O Transtorno da Ansiedade Generalizada

TRANSTTRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA: EVOLUÇÃO NA ABORDAGEM PSICOFARMACOLÓGICA

Os transtornos de ansiedade são os mais comuns de todos os transtornos psiquiátricos e resultam em amplo sofrimento e significativo comprometimento funcional. Estes transtornos são caracterizados por crises de ansiedade que interfere com a qualidade de vida do paciente. Epidemiologicamente, os transtornos de ansiedade apresenta maior incidência na população adulta jovem, independente da classe social. Dentre os distúrbios de ansiedade, o transtorno do pânico é o mais prevalente seguido do transtorno de ansiedade generalizada (TAG) e do transtorno obsessivo compulsivo (TOC). Ainda encontra-se, apesar de menor prevalência, a fobia social, fobias específicas e estresse pós traumático como transtornos de ansiedade. Apesar do avanço no conhecimento sobre esta doença, os tratamentos farmacológicos utilizados melhoram a sintomatologia do paciente e, muitas vezes, não promovem a cura. Associados aos tratamentos farmacológicos, evidenciam-se inúmeros comprometimentos relacionados aos efeitos adversos. Deste modo, o seguimento farmacoterapêutico em conjunto entre o farmacêutico e o médico traz diversas vantagens para a identificação de problemas relacionados a medicamentos para com os pacientes. Este acompanhamento em conjunto de forma fluida ajuda na integração do farmacêutico na equipe de saúde que atende ao paciente e potencializa a comunicação entre ambos profissionais. Este artigo tem como objetivo evidenciar os problemas relacionados ao transtorno da ansiedade generalizada, tanto sintomatológicos quanto farmacológicos, e destacar o auxílio da atenção farmacêutica no impacto na qualidade de vida do paciente. Para isso, foram utilizados como descritores em saúde: ansiedade, ansiolíticos, farmacologia e atenção farmacêutica nas bases de dados LILACS, LARPSI, Scielo, Google acadêmico, Revista Brasileira de Farmácia e também livros disponíveis no acervo da biblioteca do Centro Universitário de Adamantina (UNIFAI). A ansiedade apresenta diversos sintomas como apreensão, insuficiência respiratória, sudorese, fobia, taquicardia, com certa amplitude quando o paciente se depara com um estado incomodo. Em relação ao tratamento farmacológico, ainda não há um tratamento especifico, sendo utilizados vários fármacos como, benzodiazepínicos, anti-histamínicos, antidepressivos tricíclicos, inibidores da recaptação da serotonina e noradrenalina, inibidores seletivos da receptação da serotonina. Associado aos tratamentos farmacológicos evidencia-se a utilização de terapia cognitiva comportamental com o objetivo da melhora do paciente. Dentre os principais problemas relacionados a medicamentos estão inúmeros efeitos adversos como sedação, diminuição da habilidade cognitiva, restrição quanto aos afazeres diários. Dependendo da classe farmacológica utilizada, pode ser observado tolerância e dependência farmacológica o que restringe a qualidade de vida do paciente. Ao mesmo tempo, inúmeras interações medicamentosas e alimentares podem ocorrer com a utilização dos fármacos utilizados como com bebida alcoólica o que pode levar ao óbito o paciente. Neste sentido, a intervenção farmacêutica destaca-se como fator primordial, a partir da prescrição médica, auxiliando a identificar possíveis problemas relacionados a medicamentos, proporcionando total segurança ao tratamento do paciente. Ao mesmo tempo, o seguimento farmacoterapêutico pode, de maneira imediata, intervir para melhorar a qualidade de vida do paciente. Em conjunto, conclui-se que os transtornos de ansiedade são altamente debilitantes e que, apesar de importante, mas associado a terapêutica farmacológica, pode

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