Situações Sobre Histerectomia
Por: Thalyta Fernanda De Oliveira -JIP-Ji Parana-CTPM VI • 28/9/2021 • Pesquisas Acadêmicas • 4.259 Palavras (18 Páginas) • 140 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS
ENFERMAGEM
ENFERMAGEM CIRÚRGICA
GABRIELLA AGUIAR DE OLIVEIRA
DANIELA CRISTINA GONÇALVES AIDAR
HISTERECTOMIA TOTAL
2021
Referência: PIAZZA, Mauri. PEIXOTO, Ana. URBANETZ, Almir. Histerectomia total versus histerectomia supracervical, 2011, Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2011/v39n10/a2962.pdf . Acesso: 28 agosto 2021.
“A histerectomia é um dos procedimentos cirúrgicos mais frequentemente executados na atualidade. Ela é direcionada ao tratamento de diversas doenças. Além disso, é procedimento de baixa morbidade, com resultados confiáveis, sendo considerada segura. O diagnóstico responsável pela maioria das histerectomias, tanto no Brasil, quanto no resto do mundo, é o sangramento uterino secundário à leiomiomatose uterina. Todavia, mais de 95% das doenças que requerem histerectomia não necessitam, a priori, da remoção da cérvice, por serem condições benignas. Por outro lado, outras morbidades exigem sua remoção; todavia, essas condições respondem por menos de 2% das indicações de histerectomia. A presente revisão direciona-se a abordar os aspectos atinentes à manutenção ou remoção da cérvice uterina em uma histerectomia, reconhecendo as indicações absolutas e relativas que exigem a remoção da cérvice uterina, bem como discutir de forma clara e prática suas controvérsias. Desse modo, o médico assistente poderá orientar suas pacientes quanto à escolha do melhor procedimento cirúrgico, seja a histerectomia total ou a subtotal.” (PIAZZA, PEIXOTO, URBANETZ, 2011, P. 1).
“Conforme descrito na história da Medicina, o desenvolvimento das histerectomias estava inicialmente ligado ao tratamento do prolapso uterino, pois as primeiras tentativas de extirpação do útero foram direcionadas a pacientes que apresentavam descenso uterino.” (PIAZZA, PEIXOTO, URBANETZ, 2011, P. 1).
“Atualmente, tanto nos EUA, quanto na maioria do mundo, a histerectomia – independente se por via vaginal ou abdominal – geralmente inclui a remoção do colo uterino, sendo o procedimento ginecológico e não obstétrico mais comum.” (PIAZZA, PEIXOTO, URBANETZ, 2011, P. 1).
Referência: RodriguesA. B. da C., AlmeidaL. C. C. de, CruzR. C. B. da, SouzaE. G. S. de, CorrêaH. V. V., & SilvaS. C. B. e. (2021). O impacto da histerectomia total sobre a função sexual feminina. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 13(5), e7611. Disponível em: https://doi.org/10.25248/reas.e7611.2021. Acesso: 28 agosto 2021.
“O útero é um órgão pélvico, cujo formato se assemelha a uma pera e é importante para o ciclo reprodutivo dos seres humanos. Por outro, as funções biológicas do útero, estão associadas ao conceito de feminilidade por relacionarem-se ao papel reprodutor da mulher, bem como a sua vida sexual. (ADORNO SS, et al., 2018; TOZO IM, et al., 2009). Entretanto, em decorrência a algumas enfermidades que acometem esta região, tais como doenças ginecológicas benignas, câncer de colo uterino, prolapso uterino, mioma uterino e para o tratamento de sangramento disfuncional, a histerectomia é a intervenção cirúrgica mais indicada (AARTS JWM, et al., 2015).” (RodriguesA. B. da C., AlmeidaL. C. C. de, CruzR. C. B. da, SouzaE. G. S. de, CorrêaH. V. V., & SilvaS. C. B. e. 2021, P. 2).
“A histerectomia é um procedimento cirúrgico ginecológico no qual realiza-se a remoção do útero, podendo ser efetuada através da via abdominal (principal via utilizada), vaginal ou vídeo laparoscópica. É um dos procedimentos mais frequente em mulheres, ficando em terceiro lugar na frequência entre as principais operações de cirurgia eletiva (CARDOSO BC, et al., 2017; COELHO SM, 2015).” (RodriguesA. B. da C., AlmeidaL. C. C. de, CruzR. C. B. da, SouzaE. G. S. de, CorrêaH. V. V., & SilvaS. C. B. e. 2021, P. 2).
“Algumas pesquisas relatam que as taxas de ocorrência da histerectomia podem ser aumentadas em decorrências de fatores como as características sociodemográficas, do padrão reprodutivo e de práticas contraceptivas como o uso do dispositivo intra-uterino ou de uso de contraceptivos orais por longo prazo. É uma das cirurgias ginecológicas mais realizadas no mundo, sendo considerada a segunda cirurgia ginecológica mais frequentemente realizada em mulheres nos países desenvolvidos. (ARAÚJO TVB e AQUINO EML, 2015).” (RodriguesA. B. da C., AlmeidaL. C. C. de, CruzR. C. B. da, SouzaE. G. S. de, CorrêaH. V. V., & SilvaS. C. B. e. 2021, P. 2).
Referência: RODRIGUES, Rodrigo, Qualidade de vida de mulheres submetidas a histerectomia total laparoscópica convencional e roboticamente, 2021, Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/204136 Acesso: 28 agosto 2021.
“A remoção do útero pode ser realizada por diversos procedimentos cirúrgicos sendo elas: a histerectomia abdominal (HA) conhecida como cirurgia por laparotomia caracterizada pela remoção do útero através de uma incisão abdominal baixa. A histerectomia vaginal (HV) é a remoção do útero pela vagina, sem a incisão abdominal. A histerectomia laparoscópica (HL) é realizada através de pequenas incisões no abdômen e, em seguida, o útero é removido da cavidade abdominal pela vagina ou através de uma das pequenas incisões abdominais após seu morcelamento (fragmentação).” (RODRIGUES, Rodrigo, 2021, p. 16).
“Procedimentos cirúrgicos são suscetíveis a apresentarem altos índices de complicações, como ocorrência de hospitalizações prolongadas, intervenções cirúrgicas recorrentes, dificuldades na realização das atividades diárias, distúrbios de autoimagem e da autoestima e depressão no pós-operatório. A presença dessas complicações no pós-operatório pode comprometer a qualidade de vida (QV) dos pacientes, pois interfere negativamente em seu cotidiano. Na saúde da mulher, a histerectomia para doenças ginecológicas benignas realizada por cirurgia robótica tem sido associada a menores riscos de sangramentos; de infecção e escores de dor diminuídos no pós-operatório, deste modo favorecendo a recuperação. Dentro dessa abordagem, a presente revisão sistemática objetivou comparar a QV e o tempo de retorno as atividades de rotina dos pacientes submetidas histerectomia total com indicações benignas realizado por cirurgia robótica (laparoscópica assistida por robô) comparado a cirurgia laparoscópica convencional.” (RODRIGUES, Rodrigo, 2021, p. 9).
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