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TAG - ANSIEDADE

Por:   •  25/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.082 Palavras (5 Páginas)  •  229 Visualizações

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SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNISOCIESC

GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

PROJETO INTERDISCIPLINAR

TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA

ANALICE KOPROWSKY

JHONYS MARLON FERNANDES

KAMILA DEUCHER

LEANDRO JOSÉ BURG

TURMA: EFM3AN-BVA

Prof.ª. MSC. ALESSANDRA NOVAK

JOINVILLE

2018.

INTRODUÇÃO

TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA

O transtorno de ansiedade generalizada é caracterizado por uma preocupação ou ansiedade excessiva com motivos injustificáveis ou desproporcionais ao nível de ansiedade. Pessoas que sofrem dessa ansiedade estão frequentemente temerosas ao futuro, aguardam pelo pior a todo o momento, por exemplo, qualquer pequeno atraso, um telefonema fora de hora, são vistos como a notícia de uma tragédia ocorrida com uma pessoa querida. Este estado de ansiedade perturba a visão que a pessoa tem a respeito de si mesma e a respeito do que acontece no ambiente.

Essa preocupação excessiva e incontrolável deve ocorrer durante pelo menos seis meses para que se possa diagnosticar o transtorno de ansiedade generalizada. Esse transtorno costuma ser crônico, duradouro com pequenos períodos de remissão dos sintomas e geralmente leva o paciente a sofrer com o estado de ansiedade elevado durante anos. Pode vir a ceder espontaneamente em alguns casos e não há meios de se prever quando isso acontecerá. Os sintomas podem variar e mudar ao longo do tempo, o que faz com que a pessoa se sinta bem em algumas ocasiões e mal em outras. A preocupação com a possibilidade de vir a adoecer com algo grave ou sofrer um acidente, embora não existam indicativos de que essas coisas possam vir a acontecer, é o foco mais comum das preocupações das pessoas com ansiedade generalizada. Algumas pessoas temem mais que os entes queridos sofram algum desses males, como os pais, ou filhos. Estes indivíduos estão sempre imaginando situações como essas e frequentemente se consideram incapazes de lidar com elas caso realmente venham a acontecer.

Respeitadas essas condições alguns dos sintomas de ansiedade generalizada podem ser emocionais, mentais e físicos. Os sintomas emocionais e mentais se resumem em dificuldade para relaxar ou a sensação de que está a ponto de estourar, está no limite do nervosismo, preocupação e tensão crônicas e exageradas, irritabilidade, dificuldade de concentração e freqüentes esquecimentos, dificuldade de engolir ou sensação de um bolo na garganta, assustar-se com facilidade e de forma mais intensa e sensação de "cabeça leve". E os sintomas físicos se resumem em se cansar com facilidade, fadiga, tensão muscular, cefaleias, dificuldade para adormecer ou sono insatisfatório, boca seca, sudorese em mãos ou pés, náuseas ou diarréia, aumento da frequência urinária e cardíaca, sudorese excessiva, tremores, tonturas, desconforto abdominal, respiração acelerada, palpitações (sensação de que o coração falhou uma batida). Este transtorno pode surgir em qualquer fase da vida, durante a infância, durante a fase adulta ou ainda durante a terceira idade. Em cada fase o transtorno aparece de maneira característica e geralmente está presente no indivíduo junto a outros transtornos mais graves. Nas crianças as características e os sintomas são semelhantes ao adulto com esse transtorno. Estão constantemente tensas e dão a impressão de que qualquer coisa pode deixa-las apreensiva. Estão sempre preocupadas com o julgamento dos outros em relação ao seu próprio desempenho e precisam que estejam constantemente reforçando a confiança nelas.

Em relação aos adultos com transtorno de ansiedade na infância, observou-se que indivíduos com ansiedade de separação na infância podem desenvolver ataques de pânico na vida adulta quando confrontados com situações de perdas ou separações. Nos idosos, o transtorno de ansiedade generalizada está associado a uma maior frequência de diagnóstico de episódio depressivo. Associa-se, também, à menor satisfação com a vida e aos piores padrões de qualidade de vida. Além da saúde geral, mental e dos aspectos físicos, percebe-se também um pior desempenho no campo da vitalidade e dos aspectos sociais.

O tratamento do transtorno de ansiedade generalizada deve ser feito com psicoterapia e se necessário farmacoterapia, possibilitando manter o indivíduo em um estado equilibrado de ansiedade. Além disso, técnicas de relaxamento, respiração profunda, meditação e ioga, podem ajudar a controlar a tensão muscular que acompanha frequentemente o TAG. A prática de exercícios físicos podem ser grandes aliados da Psicoterapia e da intervenção medicamentosa.

 Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mostram que atualmente cerca de 33% da população mundial sofre de ansiedade. O Brasil mantém presença entre os primeiros das listas da organização. Informações da OMS nos dizem que o problema é global. De acordo com a entidade, no Brasil, em 2015, havia 18,6 milhões de pessoas com transtorno de ansiedade generalizada. 

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