RESUMO LIVRO MICROBIOLOGIA APLICADA
Por: Talita Meireles • 27/10/2019 • Resenha • 1.746 Palavras (7 Páginas) • 289 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU - UNINASSAU
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
TALITA DA SILVA MEIRELES
TRABALHO ACADÊMICO
Trabalho Acadêmico, apresentado à Disciplina de Uroanálises do Curso de Farmácia do Centro Universitário Maurício de Nassau.
Profᵃ. Marcela de Almeida Costa Marques
MACEIÓ – AL
2019
Livro: STRASINGER, Susan King; DI LORENZO, Marjorie Schaub. Urinálise e fluidos corporais. São Paulo: Editorial Premier, 5ª ed. 2009.
CAPITULO 1 – SEGURANÇA NO LABORATÓRIO CLÍNICO
Em uma área laboratorial, particularmente em um laboratório clínico, são encontrados diversos riscos que podem comprometer a saúde dos profissionais que lá atuam, podem ocasionar lesões ou uma série de doenças. Por isso, todas as regras de segurança exigidas nas RDC devem ser seguidas.
A maioria dos riscos são próprios da atividade laboratorial e, por isso, considerados riscos de rotina. Dentre eles, pode-se destacar: Riscos biológicos, Riscos com instrumentos perfurocortantes, Riscos químicos, Riscos radioativos e riscos elétricos.
O risco biológico pode ser recorrente se o ambiente não for adequadamente trabalhado. Dessa forma, o cumprimento das regras estabelecidas é fundamental, para evitar contaminação tanto do local como das pessoas que ali circulam. As formas de contaminação são através de contato direto com o hospedeiro/paciente, ingestão de alimentos ou bebidas, inalação de material infectado, ou por picadas de insetos ou animais.
Cabe lembrar que no laboratório ocorre o contato direto com a fonte de infecção. Por isso medidas são adotadas para diminuir o risco de contaminação, onde podemos ressaltar a lavagem adequada das mãos e o uso de EPI´s. Para os outros tipos de risco, diversos cuidados devem ser tomados, como por exemplo, deve-se evitar o manuseio de água e fluídos próximo a equipamentos elétricos, e em caso de acidente toda rede elétrica deve ser desligada.
No ano de 1996 o CDC estabeleceu novas orientações chamadas de Precauções-Padrão, onde listam todas as medidas de segurança no setor, orientações sobre manuseio de material e protocolo a ser seguido diante de cada situação.
RESPOSTAS
1 – C
2 – A
3 – D
4 – A
5 – B
6 – A
7 – C
8 – D
9 – D
10 – C
CAPITULO 2 – FUNÇÃO RENAL
Função renal é a habilidade do rim em exceder seletivamente os resíduos do sangue, e manter o balanço eletrolítico; sendo que é controlado pelos néfrons, que são as unidades funcionais presentes no rim humano. O rim humano contém cerca de mais de 1 milhão delas, sendo que existem os chamados de néfron cortical e néfron justa-medular. Os néfrons corticais estão presentes em 85%, já os néfrons justa-medulares tem alça de henle, que é responsável pela concentração de urina, que por sua vez é formada através da filtração glomerular e da passagem pelos túbulos renais que reabsorve a secreção.
Fluxo sanguíneo renal é a quantidade de sangue que passa pelos rins. Cerca de 25% passam através de vasos, pois quanto menor o vaso menor é a quantidade de sague que se passa por ele. O rim recebe cerca de 25% de sangue, ou seja, está relacionado ao debito cardíaco, através das artérias aferente e eferente que se interligam e ramificam com capilares e glomérulos.
Filtração glomerular é a primeira etapa da formação da urina, responsável pela formação do ultrafiltrado. Está interligado ao sistema remina-angiotensina. A pressão e fluxo sanguíneo no néfron são controlados por mecanismos de auto regulação renal para manter uma taxa de filtração glomerular relativamente constante.
Todo o sangue que for filtrado tem que passar por três camadas celulares: camada basal, camada capilar e camada visceral da capsula de BOWMAM, onde são são filtrados por tamanhos e cargas moleculares. Sabe-se que a pressão também é grande aliado nessa filtração, pelo tamanho de arteríolas e capilares são determinados a quantidade de liquido a ser filtrado.
Sistema renina-angiotensina-aldosterona trata-se de quando a renina é liberada das células granulares para a circulação sanguínea, ela inicia uma série de reações que levam à liberação de aldosterona. A renina separa alguns aminoácidos do angiotensinogênio, convertendo-o em angiotensina I. Quando moléculas de angiotensina I circulam na corrente sanguínea, elas encontram uma outra enzima proteolítica denominada enzima conversora de angiotensina (ECA) ligada às superfícies internas dos capilares por todo o corpo e particularmente abundante nos capilares dos pulmões.
A ECA separa dois aminoácidos da angiotensina I, convertendo-a em angiotensina II. Além de atuar como um vasoconstritor com um papel importante na regulação da pressão arterial média, a angiotensina II tem outra função importante: ela estimula a liberação de aldosterona do córtex suprarrenal. A angiotensina II também atua no hipotálamo, no qual estimula a liberação de ADH e a sede.
A angiotensina II, por sua vez, estimula a vasoconstrição das arteríolas sistêmicas, o que, ao aumentar a resistência periférica total, eleva a pressão arterial média. Ela também estimula o córtex suprarrenal a secretar aldosterona, o que, ao aumentar a reabsorção de sódio, eleva a reabsorção de água.
À medida que o SRAA tende a elevar a pressão sanguínea, uma queda na pressão sanguínea age como um estímulo primário para a liberação de renina tanto por mecanismos intrínsecos quanto extrínsecos.
A reabsorção tubular é um processo que pode ser ativo ou passivo e permite a transferência de substâncias do túbulo renal para os capilares peritubulares. As substâncias têm que atravessar duas paredes, a do túbulo do renal e a dos capilares peritubulares. O movimento pode ocorrer quer de forma passiva, por difusão osmótica (reabsorção da água) ou por transporte passivo de acordo com o gradiente químico ou eletroquímico (transporte de cl– ou de ureia), quer de forma ativa (transporte de glucose), contra o gradiente químico ou eletroquímico, necessitando de uma grande quantidade de energia.
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