RESENHA CRÍTICA EMÍLIA SARAIVA NERY QUEEN & DAVID BOWIE
Por: Carlos Eduardo • 16/2/2023 • Resenha • 1.192 Palavras (5 Páginas) • 82 Visualizações
Pós Guerra, Liberdade e Juventude; Uma analise sobre “Under Pressure” de Queen & David Bowie (1982)
Carlos Eduardo Fernandes dos Santos
NERY, E. S. Juventude, ansiedade, libertação e história - Um estudo a partir de “Under Pressure” de Queen & David Bowie (1982) / Youth, anxiety, release and history - A study from “Under Pressure” by Queen & David Bowie (1982). Brazilian Journal of Development, [S. l.], v. 6, n. 6, p. 39710–39720, 2020. DOI: 10.34117/bjdv6n6-494. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/12048. Acesso em: 7 nov. 2022.
Autora; Emília Saraiva Nery
Emília Nery ela é Doutora em História pela Universidade Federal de Uberlândia. (2014) Possui graduação em Licenciatura Plena Em História pela Universidade Federal do Piauí (2005), graduação em Bacharelado em Direito pela Universidade Estadual do Piauí (2005) e Mestrado em História do Brasil pela Universidade Federal do Piauí (2008). Tem experiência profissional em docência profissional do Ensino Superior na Universidade Federal do Piauí. Atualmente é docente de Direito pelo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão e de História pela Rede Estadual de Ensino do Piauí, atuando principalmente nos seguintes temas: Direito, História, Cultura e Música Popular.
Resumo: O artigo de Emília Nery faz uma analise sobre ansiedade e liberdade de jovens dos anos 70/80 baseado na musica “Under Pressure” da Banda de rock (Queen) e o cantor e compositor (David Bowie), ela usa como base a musica para explicar os “valores perdidos” da passagem da vida do homem contemporâneo com o tempo e a morte do período Pós-Guerra e Guerra Fria, para explicar a vontade dos jovens de esquecer o período de tanta dor e sofrimento através da musica.
Logo no primeiro parágrafo de seu artigo, a autora comenta que aconteceu novo modo de viver a partir do Pós-Guerra ou melhor, testemunhar acontecimentos históricos como ela mesma diz. Ela começa explicando seu trabalho e mostrando as similaridades culturais vividas pelos integrantes do Queen na Década de 60 e 70, e então introduz a Biografia e influencias musicas e ídolos dos Vocalistas em questão Freddie Mercury e David Bowie, ela retrata a diferenças como exemplo do Freddie Mercury seria (Elvis Presley e Jimi Hendrix) e do Bowie (Little Richard e Syd Barret)
Um dos Pontos Abordados no artigo que chama a atenção e o “estilo” e “sexualidade” que os cantores influenciaram para a juventude da época o chamado “Glam Rock” Também conhecido como Glitter Rock, seu berço foi o Reino Unido e seu auge foi durante o final dos anos 1960 e início dos 1970. o Glam Rock foi responsável por disseminar muitas tendências no mundo da moda e revolucionou a estética, ganhando expressão nas roupas escandalosas, maquiagem, penteados e botas de plataforma. Como a autora mesmo cita “foi a época da teatralização do rock nos palcos através de aparências andróginas e trajes espelhados e multicoloridos, denominado principalmente de glam rock” (NERY, 2017, p. 6) a partir desse assunto a autora começa explicar sobre a sexualidade e aparência dos cantores e nos seus shows, e então a autora acaba colocando um ponto equivocado, pelo fato dela tentar colocar que freddie negou sua sexualidade ate sua morte, e isso e uma falácia da autora pois, Freddie Mercury sempre deixou claro sua orientação sexual nos palcos, mais precisamente nos anos de 1974 até 1978 usando em suas apresentações até um Collant de balé se vestindo como uma gueixa japonesa ou um estilo “gótico” e “Dark” com maquiagens extremamente exageradas e roupas de couro bem sexuais, com isso a autora mostrou um desconhecimento grande sobre os estilos e roupas abordadas pelo queen nos anos 70.
A partir disso a autora comenta sobre o filme (Bohemian Rhapsody,2018) “A produção cinematográfica em debate pode ser identificada como um relato biográfico coerente, estável e de reordenação temporal sobre o biografado e sua trajetória musical” (NERY, 2020, p. 39712) É pecado enorme colocar essa cinebiografia como referencia ou base para um artigo, um filme cheio de fatos “criados” ou até mesmo nem citados, para gerar um drama ficcional para a mídia, como base para um artigo pois, sempre teremos visões diferentes dos fatos verídicos da banda Queen a visão do diretor do filme, e da autora.
Após isso no nono paragrafo a autora começa a comentar sobre as representações
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