Forma farmacêutica: Cápsulas
Por: Janaína Bicalho • 5/6/2016 • Relatório de pesquisa • 871 Palavras (4 Páginas) • 549 Visualizações
Cápsulas
Introdução
Forma farmacêutica é a forma final em que o medicamento se apresenta. Existem várias formas de apresentação dos medicamentos, e elas vão ser definidas geralmente de acordo com a natureza físico-química do fármaco, do mecanismo de ação, do local de ação do medicamento e da dosagem.
Para princípios ativos e excipientes na forma sólida (pós), pode-se utilizar a cápsula em que o fármaco e os excipientes estão contidos em um invólucro solúvel de formatos e tamanhos variados. Mas também, essa forma farmacêutica pode ser utilizada com conteúdos líquidos-óleos, suspensões e emulsões – ou semi-sólidos.
O que possibilita essa diferenciação dos conteúdos é o tipo de cápsula. Há as cápsulas duras para os sólidos e as moles que são fabricadas incluindo maiores quantidades de glicerina, sorbitol e polietilenoglicol do que as duras, resultando numa consistência flexível e elástica, favorecendo, então, a utilização de conteúdos líquidos.
Em geral, as cápsulas são preparadas à base de gelatina que é solúvel em água quente e no líquido gástrico morno, possibilitando uma rápida liberação do seu conteúdo. A gelatina, sendo uma proteína, é digerida e absorvida. Mas também podem ser feitas de outras substâncias como amido. As cápsulas duras têm forma cilíndrica, arredondada nos extremos e são formadas por duas partes abertas numa extremidade, com diâmetros ligeiramente diferentes, devendo os seus extremos abertos encaixarem um ao outro (FERREIRA, 2002). As cápsulas duras de gelatina são as mais utilizadas pelas indústrias farmacêuticas, assim como pelas farmácias magistrais pelo fato do preenchimento poder ser manual, com auxílio de pequenos encapsuladores manuais, ou encapsuladores semi-automáticos, ou ainda, com máquinas totalmente automatizadas. Já as cápsulas moles exigem uma etapa de soldagem das duas metades das unidades o que dificulta seu uso em manipulação e em pequenos laboratórios. Como já foi dito, as cápsulas contém o princípio ativo ou os princípios ativos e os excipientes que influenciam no encapsulamento do pó diretamente, tanto dando volume a formulação quanto determinando também o fluxo, ou seja, a facilidade ou não de escoamento do fármaco a partir do momento em que esses excipientes estarão em maior proporção na forma farmacêutica. Os excipientes mais comuns são os lubrificantes, agentes desintegrantes, diluentes e outros que não causem deterioração do invólucro. Entre os diluentes mais utilizados estão o amido e a lactose. As cápsulas devem atender às exigências de variação de peso, tempo de desintegração, uniformidade de conteúdo e teor de princípios ativos descritos na monografia.
Objetivo
Fazer excipiente e logo após encapsular 60 cápsulas de Ginkgo Biloba.
Materiais e Reagentes
- Encapsuladora
- Proveta
- Talco
- Aerosil
- Celulose
- Amido
- Ginkgo Biloba
- Cápsulas tamanho 03
- Espátula
- Tamis
- Grau
- Pistilo
- Vidor de relógio
- Balança
- Pote para envase
- Espátulas de metal
- Espátula de plástico
Excipiente
Talco 3% (Lubrificante)
Aerosil 0.5% (Adsorvente)
Celulose 30% (Diluente)
Amido QSP 50g (Diluente)
Cálculos
Talco 3g-------100g X---------50g X= 1,5g | Aerosil 0,5g-------100g X---------50g X= 0,25g | Celulose 30g-------100g X---------50g X= 15g | Amido 16,75g (soma dos componentes)-50g = 33,25g de Amido. |
Procedimentos
Primeiramente foram higienizadas as bancadas e vidrarias. Logo após pesou-se na balança tarada e com auxílio do vidro de relógio cada componente separado e tamisando-os logo em seguida. Após a tamisação de todos, foram misturados com auxílio do grau e pistilo. Transferiu-se para uma embalagem limpa e rotulada.
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