A Eficácia da Estimulação Espacial Dinâmica da Fáscia
Por: pedrofeitosalima • 15/7/2022 • Monografia • 8.023 Palavras (33 Páginas) • 255 Visualizações
FEFISA- FACULDADES INTEGRADAS DE SANTO ANDRÉ
Fisioterapia- Bacharelado.
LUIZA VALSANI NACCHERI
A eficácia da Estimulação Espacial Dinâmica da Fáscia (EEDiF) na amplitude de movimento e no equilíbrio dinâmico de paciente com Distrofia Muscular de Becker: Um relato de caso.
Santo André
2014
LUIZA VALSANI NACCHERI.
A eficácia da Estimulação Espacial Dinâmica da Fáscia (EEDiF) na amplitude de movimento e no equilíbrio dinâmico de paciente com Distrofia Muscular de Becker: Um relato de caso.
Trabalho apresentado à banca examinadora na forma de trabalho de conclusão de curso como exigência parcial para conclusão do curso de Licenciatura em Educação Física da Fefisa – Faculdades Integradas de Santo André, sob orientação do Prof. Dr. Mercelo Reina Siliano.
Santo André
2014
Sumário – página – 3.
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................06
- EEDiF..........................................................................................................06
1.2 JUSTIFICATIVA...........................................................................................07
1.3 OBJETIVO...................................................................................................07
1.3.1 PRIMÁRIO................................................................................................07
1.3.2 SECUNDÁRIO..........................................................................................07
2. MARCO TEÓRICO........................................................................................07
3. MATERIAL E MÉTODO.................................................................................07
3.1 LOCAL DO ESTUDO...................................................................................07
3.2 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO.......................................................................09
3.2.1 AVALIAÇÃO..............................................................................................09
3.2.2. TÉCNICA DE EEDiF................................................................................13
4. RESULTADOS...............................................................................................16
5. DISCUSSÃO..................................................................................................16
6. CONCLUSÃO................................................................................................17
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................18
8. ANEXOS........................................................................................................19
1.INTRODUÇÃO.
A distrofia muscular de Becker (DMB) é caracterizada clinicamente pela presença única de hipotonia generalizada precoce acompanhada de algum tipo de fraqueza muscular, a mesma apresenta um quadro de evolução estacionária ou que mantém uma reduzida progressão do paciente. Uma vez com a melhor caracterização anatomo-patológica pode se verificar diferentes formas clínicas de DMB ao redor do mundo. Há casos de DMB onde a um comprometimento muscular primário, isolado ou juntamente associado a sintomas neurológicos como mental ou convulsão, inclusive apresentando déficits na formação do sistema nervoso central (diagnóstico de micropoligiria e paquigiria).
Historicamente a distrofia muscular de Becker foi vista primeiramente em uma família que não obedecia aos padrões geralmente observados em indivíduos que mantém este tipo de patologia, portanto foi sugerido que havia mais um tipo de distrofia. A mesma apresenta diagnóstico parecido a distrofia muscular de Duchenne uma vez que o tempo de vida não são os mesmos e os padrões genéticos são parecidos, conforme descrito no trecho a seguir “Na distrofia muscular de Becker os pacientes chegam à idade adulta deambulando e com moderada incapacidade física, ao contrário daqueles com distrofia muscular de Duchenne, que deixam de deambular em torno dos 10 anos de idade e morrem em torno dos 20 anos” (LINEU C. WERNECK, 2006).
Este fator que mede o tempo é fundamental para o profissional da saúde, pois irá orientar o tratamento e fornecer subsídios para o aconselhamento genético ao permitir o prognóstico mais assertivo e irá ajudar a família do paciente no planejamento durante os anos.
Uma vez que a distrofia muscular de Becker foi diagnosticada e estudada mais afundo, pode-se descobrir que a mesma faz parte de um conjunto específico chamado distrofinopatias, que ocorrem devidas as mutações no gene que expressa a proteína distrofina localizado no cromossomo Xp21. Podemos observar que a mesma esta presente no citoesqueleto muscular e sua deficiência causam uma certa instabilidade e o desdobramento do sarcolema.
Este fator resulta na fraqueza muscular progressiva no DMB, o comprometimento da função cardíaca ocorre em boa parte dos casos, visto que o miocárdio afetado pelo processo miopático, apresenta uma progressão imprevisível e com papel determinante na sobrevivência dos pacientes.
Na maioria dos casos, o indício dos sintomas neuromusculares não começa com o comprometimento cardíaco, mas, em determinados casos, isto pode acontecer de maneira contrária. A disfunção cardíaca em determinados pacientes pode levar ao transplante deste órgão.
Relacionando a distrofia muscular de Duchenne e a Becker, são doenças causadas pela mutação do gene da distrofina, estas proteínas chamadas distrofina, estão localizadas no interior da membrana plasmática de todos os tipos de micro-fibras. Uma vez que a determinação do lócus do gene da distrofia muscular fez a possibilidade de identificar o seguinte produto, uma proteína de 400 kilodaltons que foi chamada de distrofina, Que como foi identificada nas membranas externas das fibras musculares estriadas e lisas, bem como em neurônios cerebrais e da medula espinhal (HOFFMAN, 1987).
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