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Estudante De Engenharia

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Por:   •  26/4/2012  •  1.215 Palavras (5 Páginas)  •  1.897 Visualizações

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Economia de Escopo

Fred Leite Siqueira Campos

1 Instituto de Engenharia de Produção e Gestão (IEPG) – Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)

R. Lucinda Carneiro, 100 – AP. 14B – Morro Chic – 37500 - 076 – Itajubá – MG – Brazil

fredlsc@unifei.edu.br

Matrícula Nome Assinatura

23737 Thales Stevan de Almeida Góis

25646 Arno Teixeira Soares Júnior

25973 Luís Felipe Dias Lourenço

18690 Antonio Luiz Bueno

23671 Tiago Eugenio Ruas Ribeiro

23998 Augusto Quima Pereira

24779 Pedro Henrique Rodrigues dos Santos

Resumo. A economia de escopo vem sendo utilizada cada vez mais nas empresas. Assim como a economia de gama consegue reduzir o custo de dois produtos diferentes se produzidos em conjunto, a economia de escopo consegue tornar o preço dos serviços mais altos, dependendo do número de negócios que ela opera.

1. Introdução

O objetivo deste texto é demonstrar de uma maneira simples, como é utilizada a economia de escopo, mostrando o motivo pelo qual vem sendo adotada mais largamente em muitas empresas.

A economia de gama existe quando se é possível produzir dois produtos diferentes, com um custo menor do que se fossemos produzí-los separadamente, um dos fatores essenciais para explicar a economia de gama é a existência de matéria-prima comum na fabricação dos mesmos.

A economia de escopo esta presente em uma empresa, quando o valor do seu produto ou serviço aumenta, em função da quantidade de negócios que ela opera. Somente empresas com serviços e produtos diversificados, tendem, por definição a partir para a exploração da economia de escopo.

2. Economia de escopo: velhos conceitos, novas definições.

Segundo Pindyck e Rubinfield (1992, p.222), “economias de escopo estão presentes quando a produção conjunta de uma única firma é maior do que a produção que poderia ser obtida por duas firmas diferentes cada uma produzindo um único produto".

Portanto, é importante salientar que as economias de escopo, não constituem um novo conceito, pois já vem sendo observado em uso, desde o último quarto do século XIX. Ainda no século XIX, algumas fábricas alemãs de pigmentos, já estavam investindo largamente para explorar as economias de escopo, pois as mesmas plantas que produziam os pigmentos, eram produzidos outros remédios, com a mesma planta e o mesmo grupo de componentes intermediários. Verificando assim, que a idéia de economia de escopo, economia de gama, não é nova.

O que difere a operacionalização dos conceitos daquela época e os de hoje, é a natureza das inovações tecnológicas, pois o fator-chave, baseado na micro-eletrônica, permite hoje, a exploração de economias de escopo onde isso antes era impensável, por exemplo, no setor automobilístico.

A economia de escopo começou a ser implementada nas fábricas, junto com a necessidade de padronização, devido ao alto custo de “setup” e “changeover”, o que impossibilitava a produção com variedade e uma renovação mais rápida da linha de produtos. Com isso, foram introduzidos novos equipamentos mais flexíveis, e também a Troca Rápida de Ferramenta (TRF). De fato, mudanças para flexibilizar o sistema produtivo no sentido da produção, já vinham sendo introduzidos desde a década de 50 por Shigeo Shingo, com seus sistemas TRF e OTED (One-Touch Exchange of die), os quais acabaram compondo um dos aspectos essenciais do Sistema Toyota de Produção (Shingo, 1996).

Além disso, as economias de escopo podem advir da possibilidade de compartilhamento de uma série de inputs. Em outras palavras, as economias de escopo aparecem quando a restrição da especialização no uso de bens de capital é removida. Conclui-se que variedade e eficiência não são mais conceitos antagônicos. Os custos de produção conjunta compartilhando-se os inputs são mais baixos do que a soma dos custos de produção específicos: economias de escala com produções específicas são menores do que economias de escopo.

3. Rendimento de escala

Suponha que ao aumentarmos a quantidade de insumos, o esperado seria que a produção crescesse proporcionalmente a quantidade aumentada de insumo. Isso é chamado de “Rendimentos constantes de escala”. Por exemplo, se dobrarmos a quantidade de dois insumos, nos da o dobro da produção, podemos expressar matematicamente este exemplo:

2f(X1,X2) = f(2X1,2X2)

Mas também, pode acontecer de aumentarmos a quantidade de insumo em t vezes, mas o rendimento aumentar mais de t vezes, que é conhecido como rendimento crescente de escala. Como exemplo se aumentarmos o raio r de certa tubulação para 2r, iremos gastar o dobro de material para fazer o tubo (como mostra a formula do comprimento da circunferência l=2.π.r) e a quantidade do material que passa por esse tubo vai aumentar em 4 vezes (como mostra a formula da área da circunferência S= π.r2). Mas não podemos levar esse exemplo muito

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