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A Cinesioterapia, Semiologia e Imagenologia

Por:   •  17/6/2020  •  Trabalho acadêmico  •  739 Palavras (3 Páginas)  •  342 Visualizações

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Acadêmicas: Linalva Lima e Vitória Vargas

Disciplina: Cinesioterapia, Semiologia e Imagenologia  

Período:

Docente:  Danilo Cavalcante e Camila Penna Chaves

CASO CLÍNICO: Fratura proximal de úmero

J.P.S 22 anos, masculino, pardo, solteiro, profissão: entregador- natural de Palmas- TO, procedente de Guaraí- TO, no último dia 30/05/2020 o paciente realizando uma entrega, sofreu um acidente de moto, foi socorrido e levado ao hospital, foi realizado um raio-x, pois o paciente sentia muita dor no ombro, onde foi constatado fratura em quatro partes chamada Cominutiva em região de cabeça proximal do úmero direito, logo após foi encaminhado para Araguaína, onde houve necessidade de uma intervenção  cirúrgica colocando placas de parafusos para estabilizar a região.

                                                                 Raio-x

[pic 4][pic 5][pic 6]

  1. Radiografia em incidência anteroposterior evidencia fratura. Neste raio-x mostra a fratura em região de cortical, comprovando uma fratura proximal de úmero, chamada Cominutiva, e nos mostra que a parte óssea está preservada.
  2. Radiografia em incidência anteroposterior. Nos mostra a parte óssea também preservada e evidencia fratura consolidada tratada com fixação e com placa bloqueada;
  3. Radiografia em incidência axial, mostrando fratura consolidada tratada com fixação e com placa bloqueada após a cirurgia.

Paciente chega a clínica escola após quinze dias de pós-operatório, apresentando na avaliação subjetiva: dor, na inspeção: edema e crepitação, no exame físico: redução de ADM, associado a impotência funcional, com perda de força muscular e hipotrofia muscular.

  • Diante da avaliação, teremos como objetivos: Promover alívio de dor, restaurar ADM completa, restabelecer força muscular, ganhar trofismo muscular, realizar treino de AVD (Atividade de Vida Diária), Atividades de Profissional (AVP) e propriocepção, tentando devolver a este indivíduo o mais próximo de independência possível.

Iremos então dividir o tratamento, ou seja, as condutas em Fases I, II e III, evoluindo conforme o progresso do paciente:

  • Na fase I: Para dor e edema utilizaremos os recursos eletroterapêuticos: Estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), ultrassom, infravermelho, laser e gelo conforme quadro clínico do paciente; • Exercícios pendulares: Exercícios que usam os efeitos da gravidade para separar o úmero da cavidade glenoidal, ajudando a aliviar a dor por meio de tração suave e movimentos oscilatórios e causam a mobilização precoce de estruturas e do líquido sinovial; • Exercícios de amplitude de movimento ativa para as articulações distais de cotovelo, punho e mão.

  • Na fase II: Exercícios para restaurar a ADM, restabelecer força muscular, ganhar trofismo muscular, AVDS:  • Exercícios ativos e ativo-assistidos (de flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna e  externa do ombro podendo utilizar polia, bastão, escada digita (de dedos);  • Exercícios de flexão e abdução de ombro em frente ao espelho para autocorreção e com ajuda do fisioterapeuta para estabilizar escápula (evitando elevação da escápula); • Exercícios resistidos inicialmente isométricos evoluindo para isotônicos (podem ser feitos em pé com faixa elástica (theraband) ou na posição supino com halteres) de acordo com cada paciente.

  • Na fase III: Fortalecimento, ganho de ADM, alongamentos: • Alongamento das articulações de cervical, ombro, cotovelo, punho e mão; • Exercícios isométricos para músculos da escapulotorácica (ex: empurrar parede, entre outros); • Fortalecimento com exercícios isotônicos concêntricos e excêntricos com auxílio de halteres e faixas elásticas para articulações do ombro, cotovelo, punho; • Fortalecimento nas diagonais funcionais do Kabat (com auxílio de halteres e faixas elásticas); • Exercícios direcionados para as atividades às quais o paciente necessita retornar (arremesso, entre outros). • Treinamento proprioceptivo (na posição de quatro apoios colocar uma bola nas mãos, depois evoluir para uma bola em cada mão, em pé frente a uma parede e com uma bola na mão, entre outros).

De modo geral, após os sinais clínicos de melhora, o paciente foi considerado reabilitado, apresentando uma melhor avaliação funcional devido ao fato de se manifestar amplitude, ainda maior para os movimentos de flexão e abdução do ombro em questão. Além disso, o mesmo apenas relatou a presença do quadro álgico quando o ombro em questão estava sendo submetido a grande esforço. Portanto o acompanhamento periódico do paciente submetido a tratamento conservador deve ser constante, visando minimizar problemas que possam se instalar futuramente, como artroses ou mesmo anquilose.

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