Trabalhp de cancer de pancreas

Anhanguera Educacional

Centro Universitário Anhanguera de Niterói

Paciente Submetido a Cirurgia de Câncer de Pâncreas

Niterói RJ

2015

Anhanguera Educacional

Centro Universitário Anhanguera de Niterói

Alessandra Freitas Mendonça, RA 6617338715

Cleide Gama Duarte, RA 6661426350

Mariane Pereira de Jesus, RA 7093572464 

Priscila da Mota Ferraz Faria, RA 6898533596

Tatiana Nascimento Barros, RA 6814012998

Vanessa Carvalho, RA 7626596833

Trabalho desenvolvido para a disciplina de Saúde do Adulto na Faculdade de Enfermagem da Anhanguera Educacional, como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem sob a orientação da Professora: Martha Calderaro.

Niterói

2015

1. INTRODUÇÃO

O pâncreas é um órgão que tem como função a produção de hormônios e outras substancias que auxiliam na digestão dos alimentos. O tipo de câncer neste órgão é, na maioria das vezes, o adenocarcinoma (que se origina no tecido glandular). Os tumores neuroendócrinos são bem menos frequentes nesse órgão.

Pelo fato de ser de difícil detecção, em fazes mais precoces, apresenta um prognóstico ruim, onde a maioria dos pacientes são diagnosticados em estágios avançados da doença; quando apenas medidas paliativas e de apoio são viáveis. A maioria dos casos acomete a cabeça do pâncreas, mas pode surgir também no corpo ou cauda do órgão. O adenocarcinoma é mais raro antes dos 30 anos de idade, e torna-se mais comum a partir dos 60 anos.

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A pessoa que faz uso do cigarro e seus derivados tem três vezes mais chances de desenvolver câncer de pâncreas do que os não fumantes. A doença também esta relacionada ao consumo excessivo de gordura, de carnes e de bebidas alcoólicas, e à exposição a compostos químicos, como solventes e derivados do petróleo.

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Os sintomas da doença dependem da região onde está localizado o tumor. Os mais perceptíveis são pera de apetite e de peso, fraqueza, diarreia, icterícia (pele e olhos amarelados), dor abdominal, dor lombar, entre outros.

O diagnostico da doença se dá através das manifestações clinicas associadas a exames de imagem mostram a presença de lesão expansiva no pâncreas. O exame de imagem e tomografia computadorizada com contraste, para reportar a localização do tamanho do tumor, a sua relação com os vasos mesentéricos e órgãos adjacentes e metástases. Pode ser complementada pela ultrassonografia endoscopia, que também permite a realização de citologia ou biopsia da lesão, obtendo dessa forma, espécime para analise para confirma o diagnostico histopatológico.

Após o diagnostico, cânceres de pâncreas são classificados como ressecáveis, ressecável "marginal" ou na borda de ressecção (ressecção parcial), localmente avançado (irressecável) e metastático.

Em tumores ressecáveis, o tratamento ideal é a ressecção cirúrgica, associado com radioterapia (pós-operatório), ou no contexto de programas de QT-RT neoadjuvante (antes cirurgia) visando diminuir o tumor para realização da cirurgia.

A intervenção mais comum é pancreatectomia, a ser realizada em centros com experiência e dedicação para estes tumores, com uma mortalidade operatória inferior a 5% e 30-40% da morbidade.

Como mencionado, a maioria dos pacientes são diagnosticados em estágios avançados, o único tratamento é o paliativos com QT-RT e medidas de controle dos sintomas.

1. PRÉ-OPERATÓRIO

A intervenção de enfermagem a pacientes que serão submetidos a pancreatectomia é muito importante. No pré-operatório os cuidados de enfermagem são os seguintes:

• O enfermeiro realiza uma anamnese e avaliação física do paciente, antes da internação. Informações como, inicio dos sintomas, perda de peso, tendência a sangramento, tipo d dor ou desconforto abdominal são importantes.

• O exame físico envolve inspeção de olhos e pele em busca de icterícia, inspeção visual de fezes e urina, palpação abdominal.

• Exames laboratoriais devem ser colhidos (sangue, urina e fezes);

• Verificação de sinais vitais;

• Anotar peso do paciente;

• Avaliar nível nutricional do paciente. Pacientes com essa patologia apresentam anorexia e perda de peso grave que são de grande risco para a cirurgia imediata. Dessa forma, poderá ocorrer hidratação venosa, Nutrição Parenteral (NPP) ou uma dieta especial para melhorar o quadro nutricional para corrigir qualquer desequilíbrio hidro eletrolítico;

• Verificar os exames pré-operatórios.

• Conversar com o paciente sobre o procedimento cirúrgico e como será o pós-operatório. Se necessário chamar o psicólogo para assistir o paciente.

• Verificar se o paciente utiliza alguma medicação, inclusive anticoagulantes.

• Paciente indo para o centro cirúrgico, confirmar nome e prontuário.

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1. ASPECTOS CIRÚRGICOS:

Pancreatectomia é remoção parcial ou total do pâncreas. Essa é o tipo de cirurgia realizada em pacientes com câncer de pâncreas, diagnosticados como ressecáveis. 

As abordagens cirúrgicas em caso de tumor são:

1. Pancreaticojejunostomia caudal é indicada nos casos incomuns de estenose isolada dos ductos pancreáticos proximais sem acometer a ampola. Causada por câncer no pâncreas.

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1. Ressecção pancreaticoduodenal com preservação do piloro é indicada quando as grandes modificações cancerígenas estão confinadas à cabeça do pâncreas.

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1. Pancreatectomia subtotal é indicada quando os ductos são inadequados para descompressão. O tumor pode ocasionar a compressão dos ductos.

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O procedimento cirúrgico envolve a remoção parcial ou total do pâncreas, ressecção do estomago e do duodeno e o redirecionamento do fluxo das secreções do estomago da vesícula biliar e do pâncreas para o jejuno. O tumor pode ser irradiado durante a cirurgia ou sementes radioativas podem ser implantadas. Metástase ao baço é muito comum, muitos cirurgiões fazem a esplenectomia, e podem optar pela pancreactomia total.

Para aliviar a icterícia obstrutiva é realizado colicistectojejunostomia, redirecionando a drenagem biliar e pancreática. Esse procedimento e apenas paliativo.