Redes de apoio
Por: tibirilim • 20/8/2015 • Monografia • 6.473 Palavras (26 Páginas) • 309 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS[pic 2][pic 3]
Faculdade de Enfermagem
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Trabalho Acadêmico
Redes de Apoio utilizada pelos cuidadores do paciente com câncer
Bruna Motta Boettg
Pelotas, 2015
BRUNA MOTTA BOETTG[pic 5][pic 6]
Projeto de trabalho de conclusão de curso apresentado à Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem.
Orientadora: Profa Enfa Silvia Regina Lopes Guimarães
Coorientadora: Profª Drª Enfª Rosani Manfrin Muniz
Pelotas, 2015[pic 7]
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Lista de siglas[pic 9]
HE Hospital Escola
PIDI Programa de Internação Domiciliar
RS Rio Grande do Sul
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Lista de Quadros
Quadro 1 – Cronograma de atividades
Quadro 2 – Recursos Materiais
Sumário[pic 11]
1 Introdução 5
2.1 Objetivo Geral 8
2.2 Objetivo Específico 8
3 Revisão de Literatura 9
4 Metodologia 17
4.1 Caracterização do estudo 17
4.2 Local do estudo 17
4.3 Participantes do Estudo 18
4.4 Critérios para Seleção dos Participantes 18
4.5 Princípios éticos 18
4.6 Procedimentos para coleta de dados 19
4.7 Análise dos dados 20
5 Cronograma 21
6. Recursos Materiais 22
Referências 23
APÊNDICES 26
APÊNDICE A – Consentimento Livre Esclarecido 27
APÊNDICE B – Instrumento de Pesquisa 29
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1 Introdução
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (2014), o câncer é definido como um conjunto de mais de 200 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos. Em virtude disso, pode-se espalhar para outras regiões do corpo e assim, define-se como metástases, sendo que esse fato ocorre quando as células dividem-se rapidamente e tendem a ser muito agressivas e incontroláveis o que determina a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas (INCA, 2014).
Já os tumores benignos ou neoplasias benignas apresentam o seu crescimento de forma organizada, geralmente lento, expansivo e limites bem nítidos. Entretanto apesar de não invadirem tecidos vizinhos, podem comprimir órgãos e tecidos adjacentes (BRASIL, 2011).
O câncer ocorre em todos os países do mundo, embora os tipos que predominam em países diferentes variem amplamente. Somados, o conjunto de todos os tumores responde por cerca de 23% das mortes nos EUA, colocando portanto a enfermidade em segundo lugar, seguida da doença cardíaca, como causa de morte (GOLDMAN; AUSIELLO, 2009).
De acordo com estimativas mundiais do projeto Globocan 2012, da Agência Internacional para Pesquisa em câncer, da Organização Mundial de Saúde (OMS), houve 14,1 milhões de casos novos de câncer em um total de 8,2 milhões de mortes por câncer em todo o mundo em 2012 (INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER, INCA 2014). No Brasil, as estimativas para o ano de 2012 que também foram validas para o ano de 2013 apontaram a ocorrência de aproximadamente 518.510 casos novos de câncer, incluindo os casos de pele não melanoma (INCA, 2012).
Além disso, a estimativa para o ano de 2014, que será válida também para o ano de 2015, aponta para a ocorrência de aproximadamente 576 mil casos novos de câncer no país (INCA, 2014). Assim sendo, os dados evidenciam o aumento das causas e , por conseguinte, da crescente problemática frene ao desenvolvimento da presente doença. Apesar dos avanços na detecção precoce e no tratamento que melhoram a sobrevida, o câncer constitui problema de saúde pública para o mundo, principalmente as nações em desenvolvimento (TEIXEIRA; FONSECA, 2007).
Diante disso, o enfermeiro precisa ter uma visão holística da situação de saúde, pois conforme Carvalho (2008), o impacto de uma doença como o câncer não afeta apenas o enfermo, mas estende-se a todos do seu convívio, principalmente a sua família e/ou cuidador, impondo mudanças, exigindo reorganização da rotina familiar para incorporar ás atividades cotidianas e os cuidados que a doença e o tratamento do paciente exigem. Sendo assim, essa nova dinâmica aumenta a sobrecarga de quem cuida, exigindo negligência e por muitas vezes a tomada de decisão sobre o diagnóstico e tratamento.
Sabe-se, também, que cuidar de um paciente com uma doença como o câncer causa importante ônus ao cuidador e a sua família, e, em relação ao cotidiano do cuidador, há uma literatura abundante de estudos que demonstram a sobrecarga que ele tem com sua estafante e estressora atividade de cuidados diários e ininterruptos. Estes custos ocorrem no nível físico, psíquico, social e financeiro e há estudos que demonstram, em circunstâncias específicas, exclusão social, isolamento afetivo e social, depressão, erosão nos relacionamentos, perda da perspectiva de vida, distúrbios do sono, maior uso de psicotrópicos são alguns dos vários registros no contexto psicossocial do cuidador (SENA et al. 2011).
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