Processo de adaptação que ocorrem na célula
Por: Greice Sbardeloto • 18/10/2017 • Trabalho acadêmico • 2.069 Palavras (9 Páginas) • 698 Visualizações
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI
FACULDADE IDEAU
FISIOTERAPIA – NÍVEL I
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TRABALHO DE HISTOLOGIA E MICROSCOPIA
Processo de adaptação que ocorrem na célula
Acadêmicas: Greice Kelly Sbardeloto, Ketlen Viegas, Linara Bonatto, Marluza Romanoski, Milena Bessegato Demartini
GETÚLIO VARGAS – RS
FEVEREIRO/2017
Se essa frase se encaixar em alguma parte
Patologia significa o estudo das causas estruturais e funcionais das doenças humanas.
Dá pra usar no inicio, pra dar uma introdução no assunto e depois seguir com as explicações de cada ponto, adaptações, lesões, etc.
Robbins e Cotran (2012, p.3) trazem uma visão geral sobre a função da célula e suas alterações de estado, o qual, constatou que a função da célula normal requer um equilíbrio entre as exigências fisiológicas e as limitações da estrutura celular e da capacidade metabólica; o resultado é um estado estável, ou homeostasia. As células podem alterar seu estado funcional em respostas a um moderado estresse e manter seu estado estável. Estresses fisiológicos mais excessivos, ou estímulos patológicos adversos (lesão), resultam em adaptações, lesão reversível ou lesão irreversível morte celular.
Nem sempre que uma célula ou tecido sofre agressão ele sofre degeneração ou morre. A adaptação celular é uma importante característica dos seres vivos, permitindo a sobrevivência celular e do organismo a diversas situações de agressão muitas vezes impostas pelo meio ambiente, por atividades físicas realizadas pela pessoa, ou mesmo ainda por circunstancias endógenas.
Estas adaptações ocorrem quando estresses fisiológicos ou patológicos induzem um novo estado que altera a célula, porém preserva sua vitalidade em respostas a estímulos externos. As adaptações fisiológicas geralmente representam respostas das células a estimulação hormonal como por exemplo, no aumento das mamas e indução de lactação pela gestação. As adaptações patológicas procuram conferir às células a capacidade de sobreviver em seu ambiente e talvez escapar de sofrerem lesões.
As alterações que ocorrem na célula são: Hipertrofia que é o aumento do tamanho de cada célula; hiperplasia aumento no número da célula; atrofia que é a redução no tamanho das células e a metaplasia que é a mudança de um tipo de célula madura para outro.
Lesões reversível e irreversível
Lesão celular reversível denota alterações celulares patológicas que podem ser restauradas à nomolidade se o estimulo for retirado ou se a causa da lesão não for grave.
O edema celular aparece sempre que as células são incapazes de mantes a homeostasia iônica e hídrica. Já a degeneração gordurosa manifesta-se pelo aparecimento de vacúolos lipídios no citoplasma, encontrados especialmente nas células envolvidas no dependentes do metabolismo lipídico.
Lesão irreversível ocorre quando o estimulo excede a capacidade de a célula se adaptar e denota alterações patológicas permanentes que causam a morte celular.
Morte celular ocorre principalmente através de dois padrões morfológicos e mecânicos denominados necrose e apoptose. A necrose sempre vai apresentar um processo patológico, e a apoptose ocorre em várias funções normais e não está necessariamente associada à lesão celular.
Necrose é o tipo de morte celular mais comum, que envolve grande edema celular, desnaturação e coagulação de proteínas, degradação de organelas celulares e rupturas de células. Em geral, um grande número de células no tecido adjacente é afetado, ocasionando infiltrado inflamatório.
A necrose refere-se ao aspecto de alterações morfológicas que ocorrem após a morte celular em um tecido ou órgão vivo. Existem dois processos que enfatizam as alterações morfológicas que são: desnaturação das proteínas e digestão enzimática de organelas e outros componentes do citosol.
As características das células necróticas são: eosinofílicas (rosa) comparadas as células viáveis pela coloração padrão de hematoxilina e eosina. Sua aparência é “vítrea” em decorrência da perda de glicogênio e podem ser vacuoladas, suas membranas celulares são fragmentadas. As alterações nucleares incluem picnose (núcleo pequeno e denso), cariólise (núcleo dissolvido) e cariorrexe (núcleo fragmentado).
Os padrões teciduais de necrose básicos são: necrose de coagulação que é padrão mais comum. O processo é caracterizado pela morte por hipóxia das células de todos os tecidos, exceto do cérebro. Os tecidos necróticos sofrem heterólise (digestão por enzimas lisossômicas trazidas pelos leucócitos) ou autólise (digestão por suas próprias enzimas lisossômicas). Necrose liquefativa ocorre quando a autólise ou a heterólise predominam sobre a desnaturação das proteínas. A área necrótica é mole e contém líquido. Esta necrose é vista com mais frequência em infecções bacterianas (abscessos) e no cérebro. Necrose gangrenosa não é um padrão especifico, e sim simplesmente uma necrose de coagulação aplacada a um membro isquêmico; a infecção bacteriana superposta acarreta um padrão mais liquefeito denominado gangrena úmida. Necrose caseosa é característica de lesões da tuberculose, tem na macroscopia aparência mole e friável, semelhante a queijo e microscopicamente se apresenta como material amorfo eosinofílico com resíduos celulares. Necrose gordurosa é observada no tecido adiposo; a ativação de lipases libera ácidos graxos de triglicerídeos que se combinam com o cálcio e produzem sabões. Macroscopicamente são áreas brancas, cutâneas; histologicamente, se apresentam como depósitos de cálcio e contornos celulares vagos. Necrose fibrinoide é um padrão patológico resultante da deposição de complexos antígeno-anticorpo nos vasos sanguíneos. Microscopicamente, há um material amorfo rosa brilhante (deposição de proteínas) localizado nas paredes arteriais, frequentemente associado à inflamação e trombose.
Apoptose ocorre quando a célula morre devido à ativação de um programa de “suicídio” controlado internamente, que envolve um distúrbio orquestrado de componentes celulares; há uma alteração mínima no tecido adjacente, ocorrendo pouca ou nenhuma inflamação. Morfologicamente, há condensação e fragmentação da cromatina. Assim, sua função é eliminar seletivamente células que não são mais desejadas, com as células adjacentes, assim portanto afetando minimante o hospedeiro.
A apoptose é diferente da necrose, que é caracterizada pela perda de integridade das membranas, digestão enzimática das células, e onde frequentemente ocorre reação do hospedeiro. No entanto, algumas vezes a apoptose e a necrose coexistem podendo ter algumas características e mecanismos em comum.
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