A COORDENAÇÃO DO CURSO DE FISIOTERAPIA
Por: 489822 • 1/7/2019 • Relatório de pesquisa • 2.159 Palavras (9 Páginas) • 345 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCS
COORDENAÇÃO DO CURSO DE FISIOTERAPIA
DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA
PROFESSORES: SUZANA GALVÃO E FRANCISCO ARAÚJO
ESTUDO DO PULSO E DA PRESSÃO ARTERIAL EM Homo sapiens sapiens
Gabriela Angely(1068076)
Lizandra Maria(1066860)
Maynara Dutra(1068352)
Wesley Macêdo(1066859)
Junho/2019
INTRODUÇÃO
O pulso é uma constante vital que nos informa sobre o sistema circulatório e o funcionamento do coração, devendo ele ser regular, rítmico e perceptivo com certa intensidade. Sendo o mesmo uma expansão e contração rítmica de uma artéria, produzido por ondas de pressão causadas pela ejeção de sangue do ventrículo esquerdo para o corpo (GUYTON E HALL,2006).
Dessa maneira a frequência cardíaca é mediada pela contagem do número de pulsações por minuto, onde se observa que a frequência cardíaca normal de um adulto em repouso é de 60 - 80 pulsações por minuto. No ser humano é, habitualmente, medida pelo método auscultatório e é caracterizada por dois valores, o máximo sendo pressão sistólica e o mínimo pressão diastólica. Onde os valores são expressos em milímetros de mercúrio ou centímetros de mercúrio (GUYTON E HALL,2006).
O corpo humano é repleto de pontos estratégicos, os quais indicam diferentes locais onde podem ser medido o pulso do indivíduo. O pulso radial é mais fácil e prático de se palpar, ele é um tipo de pulso periférico. Já o pulso carotídeo é um tipo de pulso central, juntamente com o pulso femoral. O pulso carotídeo é localizado na região da área do pescoço medial a traqueia do paciente e o pulso radial na região distal do antebraço no lado do rádio (GUYTON E HALL,2006).
A pressão arterial pode ser controlada por mecanismos neuro-hormonais, onde o mecanismo neuronal trata-se dos Barorecptores que são receptores localizados em áreas estratégicas da circulação sistémica para identificar alterações que podem vir a ocorrer. Já os hormonais regulam o aumento e diminuição do volume sanguíneo pelos rins, chamado sistema renina-angiotensina-aldosterona iniciando todo o mecanismo pela secreção da renina, a qual vai desencadear todo o resto das reações (GUYTON E HALL,2006).
MATERIAIS E MÉTODOS
Os materiais utilizados para a aplicação da prática foram: um esfigmomanômetro, um estetoscópio, cronômetro e duas cobaias Homo sapiens sapiens, sendo uma do sexo feminino e outra do masculino.
Primeiramente, realizou-se o procedimento de pulsação arterial, aplicando a palpação pelo 2° e 3° quirodáctilos ao longo da artéria radial, em seu terço distal do braço, e na região lateral da garganta e em seu nível superior para palpação da artéria carótida comum. O objetivo dessa prática é averiguar a frequência cardíaca (número de ciclos cardíacos por minuto), o ritmo (regularidade temporal das pulsações) e a amplitude (intensidade das pulsações) nessas artérias, por meio de comparações e questionamentos estabelecidos no roteiro prático.
Posteriormente, efetuou-se os métodos de aferição da pressão arterial através dos procedimentos palpatórios e auscultatórios em duas cobaias (uma do sexo masculino e outra do sexo feminino), efetuando o primeiro teste na artéria radial em sua porção próxima ao pulso e, logo após, o segundo teste na artéria braquial (região medial do antebraço). Nessa prática, sua intenção constitui-se na aferição da pressão sistólica da artéria radial (única perceptível nesse teste) nas cobaias em posição ortostática e com a presença do esfigmomanômetro. Em continuidade, realizou-se a aferição na artéria braquial cujo esfigmomanômetro foi colocado em torno de sua região para a conferência da pressão sistólica e diastólica, respectivamente. Configurando-se como método complementar ao teste realizado na artéria braquial, utiliza-se a ausculta por meio do estetoscópio, quantificando os dois tipos de pressão arterial a partir da sonoridade advinda da pulsão braquial. Logo após, solicitou-se para as cobaias a posição de decúbito dorsal, com o objetivo de averiguar as mesmas medidas já mencionadas, além das mensuradas na primeira prática (frequência, ritmo e amplitude), porém apenas com a troca de posição.
Vale destacar que no procedimento palpatório, iniciou-se com a palpação da artéria radial e, em seguida, inflou-se o manguito do esfigmomanômetro em torno de 160 mmHg verificando o pulso na artéria cessar. Imediatamente, desinflou-se o manguito com o objetivo de registrar no manômetro o reaparecimento do pulso da artéria radial porção distal do rádio.
Para o procedimento auscultatório, colocou-se o esfigmomanômetro na região apontada como medial do antebraço, logo depois, palpou-se a artéria braquial e inflou-se o manguito também em torno de 200 mmHg analisando o pulso cessar; ao mesmo tempo, equipou-se o estetoscópio sobre a artéria de modo que, desinflando lentamente o manguito do esfigmomanômetro, pode-se analisar o sutil som da pressão sistólica (pulsão da braquial retornando) e da pressão diastólica ( ocasião que o som reduziu a intensidade deixando de ser ouvido).
Ao final da prática, executou-se o último teste de aferição de pressão, no qual foi instruído para as duas cobaias um exercício de corrida por volta de 5 minutos e uma posterior conferencia de pressão, através do método palpatório na artéria braquial; com o propósito de comparar os resultados obtidos das pressões arteriais em relação à posição ortostática, para assim, servir como análise para os resultados coletados ao longo da aula prática.
RESULTADOS
TABELA 01: COLETA DE DADOS DO PULSO ARTERIAL SIMULTÂNEO DA RADIAL E CARÓTIDA. TERESINA, 2019.
RITMO | AMPLITUDE | FREQUÊNCIA | ||
ARTÉRIA RADIAL | COBAIA I | MAIS ARRÍTIMCA | MAIS FORTE | 92 bpm |
ARTÉRIA CARÓTIDA | COBAIA I | ARRÍTMICA | FORTE | 68 bpm |
bpm: batimentos por minuto
TABELA 02: COLETA DE DADOS DA PRESSÃO ARTERIAL E FREQUÊNCIA. TERESINA, 2019.
PULSO | PRESSÃO ARTERIAL (mmHg) | |||||
FREQUÊNCIA (bpm) | MÉTODO PALPATÓRIO | MÉTODO AUSCULTATÓRIO | ||||
F | M | F | M | F | M | |
POSIÇÃO ORTOSTÁTICA | 92 | 64 | 70 | 80 | 110/70 | 140/80 |
DECÚBITO DORSAL | 60 | 76 | 80 | 90 | 100/75 | 120/60 |
bpm: batimentos por minuto; mmHg: milímetros de mercúrio; F: cobaia feminina; M: cobaia masculina
TABELA 03: MEDIDAS DE PRESSÃO ARTERIAL APÓS 5 MINUTOS DE CORRIDA. TERESINA, 2019.
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