RELATÓRIO: Aula Pratica de Bioquímica clinica – Dosagem enzimática creatina quinase (ck).
Por: farmciat16 • 20/3/2017 • Relatório de pesquisa • 761 Palavras (4 Páginas) • 2.783 Visualizações
UNIVERSIDADE DO CONTESTADO – UnC
CURSO DE FARMÁCIA
RELATÓRIO: Aula Pratica de Bioquímica clinica – Dosagem enzimática creatina quinase (ck).
CANOINHAS – SC
2016
RELATÓRIO: Aula Pratica de Bioquímica clinica – Dosagem enzimática creatina quinase (ck).
Relatório de aula prática apresentado a disciplina de Bioquímica clinica, do curso de Farmácia, ministrado pela Universidade do Contestado – Unc sobe a orientação da professora Simone molz.
CANOINHAS – SC
2016
INTRODUÇÃO
A CK é a enzima mais amplamente utilizada para determinação de doenças neuromusculares dos animais domésticos (Stockham, 1995).
E humanos concordam que este é um indicador altamente sensível e específico de lesão muscular, pois essa enzima é liberada em grandes concentrações por lesões de fibras musculares esqueléticas, cardíacas e lisas (Kramer, Hoffmann & Kaneko, 1997).
Existência de 3 isoenzimas de CK em humanos: MM liberada pelo músculo esquelético, BB liberada pelo tecido encefálico e a forma híbrida MB no músculo cardíaco (Camarozano & Henriques, 2010).
A creatina quinase é uma enzima que pode sofrer alterações em suas concentrações séricas em casos de lesão muscular, tanto lesões reversíveis quanto em casos de necrose muscular. Esse aumento ocorre poucas horas após a lesão e atinge valores máximos em 12 horas, voltando ao normal 24 a 48 horas depois de cessar a alteração de permeabilidade muscular. Assim, altas taxas de CK sérica indicam doença muscular ativa ou de ocorrência recente, enquanto valores persistentemente altos refletem a continuidade da doença (Duncan & Prasse, 1999).
Creatina Quinase (CK-MB)
A dosagem de CK-MB em humanos vem sendo bastante explorada no meio científico, procurando ser utilizada como principal método para confirmação ou exclusão de eventos lesivos ao músculo estriado cardíaco (Camarozano & Henriques, 2010; Chrestensonl, Vaidya & Landt, 2009).
Altos índices de CK-MB podem prever eventos cardíacos desfavoráveis em populações de alto risco (O'Neil, Abuel & Grzybowski, 2011).
2. FUNDAMENTO
A creatina quinase cataliza a fosforilação do ACP pelo fosfato de creatina, obtendo-se creatina e ATP. A concentração catalítica é determinada empregando-se as reações associadas de hexoquinase e glicose-6-fosfato desidrogenase, a partir da velocidade de formação de NADPH, medindo em 340 nm é proporcional à concentração nas amostras.
[pic 1]
3. Material e Métodos
Tubos de ensaio.
Pipeta Graduada.
Pipeta Automática 0 a 100.
Ponteiras.
Estante para tubos de ensaio.
Papel branco e macio.
Espectrofotômetro.
Amostra de soro
Micro pipetas
3.1 REAGENTES E SOLUÇÕES
1 – tampão – contém imidazol 125 mmol/L, acetato de magnésio 12,5 mmol/L, N-acetilcisteina 25 mmol/L, hexoquinase 6000 U/L, D-glucose 25 U/L, NADP 2,4 mmol/L, pH 6,7.
2 – Substrato – contém Fosfato de creatina 250 mmol/L, P1,P5 di(adenosina-5’) pentafosfato 102 u mol/L, Glicose-6-fosfato desidrogenase 8000 U/L.
3 – Calibrador – (liofilizado) – Contém tampão 50 mmol/L, cloreto de sódio 154 mmol/L, CKMB e CKMM de horigem humana.Valor da atividade de CKMB está indicada no rótulo do frasco, que é rastreável ao Procedimento primário de Referência da IFCC e ao material de referência ERM – AD455/IFCC.
4. PROCEDIMENTO
Pipetou-se na no tubo o reagente de trabalho 1000 uL e 20 uL da amostra.
Foi homogeneizado, inseriu-se no porta-tubo a 37º o tubo teste e acionou-se o cronômetro.
Após 2 minutos anotou-se a absorbância inicial e efetuaram-se novas leituras após 1, 2, 3 minutos.
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