A NATUREZA DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS E INORGÂNICOS

CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

CURSO FARMÁCIA

DISCIPLINA QUÍMICA

AULA PRÁTICA 1

NATUREZA DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS E INORGÂNICOS: Propriedades físicas – verificação da solubilidade/miscibilidade e da polaridade de algumas substâncias

Componentes: Julia Diniz      RA:

Maria Eduarda de Paula Frade        RA:12105289

Turma: FARM.5M1

Professora: Alessandra Duarte Rocha

Data: 08/03/2021

BELO HORIZONTE

2021

CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

CURSO FARMÁCIA

DISCIPLINA QUÍMICA

AULA PRÁTICA 1

NATUREZA DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS E INORGÂNICOS: Propriedades físicas – verificação da solubilidade/miscibilidade e da polaridade de algumas substâncias

Relatório apresentado à disciplina de Química Orgânica, do Curso de Farmácia, como requisito parcial à obtenção de créditos.

Componentes: Julia Diniz      RA:

Maria Eduarda de Paula Frade        RA:12105289

Turma: FARM.5M1

Professora: Alessandra Duarte Rocha

Data: 08/03/2021

BELO HORIZONTE

2021

INTRODUÇÃO

Polaridade, solubilidade e miscibilidade são propriedades físicas diretamente correlacionadas. A polaridade nas ligações advém da diferença de eletronegatividade entre os átomos que as compõem. São as interações intermoleculares, o número de ligações e os tipos de ligações químicas, que determinam se uma molécula é covalente polar, covalente apolar ou iônica.

A solubilidade é a propriedade em que um soluto, tem de se dissolver espontaneamente em uma substância líquida, que recebe o nome de solvente, para formar uma solução. A polaridade das substâncias interfere diretamente na solubilidade das mesmas, uma vez que a solubilização é determinada a partir da temperatura, da polaridade das ligações, da natureza e tamanho do soluto e solvente, das interações intermoleculares. Nesse processo, semelhantes dissolvem semelhantes (solventes apolares dissolvem solutos apolares; solventes polares dissolvem solutos polares).

A miscibilidade é a propriedade que diz sobre a capacidade de um soluto líquido se dissolver em um solvente líquido, podendo formar soluções com uma ou mais fases. Essa propriedade também depende da polaridade das moléculas e das interações intermoleculares (existentes e a serem formadas). Para que a dissolução seja energeticamente benéfica, é essencial que as novas interações sejam mais fortes e/ou mais numerosas do que as anteriores.

OBJETIVOS

A experiência teve como objetivo verificar a polaridade, a solubilidade e a miscibilidade de substâncias orgânicas e inorgânicas.

MATERIAL UTILIZADO

• 12 tubos de ensaio
• 1 estante para tubos
• 2 bastões de vidro
• 3 espátulas de alumínio
• 4 conta-gotas
• 4 provetas de 10 ml

• Cloreto de sódio
• Ácido acetilsalicílico
• Iodo

• Água (H2O)
• Acetona [(CH3)2CO]
• Clorofórmio (CHCl3)
• Acetato de etila (CH3COOCH2CH3)
• Detergente líquido transparente
• Tolueno

PARTE EXPERIMENTAL

 Parte I – Avaliação da solubilidade

1) Inicialmente foram colocados 0,2 gramas dos solutos cloreto de sódio, ácido acetilsalicílico, e iodo, separadamente, em 4 tubos de ensaio, totalizando 12 tubos que foram, posteriormente, identificados.

2) Em seguida, foram adicionadas, sob agitação, 12 gotas de água (H2O) em três tubos com os três diferentes solutos (cloreto de sódio, ácido acetilsalicílico e iodo). Repetiu-se o procedimento com os outros solventes: acetona [(CH3)2CO], clorofórmio (CHCl3) e acetato de etila (CH3COOCH2CH3).

3) As alterações ocorridas foram analisadas e os sólidos classificados em: solúvel, parcialmente solúvel ou insolúvel.

 Parte II – Avaliação da miscibilidade

1) Inicialmente, foram colocados 5 mL de água em dois tubos de ensaio e 5 ml de tolueno em outros dois tubos, com o auxílio das provetas. Posteriormente, os tubos foram devidamente identificados.

2) No primeiro tubo com água, pingou-se uma gota de detergente transparente e a partir da alteração ocorrida, notou-se que as duas substancias são miscíveis.

3) No segundo tubo com água, foram adicionados 5mL de clorofórmio (CHCl3) e ao analisar as alterações, foi observado que as duas substancias são imiscíveis.

4) No primeiro tubo com tolueno, pingou-se uma gota de detergente transparente e foi observado que as duas substancias são miscíveis, porém, em nível inferior a miscibilidade da água com o detergente.

5) No segundo tubo com tolueno, foram adicionados 5mL de clorofórmio (CHCl3) e ao analisar as alterações, notou-se que as duas substancias são miscíveis.