Cancer de Mama
Por: valquiriaval • 5/7/2018 • Relatório de pesquisa • 443 Palavras (2 Páginas) • 331 Visualizações
O câncer de mama é o segundo câncer mais comum no mundo (11,9% dos casos), perdendo apenas para o câncer de pulmão. Sua taxa de mortalidade é baixa entre os cânceres, devido ao seu prognóstico relativamente favorável, ocupando a quinta posição como causa de morte (FERLAY et al., 2014)
No Brasil, estima-se que no ano de 2018, ocorrerão cerca de 60 mil casos novos de câncer de mama. Desconsiderando os tumores de pele não melanoma, o câncer e mama é o mais frequente nas regiões Sul, Suldeste, Centro-Oeste e Nordeste. A taxa estimada de câncer de mama no Rio grande do Sul é de 61,77 de casos novos para cada 100 mil mulheres no ano de 2018, perdendo apenas para o Rio de Janeiro, que tem 68,78 de casos novos. (INCA, 2018).
Devido a essa alta incidência, se torna cada vez mais importante estudar sobre o câncer de mama. O tratamento deve ter uma abordagem multidisciplinar, considerando a cirurgia e a radioterapia como papel fundamental no controle locorregional, e a quimioterapia, a hormonioterapia e terapia biológica no tratamento sistêmico (BRASIL, 2013).
A radioterapia consiste em um tratamento realizado com radiação ionizante, com o objetivo de atingir as células malignas, impedindo seu crescimento e/ou ocasionando a morte celular (BONASSA, GATO, 2012). Apesar da radioterapia permitir a integridade dos órgãos, os seus efeitos colaterais - como a xerostomia, dermatite, mucosite, entre outros - acabam por acomete negativamente a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) do paciente (PAULA; SAWADA, 2015).
O termo QVRS é definido na literatura como sinônimo de Estado de Saúde Percebido e tem como propósito averiguar o quanto a doença ou estado crônico afetam na Qualidade de Vida (QV) diária de um indivíduo (LEAL, et al., 2014; KAGAWA-SINGER; PADILLA; ASHING-GIWA, 2010). É de extrema importância a equipe multidisciplinar avaliar a QVRS dos pacientes durante o tratamento, para que possam, procurar estratégias que minimizem os desconfortos relacionado a terapia, para assim, melhorar a QVRS durante o tratamento dos pacientes (PAULA; SAWADA, 2015).
A espiritualidade é um importante recurso para a melhoria da qualidade de vida em pacientes oncológicos, podendo também levar há diminuição do estresse, superação da doença e alívio do sofrimento humano. O paciente oncológico deve ser compreendido em sua totalidade e singularidade, reconhecendo e valorizando os aspectos religiosos/espirituais. O profissional de saúde que busca manter uma atitude aberta valorizando todos os aspectos do paciente, acaba por não reduzi-lo a um corpo em sofrimento, melhorando a relação paciente-profissional e ajudando-o a enfrentar as dificuldades da doença (FREITAS et al., 2016; FORNAZARI; FERREIRA, 2010).
Frente ao exposto, esse estudo busca responder a seguinte questão norteadora: a espiritualidade influencia na qualidade de vida de pacientes diagnosticadas com câncer de mama?
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