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A PREVALÊNCIA DO SEDENTARISMO EM ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA DA FACULDADE COSMOPOLITA

Por:   •  14/3/2021  •  Projeto de pesquisa  •  3.632 Palavras (15 Páginas)  •  150 Visualizações

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FACULDADE COSMOPOLITA

ÁREA DA SAÚDE

CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA – 2º PERÍODO

BEATRIZ STEPHANIE NEVES POMPEU

JESSICA MORAES DE MELO

KELEN SILVA FALCÃO MORAES

SIMONE MACHADO ABUD

VALMIRA PROGÊNIO SOARES

PREVALÊNCIA DO SEDENTARISMO EM ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA DA FACULDADE COSMOPOLITA

Belém

2019

BEATRIZ STEPHANIE NEVES POMPEU

JESSICA MORAES DE MELO

KELEN SILVA FALCÃO MORAES

SIMONE MACHADO ABUD

VALMIRA PROGÊNIO SOARES

PREVALÊNCIA DO SEDENTARISMO EM ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA DA FACULDADE COSMOPOLITA

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SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        1-5

2.        JUSTIFICATIVA        2-7

3.        OBJETIVOS        3-8

4.        MÉTODOS        4-9

5.        RESULTADOS        5-10

6.        DISCUSSÃO        6-16

7.        CONCLUSÕES        7-18


  1. INTRODUÇÃO

O comportamento sedentário (CS) é uma temática de investigação emergente e que tem despertado interesse nas pesquisas epidemiológicas entende-se como CS o tempo em que a pessoa acordada apresenta gasto energético próximo aos níveis de repouso, ou seja, ≤1,5 unidades do equivalente metabólico (RAMIRES V et al., 2014).

O sedentarismo representa um problema global de saúde pública e está associado a diversas doenças crônicas não transmissíveis. Além disso, o sedentarismo está associado ao aumento das taxas de mortalidade, dos riscos de hospitalizações e de problemas psicossociais onerando o sistema de saúde pública (FONTES AC,2009).

Todo ser humano está sujeito às rotinas diárias da vida, independente das faixas etárias e do nível socioeconômico. Incorporamos nos hábitos de vida na maioria das vezes os hábitos de nossos familiares, não tendo, em muitas situações, a oportunidade de escolher os nossos. Normalmente, nos alimentamos “da compra do supermercado” que alguém da família fez, porém, raramente a pessoa responsável pela compra nos pergunta o que queremos comer. Quanto ao estilo de vida, ainda criança, observam pais que consomem tabaco e bebida alcoólica dentro de casa, sedentária ou não as crianças também observam. Na verdade, há certa tendência de os filhos reproduzirem o que os pais fazem (BANKOF et al.,2009).

As doenças crônicas não transmissíveis no Brasil estão relacionadas às mudanças profundas no modo de vida das pessoas, que dentre outros fatores, reduziu de forma também significativa, o gasto energético da população em geral. Vale salientar que os dados referentes à prevalência do sedentarismo no Brasil e no mundo ainda se revelam muito inconsistentes, devido à dificuldade encontrada no delineamento de estudos sobre este tema (FEIJÃO EP et al.,2010).

O avanço da urbanização influenciou diretamente nos atuais níveis de sedentarismo. O aumento da violência, a falta de instalações apropriadas para esportes e lazer e o aumento do uso dos meios de transporte, acabou desencorajando a população a praticar atividades físicas (BANKOF ,2012).

Observa-se também que a adoção de comportamento sedentário e uma dieta inadequada aumentam o risco de desenvolvimento e agravamento das doenças crônicas degenerativas, além de elevar os gastos econômicos do indivíduo enfermo, da família e da sociedade (MATSUDO SM,2009).

O padrão de comportamento dos universitários tem sido modificado com adoção de estilos de vida e, visto que eles representam um importante segmento da população jovem, o impacto dessas alterações deveria ser debatido nas universidades. Informações sobre o comportamento de risco a saúde entre os que frequentam as universidades podem contribuir para o monitoramento de grupos de risco e desenvolvimento de políticas e programas de promoção à sua saúde (PAIXÃO LA, 2010).

A adoção de comportamentos de risco relacionados com os hábitos de vida (inatividade física, o tabagismo e os hábitos alimentares inadequado ou pouco saudáveis) é responsável por uma parcela significativa de mortalidade em países desenvolvidos. Recente estudo publicado Mokdad no JAMA (Journal American Medicine Association) em março de 2004 aponta que os fatores ligados aos hábitos de vida respondem por mais de 70% das causas de morte nos Estados Unidos (CARVALHAS MABL, 2008).

Os dados brasileiros indicam que o número de sujeitos ativos é maior entre os homens (42,7%) quando comparado às mulheres (33,4%). Em relação à idade, foi constatado que o número de praticantes é mais expressivo nas idades mais jovens (47% entre 17 e 39 anos) e que isso diminui com o avançar da idade (30% com mais de 40 anos) (ROCHA AKS, 2011).

  1. JUSTIFICATIVA

O Brasil vem passando por uma transição, onde historicamente a preocupação era centrada nos níveis elevados de desnutrição e atualmente ela está voltada aos grandes índices de obesidade e sedentarismo (SANTOS e SCHERER, 2010). O aumento de doenças não transmissíveis consequentes dessa nova condição, vem gerando bastante preocupação, visto que, tais patologias ocuparam a principal posição no quadro de mortalidade no Brasil (LINO et al., 2011). Esse quadro tem acometido principalmente jovens e adolescentes, por ser uma fase em que ocorre o aumento da independência, poder de decisão sobre as escolhas de vida e o ritmo de vida corrido, o que consequentemente pode expor o indivíduo, na maioria das vezes, ao sedentarismo e inadequação alimentar (SOUZA et al., 2011).

A conscientização e a estimulação a prática de hábitos saudáveis, incluindo medidas para a correção do estilo de vida sedentário e o incentivo a alimentação balanceada, precisam estar aderidos aos programas de saúde pública, principalmente dentro de ambientes de ensino (ABBES et al., 2011). Souza et al. (2011) demostram em sua pesquisa, a efetividade da atuação através da elaboração de programas que incentivam uma vida mais saudável. Adultos jovens, especialmente estudantes universitários da área de saúde, possuem importante papel como mediadores e disseminadores dessas informações na sociedade, podendo influenciar o meio onde estão inseridos (NETTO et al., 2012).

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