Distribuição De Medicamentos Em Uma Rede Hospitalar
Por: Lívia Mesquita • 2/10/2024 • Trabalho acadêmico • 1.857 Palavras (8 Páginas) • 41 Visualizações
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FACULDADE CATHEDRAL
CURSO DE FARMÁCIA
GERENCIAMENTO FARMACÊUTICO
Arrison Carneiro Silva
Kellyane Sobral Santos
Luis Eduardo Nunes Oliveira
Nayan Joel Almeida da Silva
Estudo de caso: Distribuição de medicamentos em uma rede hospitalar
BOA VISTA - RR
2024
Arrison Carneiro Silva 46579
Kellyane Sobral Santos 46598
Luis Eduardo Nunes Oliveira 46519
Nayan Joel Almeida da Silva 46597
Estudo de caso: Distribuição de medicamentos em uma rede hospitalar
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BOA VISTA - RR
2024
A logística farmacêutica é uma área crucial para garantir a eficácia e segurança no fornecimento de medicamentos, além de envolver diversos processos que vão desde a produção até a entrega ao consumidor final. Para ilustrar melhor esse campo, vamos examinar um estudo de caso hipotético baseado em práticas comuns na indústria farmacêutica.
Estudo de Caso: Distribuição de Medicamentos em uma Rede Hospitalar
Contexto: Uma grande rede hospitalar, chamada Hospital Vida Saúde, situada no sudeste do Brasil, está enfrentando desafios na gestão de seu estoque de medicamentos. A rede possui dez hospitais, cada um com diferentes demandas de medicamentos e equipamentos médicos. O principal problema identificado é a falta de sincronia entre os pedidos, estoques e a distribuição, o que leva a faltas e excessos de produtos.
Objetivos:
- Melhorar a eficiência da cadeia de suprimentos;
- Reduzir custos operacionais;
- Garantir a disponibilidade contínua de medicamentos essenciais;
- Minimizar perdas devido a produtos expirados.
Análise de Situação:
1. Gestão de Estoque Descentralizado: Cada hospital gerencia seu próprio estoque de medicamentos de forma independente, sem um sistema centralizado de controle. Essa descentralização dificulta a obtenção de uma visão integral do inventário, resultando em falta de medicamentos críticos em alguns hospitais e excesso em outros. Aumentando os esforços dos profissionais por conta de uma ausência de uma estratégia coordenada. Além de aumentar os custos operacionais e logísticos.
2. Falta de Previsibilidade: A previsão da demanda de medicamentos é imprecisa, baseando-se em dados históricos desatualizados e sem considerar variações sazonais ou surtos de doenças. Essa imprevisibilidade na demanda leva a problemas de abastecimento, com hospitais enfrentando escassez de medicamentos essenciais ou, alternativamente, comprando em excesso e aumentando o risco de expiração de produtos. A falta de previsibilidade também compromete a capacidade de resposta a emergências.
3. Sistemas de TI Inadequados: Os sistemas de tecnologia da informação (TI) utilizados são obsoletos, não integrados e incapazes de fornecer dados em tempo real sobre o estoque e o consumo de medicamentos. Essa ausência de sistemas robustos de TI impede a coleta e análise eficiente de dados, essencial para a tomada de decisões informadas. Sem um sistema integrado, é difícil coordenar pedidos, monitorar estoques em tempo real e otimizar a distribuição de medicamentos.
4. Desperdício: A má gestão de estoque leva a grandes quantidades de desperdício, com medicamentos expirados ou inutilizados devido a superestimativas de demanda. O desperdício de medicamentos resulta em perdas financeiras significativas para a rede hospitalar, mas também representa um desperdício de recursos que poderiam ser alocados para outras necessidades urgentes. Além de haver um descarte inadequado desses medicamentos.
Estratégia de solução:
1. Centralização do controle de estoques: O objetivo é unificar a gestão dos estoques para obter uma versão integral do inventário, otimizando a distribuição e minimizando a escassez e o excesso de medicamentos para uso será realizado várias ações. Primeiramente será implementado um sistema centralizado de gestão de estoque com a adoção de um software que permite a visualização e o controle dos medicamentos disponíveis em todos os hospitais da rede. Em seguida, haverá a padronização de processos, definindo os procedimentos para o registro, controle e movimentos de medicamentos. Por fim, será estabelecido uma equipe responsável pelo monitoramento contínuo dos estoques, garantindo que todos os hospitais mantenham níveis adequados de medicamentos críticos.
2. Sistemas de gestão integrada: O objetivo é modernizar e integrar os sistemas de TI para melhorar a eficiência e a precisão da gestão de estoques. Para alcançar isso, serão adotadas várias ações, primeiramente será implementado desde o pedido até a distribuição, em seguida será garantido a integração em tempo real dos sistemas de todos os hospitais, com dados atualizados continuamente. Além disso, processos como pedidos de reposição e aberturas de estoque baixo serão automatizados para reduzir erros humanos e aumentar a eficiência.
3. Previsão de demanda baseada em dados: A previsão da demanda é crucial para evitar excesso ou falta de estoque. Isso pode ser feito pela base de dados, histórico, tendência de membros e sazonalidade. Por isso podem ser usadas algumas técnicas; média móvel. Serão feitos cálculos na mídia de saída do medicamentos em cada mês ou em período específico, como em períodos de frios, calor e etc.Modelos estatísticos: utilizar regressão séries temporais e algoritmos e as bases de dados para que as máquinas (dispositivos eletrônicos), analisar grandes volumes de dados e fazer comparações para prever a demanda com uma maior precisão.
4. Parcerias com fornecedores: Ter a comunicação clara e constante, onde há compartilhamento de Informações sobre demanda prazo de entrega e disponibilidade de produtos garantir uma gestão eficaz dos estoques além disso fazer a negociação estratégica é essencial para obter acordos vantajosos discutir preço condições de pagamento e prazo de entrega A colaboração continuar com fornecedores permite identificar e melhorar o processo com auxílio de novas tecnologias e a busca de reduzir custos e adaptações nas quantidades solicitadas.
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