foi considerada Mãe da Enfermagem tanto por ser pioneira da Enfermagem no Brasil, quanto pela sua coragem, dedicação, cuidado e amor ao próximo. Durante o tempo em que foi voluntária na Guerra, embora considerada afrontosa diante o diretor do hospital, foi destaque por instalar medidas de higiene na enfermaria, separando-as em cinco grupos: banhos diários, boa alimentação, corte de cabelo e barba, cal nas cabeças para evitar piolhos e limpeza diária do recinto a fim de combater os bichos que estavam alojados na enfermaria, o que ocasionou uma melhora significativa no estado dos pacientes. Recebeu ordens do diretor de nunca ir até o isolamento, pois ali se encontravam enfermos perigosos com doenças contagiosas, mas fazendo jus ao apelido de teimosa/afrontosa que recebia, foi até o local e descobriu ser na verdade uma câmara de tortura. Como o propósito dela ali era salvar pessoas, independete de raça, classe e cor, então liberou o considerado inimigo, tenente Paraguaio e o mandou fugir. Logo ao amanhecer, tendo em vista o acontecido, suspeitaram de Ana que acabou confessando o feito e deixando o diretor do hospital ainda mais irritado com ela. Em uma visita de Caxias(o oficial) ao hospital, Ana foi parabenizada pela transformação que tinha implantado ali. Mas a catástrofe aconteceu logo após, quando o capitão Paraguaio invadiu o alojamento deixando vários mortos. Perante o baleamento do capitão, ela lamentou a sua morte e foi anunciada que ele era inimigo e sua única reação foi afirmar que ele era um ser humano e levantou para acudir os feridos.

A História de Ana Neri me fez refletir sobre o quão gratificante é trabalhar com amor e com humanidade. E é assim que nós, profissionais da saúde devemos agir, fazer o bem sem olhar a quem.

Eu indico o episódio a todos os profissionais da saúde para que através desse exemplo de empatia de Ana Neri possam adquirir um coração voltado a ajudar todas as pessoas e um profissionalismo que vai além de apenas um diploma.

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