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Cooperativismo e associativismo no setor farmacêutico

Por:   •  8/6/2017  •  Seminário  •  3.955 Palavras (16 Páginas)  •  450 Visualizações

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA-UNAMA

CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA

ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS FARMACÊUTICAS

NOVAS TENDENCIAS NO MERCADO FARMACEUTICO:

COOPERATIVAS E ASSOCIATIVISMO.

                                                     

                                                  Acadêmicas:

                                     Aldiane Ferreira da Paixão e Silva

                                     Jéssica Nayara Araújo da Costa

                                     Luane Giselle Duarte da Costa

                                     Thayse Lamires Pojo da Silva

BELÉM-PARÁ

2017

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UNIVERSIDADE DA AMAZONIA-UNAMA

CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA

ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS FARMACÊUTICAS

 NOVAS TENDENCIAS NO MERCADO FARMACEUTICO:

COOPERATIVAS E ASSOCIATIVISMO.

Pesquisa solicitada ao curso de Farmácia da Universidade da Amazônia – UNAMA, turma 5NNA, sendo requisito avaliativo da disciplina de Administração e Gestão de Empresas farmacêuticas como parte da nota da 2ª avaliação sob a orientação do Profª.Eliete Barroso.

BELÉM – PARÁ

2017

INTRODUÇÃO

Devido as constantes mudanças econômicas, culturais, sociais e políticas, cria-se necessidades de aderir novas estratégias para se adequar as exigências de mercado farmacêutico. E as cooperativas e o associativismo vem sendo amplamente adotados por farmacêuticos independentes e por proprietários de farmácias independentes como um meio para alcançar esses requisitos e se manter ativos no mercado.

O associativismo e uma potente tendência no setor varejista farmacêutico, devido à alta competitividade das grandes redes de farmácia. Devido a isso as farmácias independentes de pequeno e médio porte vem adotando essa estratégia com o objetivo de superar as dificuldades impostas pela nova realidade econômica e comercial de aumentar sua competitividade de reduzir custos e aumentar sua lucratividade.

Já as cooperativas funcionam de maneira democrática e participativas. Mas que um modelo de negócios o cooperativismo e uma filosofia de vida. Um caminho eu mostra que possível unir desenvolvimento econômico e desenvolvimento social, produtividade e sustentabilidade o individual ou coletivo. Tudo começa quando pessoas se juntam em torno de um mesmo objetivo onde os associados tem total responsabilidade pela fiscalização visando melhorias para a categoria.

O cooperativismo apareceu, historicamente, por meio das diferentes experiências, como um instrumento para substituir o individualismo pela cooperação, reduzindo custos, riscos, promovendo a colaboração econômica das economias associadas com o objetivo de alcançar melhores resultados. Acredita na busca por benefícios próprios contribuindo para o todo, e se basear em valores como solidariedade, responsabilidade, democracia e igualdade. Existem conceitos que trazem a sua identidade, são eles: Cooperativismo, onde quem tem mais valor são as pessoas e quem dita a regra é o grupo, o que é construído e os ganhos são de todos; Transformação, é querer impactar não somente a sua realidade, é mudar a sua comunidade e o mundo; e Equilíbrio é acreditar na igualdade entre o econômico e o social, o individual e o coletivo, a produtividade e a sustentabilidade.

No Brasil as cooperativas são regulamentadas pela Constituição Federal, pelo Novo Código Civil e também pela Lei nº 5.764/1971 (Lei do Cooperativismo). Nelas, estão descritas as principais regras que regem o modelo cooperativista brasileiro. As cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica própria, independentemente de seu objeto. No estado do Pará é definido pela LEI N° 7.780, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2013, Institui a Política Estadual de Apoio ao Cooperativismo no Estado do Pará e dá outras providências.

ASSOCIATIVISMO

Surgi como uma forma de estratégia que consiste no ato de associar-se, união de um grupo de empresas ou pessoas com um objetivo comum, trabalham de forma coletiva para superar as dificuldades econômicas, sociais, culturais e políticas. Promovendo o fortalecimento do grupo no mercado. Essa tendência no setor de varejo farmacêutico surgiu em 1993, com a inciativa de alguns empresários de São José de Rio Preto, interior do estado de São Paulo, onde a Multidroga deu início às suas atividades.

As associações são pessoas jurídicas composta por empresas ou pessoas, que se organizam para superar dificuldades e obter benefícios individual e coletivo sem fins econômico. Um dos principais objetivos dela é o de promover defesa e promoção dos interesses das pessoas físicas ou jurídicas que a formaram. As políticas básicas do associativismo reconhecidas no mundo inteiro são: adesão voluntária, onde todas as pessoas aptas a usar esse serviço e disposta a assumir as responsabilidades de um associado, tem acesso; Gestão democrática pelos sócios, todos os sócios podem participar ativamente na tomada de decisões; participação econômica dos associados, todos os sócios contribuem de forma equivalente; Autonomia, as associações são organizações independentes, de ajuda mutua, controlada por seus sócios; educação e informação, as organizações associativas devem dispor conhecimentos, informações e educação aos seus associados de forma a promover o crescimento dos mesmos.

O associativismo foi forma que os empresários de farmácias independentes de pequeno e médio porte encontraram para aumentar sua competitividade e se enquadrar no mercado que sofre mudanças constantemente. As farmácias independentes são, normalmente, de um único dono e são mais tradicionais sem muita tecnologia, todavia, devido à alta competitividade das grandes redes de farmácias, os empresários dessas pequenas e médias empresas vem tendo a necessidade de mudar suas estratégias para se manter ativo. E o associativismo proporciona à eles melhores condições para concorrer com as grandes redes, através de reduções de custos junto aos fornecedores, melhoramento do atendimento ao cliente, modernização de suas lojas. Tudo isso só é possível porque as associações possuem uma Marca (bandeira única), o que possibilita que os associadas tenham maior poder de barganha diante dos fornecedores, com isso possibilita uma diminuição de custos nos produtos e consequentemente maior margem de lucro.

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