OS MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS
Por: 20061992as • 19/10/2019 • Relatório de pesquisa • 1.431 Palavras (6 Páginas) • 241 Visualizações
Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL-MG[pic 1]
Farmacognosia
Farmácia 2019/2
RELATÓRIO 2 – MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS
Amanda Alves 2017.2.02.045
Mylene Lopes Crivelari 2017.2.02.055
Alfenas, 01 de outubro de 2019
1. INTRODUÇÃO:
A cromatografia é um método físico-químico de separação. É uma técnica utilizada para análise, identificação e separação dos componentes de uma mistura. É definida pela separação dos componentes baseado na interação dos mesmos com a fase estacionária e com a fase móvel. Dependendo da natureza dessas fases, tem-se diversas cromatografias: sólido-líquido (coluna, camada fina ou delgada, papel); líquido-líquido (CLAE – cromatografia líquida de alta eficiência); gás-líquido (CG – cromatografia gasosa). Fundamentalmente, um fluido contendo um conjunto de substâncias dissolvidas (fase móvel) passa através de um sólido e um líquido adsorvidos em um sólido (fase estacionária).
A cromatografia pode ser classifica pelo tipo de interação entre a fase móvel e a estacionária, pela natureza das fases ou quanto ao fluxo da fase móvel empregado. Quanto ao fenômeno responsável pela separação é possível classificar o tipo como: adsorção, partição, troca iônica, exclusão de tamanho e por afinidade. E quanto ao estado físico da fase móvel empregada, a cromatografia é classificada em gasosa e líquida.
A fase estacionária é a parte fixa. De acordo com a polaridade dos componentes da sua amostra, eles ou interagirão mais com a fase estacionária ou com a fase móvel, que na maioria das vezes é mais apolar. A sílica e a alumina são os adsorventes mais utilizados, uma vez que ambos são polares, retendo mais fortemente componentes mais polares. A sílica, por sua vez, é a mais recomendada por ser um adsorvente levemente ácido, retendo com maior intensidade os componentes básicos.
A cromatografia em camada delgada (CCD) consiste na separação dos componentes de uma mistura sólido-líquido na qual a fase móvel (líquida) migra sobre uma camada delgada de adsorvente retido em uma superfície plana (fase estacionária sólida). O processo de separação está fundamentado principalmente no fenômeno de adsorção. Trata-se de uma técnica simples, barata e eficiente na análise qualitativa da composição de uma mistura. É relativamente fácil de manusear e de resposta rápida, podendo ser usada também para acompanhar o curso de uma reação química e determinar a pureza de um dado composto.
A cromatografia em coluna (CC) é comumente utilizada para purificação de substâncias orgânicas, para remover o material de partida ou isolar o produto desejado de uma reação. Para isto, a mistura é passada através de um tubo de vidro vertical preenchido com sílica ou alumina (ou outra fase estacionária) e é coletada em pequenas frações. Os vários componentes de uma amostra podem ser separados através da interação diferenciada com o solvente (fase móvel) e a fase estacionária. Trata-se de uma técnica baseada na capacidade de solubilidade e adsorção dos componentes da mistura.
2. METODOLOGIA:
Aula 1: Cromatografia de camada delgada
Para a realização da prática foi utilizada uma placa de sílica gel (fase estacionária) na qual foi colocado, com um capilar, uma gota das seguintes substâncias:
A – Percolado de boldo - etanol 50%
B – Camomila – acetato de etila
C – Óleo de limão – processo diluído
D – Extrato de goiaba – acetona, Soxhlet
E – Óleo de laranja (coloração amarela)
F – Óleo de laranja (coloração branca)
G – Linalol
H – Citronilol em álcool
I – Ácido tônico
Após a adição das amostras, a placa foi colocada no revelador anisaldeído sulfúrico e aquecida por um tempo. Para a observação dos resultados, a placa de sílica gel ficou sob luz ultravioleta, na qual foi possível a visualização de bandas fluorescente (azul, amarela).
[pic 2]
Cromatografia em camada delgada. Fonte: Google imagens.
Aula 2: Cromatografia em coluna aberta
Para a realização da prática, foi feita a extração de três carotenoides de pimentões diferentes (verde, amarelo e vermelho). Um apresenta 40 átomos de carbono, além de hidrogênios. O outro tem 40 átomos de carbono, 1 oxigênio e hidrogênios. E o último 40 átomos de carbono, 2 oxigênios e hidrogênios. Para fazer a técnica, foi utilizado 5 mL de cada amostra e colocado para ferver por 10 minutos. Após isto, foi iniciado o processo de separação das amostras.
É necessário fazer o empacotamento da coluna. Para isso, foi usado algodão para conter a sílica e, logo em seguida, adicionou-se hexano para ressuspendê-la. Este mesmo foi coletado e adicionado aos poucos pela parede da bureta, já com a amostra dentro. Algumas moléculas da amostra passaram pela coluna, enquanto outras ficaram retidas. As que passaram são as que possuem mais ligações fracas com a sílica, ou seja, moléculas mais apolares, aquelas que apresentam somente carbonos e hidrogênios, que são as de coloração amarela. Para retirar as moléculas vermelhas, usou-se acetato de etila que possui uma maior força de eluição, fazendo com que saíssem aquelas que contêm carbonos, hidrogênios e 1 oxigênio. Por último, ficaram as moléculas com carbonos, hidrogênios e 2 oxigênios e foi usado o eluente metanol que possui uma força de eluição maior que as anteriores, retirando-se, assim, as moléculas de cor verde.
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