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Exame Respiratório

Por:   •  30/8/2018  •  Seminário  •  1.400 Palavras (6 Páginas)  •  288 Visualizações

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EXAME CLÍNICO

ANAMNESE

IDENTIFICAÇÃO

IDADE: Ex. asma (10 anos), mucoviscidose (jovem ou adulto), pneumonias (gram negativos freq. Crianças e jovens, estafilococos embora atinjam os adultos tem freq maior na infância), bronquite crônica, enfisema, carcinoma brônquico (40 – 60 anos).

SEXO: Bronquite crônica, enfisema, carcinoma (homens), adenoma (mulheres).

RAÇA: Tuberculose e sarcoidose (negros), colagenoses (brancos).

PROCEDÊNCIA, PROFISSÃO E OCUPAÇÃO: silicoses (garimpos), histoplasmoses (zona rural), blastomicoses (interior de SP, MG, GO, ES).

QUEIXA E DURAÇÃO: motivo.

H.M.P / H.M.A. : como está sentindo, reagindo a anormalidades, data de início, seqüência cronológica dos sintomas, se há história de cirurgia, história de tromboflebites recorrentes podem justificar ocorrências de embolia pulmonar, quadro neurológico – infecções broncopulmonares, rinite – quadro asmático.

ANTECEDENTES PESSOAIS E FAMILIARES: hábito de fumar, alcoolismo (infecções por aspiração de vômitos), história familiar de tuberculose habitual, doenças alérgicas.

EXAME FÍSICO

INSPEÇÃO: observação visual do tórax.

INSPEÇÃO ESTÁTICA: examina-se a forma do tórax (sem pensar no movimento respiratório) e suas anomalias congênitas ou adquiridas, localizadas ou difusas, simétricas ou não. 

Deve-se avaliar de início: nível de consciência do paciente, hidratação da pele, presença de cicatriz, abaulamento ou retração, coloração da pele (cianose = déficit de oxigenação, hipoxemia, tem que fazer oferta de oxigênio; palidez = falta de eritrócitos – conjuntiva ocular, lábios; ictericia).

GLASGOW:

 [pic 1][pic 2]

[pic 3][pic 4]

CIANOSE CENTRAL: é devido à menor saturação arterial em função de transporte insuficiente de O2 até o pulmão ou pela presença de shunt cardíaco direita - esquerda.

[pic 5]

CIANOSE PERIFÉRICA: é devido à vasoconstrição e pode aparecer em várias condições tais como a exposição ao frio, débito cardíaco baixo.

[pic 6]

Pesquisar a cianose na pele, nas unhas, nos lábios e na mucosa oral.

Baqueteamento digital (hipoxemia crônica).

[pic 7]

REGRAS DE SEMIOTÉCNICA DA INSPEÇÃO: tórax nu, paciente em pé ou sentado ou deitado, em atitude cômoda, músculos relaxados, membros superiores caídos ao longo da lateral do tórax ou abdome, inspecionar as faces anterior, posterior e lateral, ambiente silencioso e com boa luminosidade.

TIPO DE TÓRAX

  1. NORMAL:

NORMOLÍNEO Â = 90º.

BREVILÍNEO Â > 90º.

LONGELÍNEO Â < 90º.

  1. PATOLÓGICOS

PARALÍTICO: tórax achatado no diâmetro Antero – posterior. 

[pic 8]

ENFISEMATOSO: tonel, globoso (aumento do diâmetro A – P).

CÔNICO: aumento do diâmetro na parte inferior. 

PERIFORME: aumento do diâmetro na parte superior.

INFUNDIBULIFORME OU TÓRAX DE SAPATEIRO (pectus escavatum): depressão na parte inferior do esterno e região epigástrica.

CARINIFORME OU PEITO DE POMBO (pectus carinatum): o esterno é proeminente e as costelas horizontalizadas.

CIFÓTICO

CIFOESCOLIÓTICO

[pic 9]

INSPEÇÃO DINÂMICA

TIPOS RESPIRATÓRIOS: observa-se atentamente a movimentação do tórax e abdome, com o objetivo de reconhecer em que regiões os movimentos são mais amplos.

RESPIRAÇÃO TORÁCICA OU COSTAL: porção superior.

RESPIRAÇÃO DIAFRAGMMÁTICA OU ABDOMINAL: metade inferior do tórax e do andar superior do abdome.

RESPIRAÇÃO MISTA: quando há igualdade ou a não identificação da predominância da expansão torácica ou abdominal.

RITMO RESPIRATÓRIO:

RITMO NORMAL: ciclos iguais, com expiração mais duradoura que a inspiração, sucedendo-se os dois movimentos com a mesma amplitude, intercalados por leve pausa.

RITMOS PATOLÓGICOS:

RESPIRAÇÃO DE CHETYNE-STOCKES

RESPIRAÇÃO DE BIOT

RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL

RESPIRAÇÃO SUSPIROSA

FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

Normal = eupnéia: 12-20 ciclos/minuto.

Aumentada = taquipnéia.

Diminuída = bradipnéia.

SEMIOTÉCNICA.

PADRÃO REPIRATÓRIO: tempo inspiratório (Ti) = 1 tempo. Tempo expiratório (Te) = 2 tempos. Tempo Total (Ttot) = 3 tempos.

Ti/Te: ½. Ti/Ttot: 1/3, logo (1/1) = não há tempo de relaxamento muscular, produz fadiga muscular!!!!!

VM = VC x FR. VM – VA (mantém a PaO2 e PaCO2).

 

CORNAGEM: Respiração ruidosa por obstáculos ‘a passagem de ar, ao nível das vias aéreas superiores, traquéia e laringe. Facilmente reconhecida pelo ruído que se instala que poderá ser permanente – obstruções inflamatórias ou neoplásicas da laringe e da traquéia, ou episódica e paroxística – nos espasmos de cordas vocais, no edema alérgico da glote ou no espasmo laríngeo e coqueluche.

USO DE MUSCULATURA ACESSÓRIA: palpação e inspeção! Principalmente esternocleidomastoide, escalenos, peitorais.

RESPIRAÇÃO PARADOXAL: movimento assincrônico entre tórax e abdome, movem-se em direções opostas, o tórax é “sugado” durante a inspiração, importante sinal clínico de fadiga muscular respiratória.

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