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Artigo - Antidepressivos

Por:   •  4/3/2019  •  Artigo  •  1.555 Palavras (7 Páginas)  •  411 Visualizações

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MEDICAMENTOS EFICAZES NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO

MORE EFFECTIVE DRUGS IN DEPRESSION TREATMENT

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Abstract

Depression is a disease whose incidence has increased around the world. Both non-pharmacological and drug therapies are currently advocated for its treatment. This study aims to show the efficacy of pharmacological treatments currently used in the treatment of depression. In this sense, a bibliographic review was carried out, where scientific articles published in Pubmed and Lilacs were consulted from 2015 to 2017. The drugs used in depression are effective in the treatment of depression, and the choice of the best pharmacological therapy depends on the level of severity of depression.

Key words: depression, depression treatment, efficacy.

Resumo

A depressão é uma doença que cuja incidência tem aumentado ao redor do mundo. Atualmente é preconizado para seu tratamento tanto terapias não farmacológicas, quanto medicamentosas. Este trabalho tem como objetivo mostrar a eficácia dos tratamentos farmacológicos utilizados atualmente no tratamento da depressão. Nesse sentido, foi realizada uma revisão bibliográfica, onde foram consultados artigos científicos publicados no Pubmed e Lilacs no período de 2015 à 2017.  Os fármacos utilizados na depressão são eficazes no tratamento da mesma, e que a escolha da melhor terapia farmacológica depende do nível de gravidade da depressão.

Palavras-chave: depressão, tratamento da depressão, eficácia.

INTRODUÇÃO

A depressão (termo advindo do latim “depressus”) trata-se de um distúrbio emocional, caracterizado por um conjunto de sintomas, que atingem principalmente a área afetiva/emocional de uma pessoa, como a tristeza, a irritabilidade, a angústia, o estado de fraqueza, a falta de interesse social e as alterações de humor1.

Também conhecida como Transtorno Depressivo Maior, a depressão tem como principais sintomas: a apatia, irritabilidade, perda de interesse, tristeza, atraso motor ou agitação, ideias agressivas, desolação e múltiplas queixas somáticas (insônia, fadiga, anorexia)2. O Transtorno Depressivo Maior (TDM) é classificado em leve, moderado e grave3.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os casos de depressão aumentaram quase 20% no mundo. Estima-se que 322 milhões de casos em 2015 -18,4% a mais que em 2005. Por conseguinte, sendo considerada a doença do século4. Cerca de 16% da população mundial já sofreu de depressão ao menos uma vez na vida e até 2020, a depressão será a segunda causa de morte mundial por doença, ficando apenas atrás das doenças cardíacas5. No Brasil, 5,8% da população sofre com esse problema, que afeta um total de 11,5 milhões. O Brasil é o país com maior prevalência de depressão da América Latina e o segundo com maior prevalência nas Américas, ficando atrás somente dos Estados Unidos, que têm 5,9% de depressivos6.

O tratamento da depressão consiste no uso de medicamentos e terapias não farmacológicas. Atualmente, há uma variedade de medicamentos sendo comercializados, sendo fundamental estudos que possam averiguar a eficácia dos medicamentos disponíveis no mercado.  Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é mostrar a eficácia dos tratamentos farmacológicos utilizados atualmente no tratamento da depressão.

METODOLOGIA

Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, na qual foram utilizados artigos publicados em inglês e português disponíveis nas bases de dados Pubmed e Lilacs. O período de publicação dos artigos foram os anos de 2015 à 2017. Os descritores utilizados para pesquisa em inglês foram os termos MeSH Depression and Efficacy and Depression  Treatment. Em português foram utilizados os termos decs: depressão, eficácia e tratamento da depressão.  Foram excluídos artigos que não estavam completamente disponíveis nas bases de dados referidas e estudos in vitro.

RESULTADOS

Agomelatina

Estudo realizado com a agomelatina em doses de 25 e 50 mg em pacientes com depressão e que apresentavam doenças cardiovasculares, por um período de 12 semanas, mostrou que a administração deste novo fármaco reduziu de forma significativa o TDM dos pacientes. As reações adversas foram muito baixas em comparação a eficácia da droga nesse período de tempo9.

Amitriptilina

Em um ensaio clinico onde foi avaliado a eficácia da amitriptilina (75-250 mg) em comparação com a paroxetina (20-40 mg) para um público-alvo de 18 a 65 anos, mostrou que o efeito da associação entre os dois medicamentos antidepressivos é melhor que o efeito em isolado da amitriprilina10.

Escitalopram

O uso de escitalopram (monoterapia) em concentração de 10mg/dia por 2 semanas para tratamento do transtorno depressivo maior em pacientes chineses, mostrou eficácia foi maior em TDM moderado e houve a incidência de eventos adversos não graves, tais como náuseas, boca seca, sonolência, fadiga, disfunção hepática e perda de apetite. Esses dados sugerem que esse medicamento em monoterapia é eficaz dependendo da gravidade do transtorno depressivo11.

Uma outra pesquisa de análise do uso de o mesmo medicamento como tratamento de depressão grave, avaliou os pacientes com uma dosagem flexível de 10-20 mg/dia durante 8 semanas, e conclui-se que as melhorias foram significativas em relação aos sintomas, garantindo sua eficácia e boa tolerabilidade no tratamento da fase aguda da depressão grave12.

Mirtazapina

Um estudo que avaliou pacientes diagnosticado com depressão maior resultante da dependência de álcool mostrou a associação da Terapia do Realce da Motivação e o uso da mirtazapina 15 mg nas primeiras duas semanas e 30 mg nas últimas seis semanas houve melhorias estatisticamente significativas tanto para os sintomas depressivos quanto para o nível de uso de álcool da população do estudo13

Paroxetina

Em ensaios clínicos controlado comparando o grupo de tratamento com paroxetina como o placebo, observou-se que o grupo tratado com o antidepressivo   mostrou uma resposta mais eficaz que o placebo em relação ao humor deprimido(referências). O tratamento recomendado e mais eficaz consiste na associação do medicamento com a psicoterapia14,15,16,17,18.

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