AS BASES FISIOPATOLÓGICAS DA FARMACOLOGIA
Por: vilises • 13/8/2020 • Trabalho acadêmico • 913 Palavras (4 Páginas) • 432 Visualizações
BASES FISIOPATOLÓGICAS DA FARMACOLOGIA I
DOCENTE: DRA. NIDIANE PRADO
ATIVIDADES DO PORTFÓLIO
- Diferencie fármacos bactericidas e bacteriostáticos:
Os fármacos que inibem o crescimento do patógeno sem causar a sua morte são denominados bacteriostáticos. Em contrapartida, os fármacos bactericidas mata, mas bactérias.
- Por que os antibióticos de uso sistêmico não são eficazes em determinados locais de infecção? Por exemplo, por que determinado antibiótico é eficaz contra determinada cepa bacteriana presente no trato urinário, mas não é eficaz quando a mesma cepa provoca uma prostatite?
Mutações que promovem alterações de composição dos aminoácidos e da conformação de uma proteína-alvo do antimicrobiano pode reduzir a afinidade do fármaco por seu alvo. Tudo indica que o local onde tem a infecção tenha influência na eficácia do fármaco, sendo ineficaz para o uso, uma das causas influenciadoras pode ser o PH.
- Como uma bactéria pode desenvolver resistência a determinado fármaco?
A recente explosão da resistência a fármacos possui causas tanto genéticas quanto não-genéticas. Os mecanismos genéticos de resistência originam-se de mutações cromossômicas e da troca de material.
- Descreva o Mecanismo de Ação das Sulfonamidas e das Quinolonas:
- Elabore uma tabela contendo os fármacos das classes das sulfonamidas e das quinolonas que são utilizados, bem como suas utilizações clínicas.
- Elabore uma tabela com os usos terapêuticos das penicilinas, aminopenicilinas, cefalosporinas, carbapenêmicos e monobactâmicos.
- Um homem de 48 anos de idade chega ao consultório com história de seis dias de agravamento de tosse produtiva com escarro esverdeado. Ele teve febre e calafrios. Queixa-se de dor na parte medial direita das costas com respiração profunda ou tosse. Ao exame, sua temperatura é de 38,1 °C. A ausculta dos pulmões revela estertores no campo pulmonar inferior posterior direito. Um raio X de tórax posteroanterior (PA) e de perfil mostra infiltrado no lobo inferior direito. A coloração de gram do escarro revela cocos gram-positivos, e os resultados subsequentes da cultura do escarro e da hemocultura confirmam o diagnóstico de pneumonia causada por Streptococcus pneumoniae (pneumococo). O médico prescreve tratamento com uma combinação de amoxicilina e ácido clavulânico.
a) Justifique a utilização da amoxicilina e ácido clavulânico:
- Um adolescente de 16 anos, internado, recuperando-se de uma cirurgia no braço começa a apresentar estado febril com temperatura de 39°C, dificuldades para respirar, calafrios, com escarro esverdeado. Após realização de ausculta e raio X de tórax o paciente é diagnosticado com pneumonia nosocomial, confirmada por cultura como sendo pneumonia ocasionada por Pseudomonas. Foi iniciado tratamento com Piperaciclina e Tazobactan, entretanto o paciente apresentou um quadro de anafilaxia. Após o quadro de anafilaxia, a pneumonia do paciente foi tratada com aztreonam.
a) Justifique a utilização de Piperaciclina e tazobactam para o tratamento da pneumonia nosocomial:
b) Justifique a associação entre piperaciclina e tazobactam:
c) Justifique a utilização do aztreonam no tratamento da pneumonia:
- E.F., 66 anos, masculino, branco, viúvo, aposentado, procedente de Porto Velho. Diante do diagnóstico de endocardite bacteriana, coletaram‐se hemoculturas e iniciou‐se o tratamento com oxacilina e gentamicina.
a) Justifique a associação antimicrobiana empregada.
- James F, 31 anos, HIV-positivo, procurou seu médico, após viajar pelo sul da Califórnia, com quadro de febre, tosse e dor torácica que perdurava há 3 semanas. Seu histórico é notável pelo uso de drogas ilícitas intravenosas no passado. A avaliação clínica e a radiografia de tórax revelaram infiltrado no lobo inferior esquerdo e adenopatia paratraqueal esquerda. As culturas de escarro foram positivas para Coccidioides immitis, e os exames de sangue apresentaram títulos elevados de anticorpos dirigidos contra esse patógeno fúngico. O médico estabeleceu o diagnóstico preliminar de coccidioidomicose pulmonar e prescreveu tratamento com anfotericina B. Todavia, no decorrer dos dias, James não melhorou. Ele chegou à emergência com febre, calafrios, sudorese, tosse, fadiga e cefaleia. Sua temperatura era 37,7°C, porém não mostrou evidências de meningite ou adenopatia periférica. O exame pulmonar revelou sibilos difusos sobre os campos pulmonares do lado esquerdo, tanto na inspiração quanto na expiração. A broncoscopia apresentou estreitamento do lúmen da traqueia por numerosos granulomas mucosos do brônquio principal esquerdo até a metade da traqueia. A cultura fúngica revelou Coccidioides immitis, e o diagnóstico definitivo de coccidioidomicose pulmonar crônica foi estabelecido. Procedeu-se à remoção broncoscópica dos granulomas e a anfotericina B foi mantida. Uma semana depois, os sintomas do paciente começaram a ceder, a anfotericina B foi suspensa, e iniciou-se um tratamento com fluconazol.
a) Que fatores predispuseram James à infecção fúngica?
b) Quais os mecanismos de ação da anfotericina B e do fluconazol? 3. Por que a anfotericina B foi posteriormente substituída pelo fluconazol?
11. Determine o mecanismo de ação dos azólicos:
12. O atual regime padrão para a TB suscetível ao fármaco consiste em isoniazida (5 mg/kg, máximo de 300 mg/dia), rifampicina (10 mg/kg, máximo de 600 mg/dia) e pirazinamida (15 a 30 mg/kg, máximo de 2 g/dia) durante dois meses, seguidos por 10 mg/kg de rifampicina intermitente e 15 mg/kg de isoniazida 2 ou 3 vezes/semana durante quatro meses. Descreva o mecanismo de ação de cada uma das drogas utilizadas e justifica a não utilização de monoterapia.
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