O Curso de Fisioterapia
Por: CibeleBessa • 6/5/2023 • Trabalho acadêmico • 1.786 Palavras (8 Páginas) • 95 Visualizações
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UNIVERSIDADE PAULISTA
CAMPUS TATUAPÉ
Curso de Fisioterapia
OSTEOARTRITE
SÃO PAULO
2022
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
DEFINIÇÃO DE OSTEOARTRITE 4
FISIOPATOLOGIA DA OSTEOARTRITE 4
FATORES DA OSTEOARTRITE 5
CAUSAS DA OSTEOARTRITE 5
Doença de Legg-Calve- Partes 5
QUADRO CLINICO 6
Sinais inflamatórios: 6
Restrição da amplitude de movimento 6
Membros superiores 7
Membro inferior 7
Tronco 7
DEFORMIDADES 7
Diminuição do espaço articular 7
CLASSIFICAÇÃO DA OA 8
EVOLUÇÃO CLINICA 8
MÉTODOS CIRÚRGICOS 9
Artroplastia de quadril 9
Artroplastia de joelho 10
Artroplastia de ombro 10
OBJETIVOS 10
CONDUTAS E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 11
REFERÊNCIAS 12
INTRODUÇÃO
Osteoartrite é uma doença articular degenerativa que acomete mais em população idosa Principalmente os joelhos.
DEFINIÇÃO DE OSTEOARTRITE
Osteoartrite (OA), a forma mais comum de doença articular, é um tipo de doença multilateral que causa danos na cartilagem articular e alterações inflamatórias na articulação. Trata-se de processo lento e gradual, altamente prevalente na população adulta, que causar dor, perda de função e de qualidade de vida, especialmente em indivíduos idoso e obesos. Sua etiologia é amplamente desconhecida. Sendo pouco comum antes dos 40 e mais frequente após os 60. Aos 75 anos, 85% das pessoas tem evidência radiológica ou clínica da doença, mas somente 30 a 50% dos indivíduos com alterações observados nas radiografia com queixam-se dor crônica.
FISIOPATOLOGIA DA OSTEOARTRITE
As principais características fisiopatológicas são a ruptura e a perda da cartilagem articular e a hipertrofia óssea. Pode comprometer articulações específicas algumas vezes em decorrência de lesões ou problemas articulares ou como doença primária. As articulações normais sofrem pouca fricção com o movimento e não se desgastam com uso típico, uso excessivo ou traumas. A cartilagem hialina e vascular, aneural e a linfática. Ela é composta de 95% de água e matriz da cartilagem extracelular, 5% de condrócitos. Os condrócitos tem o ciclo celular mas longo do corpo. O Gatilho da osteoartrite é mais frequentemente desconhecido, mas as vezes a osteoartrite começa com uma lesão tecidual por lesão mecânica. A obesidade desencadeia alguns desse defeitos no metabolismo da cartilagem, levando a um dano na matriz cartilagens e remodelação do osso subcondral mediada. Os mediadores inflamatórios desencadeiam um ciclo inflamatório.
FATORES DA OSTEOARTRITE
- Idade
- Genética
- Sexo feminino
- Obesidade
- Desalinhamento articular
- Fatores anatômicos
CAUSAS DA OSTEOARTRITE
É causada na maioria das vezes por lesão tecidual e são classificada como:
- A osteoartrite primária pode ser localizada em algumas articulações, (condromalácia patelar é uma osteoartrite leve que ocorre em indivíduos jovens e pode se subdividida pelo local do envolvimento). Ex: Mãos e pés joelho e quadril.
- A osteoartrite secundária é resultado de condições que mudam o microambiente da cartilagem. Ex: artrite reumatoide, gota e condrocalcinose.
- Infecção.
- Anormalidade articular que surgiu no nascimento.
- Lesão.
Doença de Legg-Calve- Partes
É causada por um fornecimento de sangue insuficiente para a parte superior da placa de crescimento do fêmur, perto da articulação do quadril . Em geral, afeta somente uma pena.
Sintomas típicos: dores no quadril e dificuldade para andar.
Diagnóstico: ressonância magnética e radiografia.
Tratamento: mobilização do quadril e repouso no leito.
QUADRO CLINICO
Sinais inflamatórios:
- Dor
- Aumento do volume articular
- Aumento da temperatura (processo inflamatório)
- Diminuição da função
- Crepitação
- Hipotrofia e encurtamento muscular
- Diminuição da ADM e rigidez articular
- Deformação articular
A dor ao utilizar a articulação em repouso, pode ser dividia em três estágios:
- Dor tranquila, não gera tanto prejuízo à funcionalidade do paciente. Não limita as atividades diárias só as de alto impacto.
- Pode haver episódios mais constantes de rigidez, começa a limitar as atividades cotidianas do paciente.
- Dor mais imprevisível, constante e exaustiva que ai sim limita bastante a qualidade de vida do paciente gerando altíssima morbidade.
Na rigidez acontece imobilidade matinal e imobilidade prolongada ou se muito utilizada pode acabar piorando, depois melhora ao repousar.
Restrição da amplitude de movimento
Sequelas:
- Deformidade articular
- Fraqueza muscular
- Desequilíbrio
Articulações mais acometidas:
- Coluna vertebral (espondiloartrose)
- Quadril (coxartrose)
- Joelho (gonartrose)
Outras: mãos, pés, tornozelos e ombros.
Membros superiores
As interfalangeanas proximais, distais e trapézio meta carpiana e acromia clavicular.
Membro inferior
Joelho, quadril e o primeiro metatarso falangiana do pé.
Tronco
Coluna lombar e cervical.
DEFORMIDADES
- Nódulos de Heberden: nódulo das falanges distais decorrente de processo degenerativo e desgaste que ocorrem nas articulações dos dedos podendo promover o alargamento assintomático da articulação interfalangiana proximal, são mais comuns que os de bouchard.
- Nódulos de Bouchard: deformidades nos dedos da mão (ITF proximal), causados pela calcificação da cartilagem articular.
Diminuição do espaço articular
- Esclerose óssea subcondral: É o aumento da espessura de densidade da massa óssea internar da cartilagem.
- Osteófitos: produção de pequenos acúmulos de calcificação nas extremidades articulares.
CLASSIFICAÇÃO DA OA
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EVOLUÇÃO CLINICA
Temos 4 estágios da evolução clínica, são eles:
- Estagio inicial da progressão da patologia (não há dor por não haver desgaste articular significativo da cartilagem).
- Fase de descobrimento da patologia (diagnostico) e de iniciar os métodos que impeçam a evolução da OA.
- Estado moderado da OA, já existe a danificação da cartilagem, rigidez e espaço articular reduzido, onde inicia-se o tratamento medicamentoso.
- Estagio grave da OA, dor e desconforto articular prejudicando as atividades do cotidiano, quase não há espaço entre a articulação, cartilagem severamente danificada, articulação rígida quase imóvel e em grande parte desses casos requer intervenção cirúrgica.
MÉTODOS CIRÚRGICOS
Quando não ocorre sucesso nos tratamentos conservadores, para melhorar a amplitude do movimento e alívio da dor para prática de atividades diárias, a cirurgia é recomendada. Comumente as articulações de quadril e joelhos entre outras podem ser alteradas por próteses. Temos alguns métodos cirúrgicos para casos específicos da osteoartrite:
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