Cinesilogia - Força Muscular
Por: Vinicius Oliveira • 20/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.107 Palavras (5 Páginas) • 744 Visualizações
NEUROMUSCIULARES AO TREINAMENTO FORÇA
Wilmore e Costill
- Defina força e potência muscular.
- Força Muscular → É o vigor máximo que um músculo ou um grupo muscular pode gerar é determinado força.
- Potência Muscular → A potência é o aspecto explosivo da força, é o produto da força e da velocidade do movimento. Ou seja, Potência = (força x distância/tempo).
- O que é resistência muscular? O que é a RM? Como calcular a RM de cada indivíduo?
- Capacidade de sustentar ações musculares repetidas, como durante a realização de flexões de joelhos ou flexões abdominais, ou para sustentar ações musculares fixas ou estáticas durante um período longo de tempo, como durante a tentativa de imobilizar um oponente em uma luta é denominada Resistencia muscular.
- RM é a capacidade máxima, ou força, que um individuo consegue levantar uma carga apenas uma vez. É calculada da seguinte forma: Selecione um peso que você sabe que consegue levantar pelo menos uma vez. Após o aquecimento adequado, tente executar varias repetições. Se conseguir realizar mais de uma repetição, adicione mais peso e tente novamente. Continue a fazer isto varias vezes até que chegue o ponto que você consiga um peso que fará apenas um único movimento, ao chegar a esse peso ele será sua RM.
- Qual o tempo necessário para haver ganho de força muscular?
- Os programas de treinamento de força podem produzir ganhos de força substanciais. Em três a seis meses, você pode perceber um aumento de força 25% a 100% de força, algumas vezes ainda mais.
- Defina hipertrofia. O que é a hipertrofia transitória e a crônica. Com o ganho de força existe hipertrofia. Porém o ganho de força não está ligado somente ao aumento do tamanho muscular. Quais são os outros fatores que contribuem para o ganho de força?
- Hipertrofia Transitória: É o aumento de volume do músculo que ocorre durante uma sessão de exercício simples. Ela é decorrente principalmente do acumulo de edema nos espaços intersticial e intracelular do músculo. Esse liquido é originado do plasma sanguíneo. E como o nome já diz, a hipertrofia transitória dura um curto período de tempo.
- Hipertrofia Crônica: Refere-se ao aumento do tamanho muscular que ocorre com o treinamento de força de longa duração. Ela reflete as alterações estruturais reais do músculo como resultado de um aumento do número de fibras musculares (hiperplasia das fibras) ou do tamanho das fibras musculares existentes (hipertrofia das fibras).
- O controle neural do músculo treinado também é alterado, permitindo que o músculo produza uma maior força.
O ganho de força pode ser resultante também, pelo recrutamento de unidades motoras adicionais que atuam de forma sincrônica, facilitando a contração e aumentando a capacidade de um músculo gerar força.
A redução da co-ativação (diminuir a contração do músculo Antagonista para que ele não atrapalhe a contração e/ou o movimento do Agonista) poderia assim explicar parte do ganho de força atribuído aos fatores neurais.
- Explique a hipertrofia e a hiperplasia das fibras musculares com o treinamento de força
Hipertrofia de fibras musculares individuais com o treinamento de força parece ser resultante de um aumento de síntese de proteínas musculares, e um aumento induzido do exercício também foi percebida uma diminuição da degradação proteica.
Hiperplasia é o aumento do número de fibras musculares, e consequentemente se há o aumento de fibras musculares tem-se hipertrofia. E ao aumentar a quantidade de fibras musculares, o individuo em questão irá ganhar força de acordo com a hiperplasia que ele for adquirindo.
- Com o treinamento de força muscular pode haver alteração dos tipos de fibras musculares? Explique o que ocorre?
Sim, nosso músculo é composto por três tipo de fibras musculares (Tipo I: Resistente a fadiga (fibras de resistência); Tipo IIa: Fadigam mais facilmente (fibras de força); Tipo IIb: é intermediaria entre a tipo I e a tipo IIa), a medida em que treinamos as fibras vão se adequando de acordo com o treinamento em questão. Ex.: Pense que teríamos 40% de fibras tipo I, 40% de fibras tipo IIa, e 20% de fibras tipo IIB. Se treinarmos força durante uma grande quantidade de tempo, e com uma alta intensidade, a partir de um determinado tempo poderíamos ter mais fibras de força do que as demais pela necessidade que colocamo-las, as demais fibras em “desuso” ou baixa utilidade, se transformam nas fibras em que precisamos.
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