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Relatório de Aula Prática Supositório de Glicerina e Cold Cream

Por:   •  15/10/2020  •  Relatório de pesquisa  •  2.020 Palavras (9 Páginas)  •  1.207 Visualizações

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Júlia Victória Fabris                            

Natália da Silva                                  

        

Relatório de aula prática – Supositório de Glicerina e Cold Cream

                                                                                                                         

        

                

 

        

São Paulo

2020

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Júlia Victória Fabris - 18759416                        

Natália da Silva - 18902138                                  

Relatório de aula prática – Supositório de Glicerina e Cold Cream

Relatório de aula prática apresentado à Universidade Cruzeiro do Sul, sob as orientações da Professora Luciane Gomes Faria da matéria de Farmacotécnica II, como requisito parcial para a obtenção de nota, do Curso de Farmácia, Campus Paulista, Turma 5/6ºD – Noturno.

São Paulo

2020      


INTRODUÇÃO

Segundo (GENNARO.2004. p.883), os supositórios de glicerina são os mais usados para combater a prisão de ventre ou aliviar a constipação intestinal leve e moderada. Este medicamento para a prisão de ventre tem como finalidade de provocar a evacuação de forma natural e suave, que é indicado para estimular o hábito diário de evacuar. Este pode ser usado em adultos, bebês e crianças conforme prescrição médico. Os usos de supositórios datam de um passado distante, sendo essa forma farmacêutica relatada nos antigos escritos gregos, romanos, hebreus e egípcios (o papiro de Ébers, um rolo contínuo de cerca de 18 metros, datado XVI a.C). A via de administração retal tem um efeito tão extenso quanto às vias orais e parenterais, a principal forma de administração por via retal é o supositório (LIMA, 2007). Os supositórios oferecem uma alternativa como veículo para administração de fármacos de uso sistêmico para pacientes que não podem ingeri-los por via oral, tais como pacientes pediátricos, pacientes inconscientes ou sujeitos a vômito. Os supositórios também constituem uma opção para administração de alguns fármacos que são ineficazes quando administrados por via oral porque são extensivamente metabolizados pela primeira passagem hepática ou que podem ser afetados pela ação dos sucos digestivos. São formas farmacêuticas sólidas de vários pesos e formas, para inserção no reto, vagina ou uretra. Após a inserção, os supositórios amolecem e dissolvem a temperatura/fluidos do organismo. O produto deve ser mantido na embalagem original, conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da umidade. São obtidos por solidificação ou compressão em moldes de massa adequada encerrando substâncias medicamentosas. Suas formas podem ser: torpedos, projéteis ou de pequeno dedo, devem ser de superfície lisa, sem rugosidade e sem cristalização dos fármacos com aspecto homogêneo.

Conforme (MARTIN.2019. p.2), o Cold Cream é uma das formas farmacêuticas mais antigas que se sabe, desenvolvida no século II. É uma emulsão semissólida do tipo água-em-óleo, cuja formulação clássica oficinal, descrita na Farmacopeia Brasileira, é constituída basicamente por cera de abelha, óleo mineral, água e bórax. Por possuir elevado teor de lipídios, é usada em situações em que requer alta eminência, essas caracterizadas por ressecamento intenso da pele.


OBJETIVO

Este relatório tem como objetivo fazer um levantamento bibliográfico na finalidade de se manipular supositórios de glicerina e fórmula de Cold Cream, abordando sua administração, farmacotécnica, fórmula envolvida sua utilização nos dias de atuais.


MATERIAIS E MÉTODOS

Primeiramente deve se paramentar com jaleco e EPIS (luvas, touca, máscara, Pro-Pe,), logo após deve-se fazer higienização das bancadas e materiais com álcool 70% e um papel toalha.

CREME DO TIPO A/O (COLD CREAM)

Materiais: balança analítica, proveta, pisseta c/ água, béquer, chapa aquecedora (ou bico de bunsen), termômetro, espátula, vidro de relógio, bastão, almofariz + pistil, pinça metálica.

De acordo com (MINISTÉRIO.2005. p.124):

Método: Aquecer separadamente a fase oleosa a 75 °C em banho maria e a fase aquosa a 80 °C. Verter lentamente a fase aquosa sobre a oleosa, agitando moderadamente e mantendo a temperatura por 8 a 10 minutos, até a formação de emulsão, evitando o desenvolvimento de espuma. Diminuir a velocidade de agitação e resfriar até temperatura ambiente. Envasar e rotular.

Embalagem e armazenamento: Recipientes adequados, de plástico opaco, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente.

Indicações terapêuticas: Ressecamento intenso da pele.

Modo de usar – Uso externo: Aplicar na região ressecada, massageando levemente para que os ativos possam entrar em contato com a região danificada.

SUPOSITÓRIO

Materiais: balança analítica, béquer, chapa aquecedora (ou bico de bunsen), molde de metal, termômetro, espátula, vidro de relógio, bastão, proveta, papel de pesagem, pisseta c/ água, pinça metálica.

De acordo com (MINISTÉRIO.2005. p.111):

Método: Em recipiente adequado, aquecer a glicerina até cerca de 50ºC e, sob agitação, dissolver o (ácido esteárico +hidróxido de sódio) estearato de sódio. Verter a mistura ainda quente para o molde adequado. Deixar esfriar e remover os supositórios.

Observações: Recomenda-se usar moldes de metal, previamente aquecidos. Após o resfriamento e a solidificação, remover os supositórios. Moldes para lactentes (1 g), crianças (1,5 g a 2 g) e adultos (2,5 g a 3 g).

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