Os Medicamentos Isentos de Prescrição
Por: Simone Mesquita • 3/3/2018 • Trabalho acadêmico • 2.061 Palavras (9 Páginas) • 361 Visualizações
Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP’s): Iodeto de Potássio
- Introdução
Os medicamentos insetos de prescrição, os “MIP’s”, foram citados pela primeira vez em na legislação sanitária brasileira na Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o controle sanitário de medicamentos, mas foi apenas em 2003 que os mesmos foram de fato regularizados, com critérios como índice terapêutico, toxicidade, legislações internacionais e a lista de medicamentos essenciais, a ANVISA publicou a RDC nº 138, de 29 de maio do mesmo ano.
Os MIPS são um grupo de medicamentos que são usados para tratar sintomas leves como: quadros leves de dores de cabeça, acidez estomacal, azia, febre, tosse, prisão de ventre, aftas, dores de garganta. Dessa forma, o sistema público de saúde não ficam sobrecarregados com os pequenos casos, otimização de recursos governamentais, diminuíndo os custos aos usuários, conforto para os usuários (não há necessidade de ir a um serviço de saúde para tratar de um sintoma já conhecido), melhor qualidade de vida (produtos de caráter preventivo como vitaminas, antioxidantes, etc.), direito de atuar sobre a própria saúde.
Embora os tais medicamentos tenha a sua venda livre, os usuários devem respeitar algumas normas, para que os mesmos possam atuar de forma eficiente e que não tragam riscos à saúde de quem os tome, são eles: cuidar sozinho apenas de pequenos males ou sintomas menores, já diagnosticados ou conhecidos, escolher somente medicamentos isentos de prescrição médica, de preferência com a ajuda de um farmacêutico, ler sempre as informações da embalagem do produto antes de tomá-lo, parar de tomar o medicamento se os sintomas persistirem e procurar imediatamente por auxílio médico.
Usar Medicamentos Isentos de Prescrição sem orientação do médico ou mesmo do farmacêutico pode culminar em alguns riscos aos consumidores, um desses ricos é a interação medicamentosa que pode haver quando se usa dois ou mais medicamentos ao mesmo tempo, e essa interação ainda pode acontecer entre medicamento e alimento, dessa forma, capacitar os profissionais envolvidos na compra e venda de MIPS se tornou ainda mais importante, para que o cliente final tenha a sua saúde recuperada.
- Desenvolvimento
A venda do medicamento sem receita poderá gerar um grave problema, como sitado na introdução, como a interação medicamentosa, má armazenagem, descarte incorreto e até mesmo a superdosagem. Para solucionar esse problema da compra de medicamentos sem receita, demos 5 formas que poderam minimizá-los:
1. Através de discussão no âmbito acadêmico: Entendemos que o profissional (Farmacêutico, médico, enfermeiro e etc) deve ser o primeiro a ter consciência do consumo de medicamentos para assim assumir um papel de multiplicador, de informações para assim ajudar o paciente em ações que tragam beneficio em seu tratamento.
2. Leis, Portarias e etc: Normas que regularizem e padronizem e se necessário restrinjam a dispensação de medicamentos.
3. Marketing da Industria: Impor critérios de avaliação sobre marketing agressivo exercido pela industria no qual indica as "super medicações que resolvem tudo em segundos ".
4. Controle sistêmico único que obrigue tanto farmácias publicas e particulares a registrar motivos descritos pelos médicos que justifique uso de medicação.
5. Qualidade de vida: Ações que comecem desde a escola publicas afim de gerar, uma sociedade mais consciente que de que a exercicios e uma boa alimentação, e uma vida com qualidade é o previne e inibe varias doenças.
O armazenamento de medicamentos é muito importante pois há cinco tipos de estabilidade dos medicamentos, que podem ser perdidas sem o armazenamento correto: Química, Microbiológica, Terapêutica, Toxicológica e Físicas. Somente a propriedade física é perceptível aos nossos sentidos, que devem permanecer inalteradas como: sua aparência, sabor, uniformidade e dissolução; alguns sinais físicos da perda da estabilidade seria: precipitação, presença de partículas, grumos, cheiro forte, mudança na coloração, entumecimento, liberação de gases e separação das fases que não se misturam nem sob agitação. O armazenamento incorreto pode proporcionar intoxicações acidentais em crianças, animais e em alguns casos à idosos; os locais mais comuns citados em pesquisas, para armazenamento são a cozinha e o banheiro. A cozinha por ter mais acessibilidade a utensílios domésticos que auxiliam, como colheres para medidas e líquidos para ingerir os medicamentos sólidos; mas também são os locais menos indicados. Se por um lado podem melhorar a adesão terapêutica, por outro lado expõem os medicamentos a condições inadequadas de armazenamento; a umidade e a oscilação de temperaturas podem causar alterações em sua composição, diminuindo sua eficácia ou causando efeitos tóxicos, mesmo dentro do prazo de validade.
É necessário desenvolver estratégias para educar o paciente à uma utilização, manutenção e descartes corretos, assim como a dispensação racional dos profissionais de saúde; seja para diminuir possíveis problemas de saúde pública, seja pela morbidade causada pelo uso irracional dos medicamentos, ou por uma contaminação ambiental. O estoque caseiro de medicamentos está ligado diretamente ao erro do dispensador, quando o faz em doses maiores do que o realmente necessário, a fácil aquisição nas farmácias e drogarias, o uso inadequado dos medicamentos pelo paciente e o abandono do tratamento assim que o usuário apresenta ausência dos sinais e sintomas clínicos; as sobras são utilizadas geralmente para tratar sintomas que muitas vezes são semelhantes a tratamentos anteriores e assim correndo riscos de mascarar doenças pré-existentes. A automedicação acaba contribuindo para o uso inadequado e a um desperdício de recursos, pois acarreta um número de medicamentos fora de uso; as sobras poderiam ser diminuídas com a venda fracionada de medicamentos, dispensando apenas a quantidade exata ao tratamento. O descarte acaba sendo, na maioria dos casos, feito em lixo comum e assim acarretando um novo problemas público ambiental; por falta de uma política de incentivo ao descarte correto e a implantação de legislação vigente sobre esse tema.
O armazenamento correto de medicamentos é guardar em caixas plásticas em local seco, arejado e afastado das paredes, livres de pó, partículas e mofo, protegidas da entrada de insetos, roedores e aves, sempre em suas embalagens originais e com as respectivas bulas; verificar a validade e aspectos físicos dos medicamentos com periodicidade. A maioria dos medicamentos são sensíveis à luz, alguns precisam de refrigeração sendo guardados em geladeira; devem ser armazenados isoladamente de cosméticos, produtos de limpeza e perfumaria; não reaproveitar frascos usados de medicamentos para colocar outros líquidos.
O armazenamento adequado ao medicamento Iodeto de Potássio é manter em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC), proteger da luz e manter em lugar seco; este produto é válido por 24 meses a partir da data de fabricação; o “Expec” apresenta-se como xarope límpido, na cor rosa avermelhado, com sabor e odor de framboesa; antes de usar observar o aspecto.
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