Neoplasia cervical intra-epitelial: diagnóstico e Tratamento

Neoplasia intra-epitelial cervical: diagnóstico e tratamento

Sophie Françoise Mauricette Derchain I ; Adhemar Longatto Filho II ; Kari Juhani Syrjänen III

I Professora Associada do Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - Campinas (SP) - Brasil II Pesquisador Científico da Divisão de Patologia do Instituto Adolfo Lutz de e Fellow da Universidade do Minho, Escola de Ciências da Saúde, Braga, Portugal III Professor, PhD, FIAC, Departamento de Oncologia e Radioterapia do Hospital Central da Universidade de Turku, na Finlândia

RESUMO

O Câncer de colo uterino E fazer Hoje Doença passível de Prevenção Secundária. Os Métodos de detecção das Lesões precursoras e da Infecção por papilomavírus humano cabelo, Tais Como a citologia oncológica e biologia molecular, São de uso mundialmente difundido. EntreTanto, AINDA há Muita Controversia em Relação à Aplicação destes methods na Prática ginecológica. Qual o melhor Exame OU A Melhor Associação de Exames that PODEM Ser utilizados, com that Intervalo e em Quais Mulheres permanecem Questões that com Freqüência geram Ansiedade Nos consultórios OU NAS unidades de Saúde. Por Lado Outro, Uma Vez detectada uma UO Infecção viral uma neoplasia intra-epitelial cervical, o treatment dessas Mulheres AINDA NÃO E E muitos consensuais Fatores interferem na Definição da Conduta Ótima. O tipo de Infecção, Gravidade da neoplasia intra-epitelial, tipo histológico Encontrado, todos Aspectos Estes tendem a dificultar o Planejamento terapêutico. This Revisão TEM Como Objetivo abordar, Dentro do Conhecimento Atual e baseado nsa consensos vigentes no país, Vários Aspectos Relacionados Ao Rastreamento das Lesões cervicais e como Possíveis Condutas Terapêuticas vigentes.

Palavras-chave: Neoplasia intra-epitelial cervical / diagnóstico; Neoplasia intra-epitelial cervical e / ou terapia; Neoplasia intra-epitelial cervical / Prevenção & controle; Papilomavírus humano

RESUMO

O câncer cervical é hoje uma doença passível de prevenção secundária. Os métodos para a detecção de lesões precursoras e da infecção pelo vírus do papiloma humano, como citologia cervical e biologia molecular, são de uso muito difundido em todo o mundo. No entanto, ainda há muita controvérsia sobre o uso desses métodos na prática ginecológica. Qual é o melhor exame ou a melhor associação de exames, e os intervalos de tempo mais adequados para prosseguir com o rastreio, ainda estão pendentes questões, gerando ansiedade em pacientes e médicos. Por outro lado, a gestão de mulheres que foram diagnosticadas com infecção viral e / ou neoplasia intra-epitelial cervical ainda não é consensual e muitos fatores podem afetar a decisão clínica sobre como tratá-los. As opções terapêuticas dependem do tipo de infecção virai, a gravidade da neoplasia intraepitelial do colo do útero e o seu tipo histológico. O objetivo do presente artigo foi revisar os vários aspectos do rastreio do cancro do colo do útero e seu tratamento viável.

Palavras-chave: Cervical neoplasia intra-epitelial / diagnóstico; Intraepitelial cervical neoplasia / terapia; Intraepitelial cervical neoplasia / prevenção e controle; Human papillomavirus

Introdução

No Período de 1995 a 1999, estimou-se Que o Câncer do colo do útero no Brasil térios taxa de incidencia de 18,86 / 100.000 Mulheres e Mortalidade de 4,31 / 100.000 Mulheres 1 . Diferentemente dos Outros cânceres HUMANOS, E o Câncer do colo do útero, em Princípio, Doença evitável, JA Que apresenta Evolução lenta, com Longo Período desde o Desenvolvimento das Lesões precursoras Ao aparecimento do Câncer 2 . A SUA Prevenção E potencialmente Eficaz, pois existem Diversas Formas de Intervenção no combate Às multiplas Manifestações da Doença 3-5 . Porem, apesar da efficacy dos Programas de Controle de Câncer cérvico-uterino muitos EM Centros, o carcinoma do colo do útero mantém-se Como Doença de Alta Prevalência, Incidência e Mortalidade. ASSIM, como Estimativas de Incidência Deste Câncer Pará 2005 permanecem Elevadas, com taxas de 22,14 / 100.000 Mulheres 6 . Essa Situação Não É exclusiva do Brasil e em Todo o Mundo, um ano Cada, Meio Milhão de Mulheres São acometidas POR Câncer de colo uterino e cerca de Metade delas morrem Pela Doença 7 . Não Por acaso, 78% das Novas Ocorrencias / ano incidem em Países em Desenvolvimento, evidenciando a Convergência between como condições socioeconômicas subótimas eA precariedade fazer Acesso ao diagnóstico e Tratamento das Lesões precursoras.

O Exame citológico de Papanicolaou OU colpocitologia oncológica E UMA das Estratégias Mais Bem sucedidas parágrafo a Prevenção de Câncer, EntreTanto E necessaria infra-estrutura Complexa e Muito Bem Organizada parágrafo Obter Resultados satisfatórios: unidades de Saúde e Bem Profissionais treinados parágrafo coletar e preparar o material de de forma adequada, Laboratorios parágrafo corar como lâminas e Profissionais Especializados parágrafo le-las e emitir laudo e, Finalmente, Médicos treinados parágrafo lidar com como anormalidades detectadas 8 . OS testes citológicos envolvem uma Coleta de Células esfoliadas do colo do útero e Exame microscópico destas Células APOS Coloração. Isto É permite detectar Células Anormais e ASSIM estimar se Existe Risco de haver lesão precursora NÃO detectável clinicamente e encaminhar Essa Mulher parágrafo Investigação complementar se necessary. Embora Aparentemente Muito simples, ESTA Estrutura Não É available in de Todos os Países e Regiões TEM APENAS poucas conseguido Recolher consistentemente SUAS taxas de Prevalência e Incidência de Câncer do colo POR Meio de Programas de Prevenção Organizados 9 .

Os Programas de Controle de Câncer do colo uterino baseados continuam nd citologia em Todo Mundo 10 . EntreTanto, na Maior parte dos Países em Desenvolvimento, Menos de 5% das Mulheres São incluidas nsa Programas de Controle 9,11 . QUANDO avaliamos a América Latina, observamos Que o Câncer do colo uterino E uma neoplasia Segunda Mais Frequente e also a Segunda causa de morte POR Câncer em Mulheres e OS ESTUDOS mostram that houve Pouca OU nenhuma Redução da Incidência desde um