QUESTÕES SOBRE O TEXTO: A MULHER DESENCARNADA

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE VITÓRIA

JOSIANE MARLEM GOMES DE ALMEIDA

REGIANE FERREIRA DE SOUZA

QUESTÕES SOBRE O TEXTO: A MULHER DESENCARNADA

VITÓRIA

2017

JOSIANE MARLEM GOMES DE ALMEIDA

REGIANE FERREIRA DE SOUZA

QUESTÕES SOBRE O TEXTO: A MULHER DESENCARNADA

Trabalho Acadêmico apresentado à prof.a Dra. Fabiana Abrahão da Disciplina de Fisioterapia aplicada a neurologia I SNC, do quinto período do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Católica de Vitória.

VITÓRIA

2017

1. Como foi o sonho de Christina?

No sonho ela oscilava fortemente, estava insegura das pernas, mal sentia o chão sob seus pés, quase não conseguia sentir as coisas nas mãos, que ficavam sacudindo a esmo em todas as direções, deixando cair tudo o que ela tentava segurar.

1. Quais foram os dois diagnósticos do psiquiatra?

Ansiedade pré-operatória e Ansiedade histérica.

1. Quais foram os primeiros sintomas que surgiram?

Insegurança das pernas, movimentos desastrados e deixando cair o que tinha nas mãos.

1. Como Christina se descrevia no início do processo patológico.

Não consigo sentir meu corpo. Eu me sinto esquisita - desencarnada.

1. Qual o primeiro diagnóstico dado pelo Dr Sacks?

Síndrome bi parietal.

1. Após a realização dos testes sensoriais e de função do lobo, qual foi o resultado?

Os lobos parietais estavam funcionando, mas não tinham nada com que trabalhar.  

1. Qual o diagnóstico do fisiatra?

Perda completa da propriocepção.

1. Qual o resultado da punção lombar?

Polineurite aguda.

1. Quais os sistemas envolvidos na formação do esquema corporal e na falha de um deles o que geralmente ocorre?
   O senso do corpo é dado por três coisas: visão, os órgãos de equilíbrio (sistema vestibular) e a propriocepção. Normalmente, os três trabalham juntos. Se um falhar, os outros poderão compensar ou substituir em certa media.  

1. Como foi a fase inicial da recuperação? Como eram os movimentos no início do quadro e após algum tempo?
   Na primeira semana, ela nada fez, permaneceu deitada passivamente, quase sem comer. No inicio, ela não conseguia fazer coisa alguma sem ajuda dos olhos, e desabava como um saco vazio no momento em que os fechava. Seus movimentos monitorados e regulados conscientemente foram a principio desajeitados e artificiais, mas depois, seus movimentos começaram a parecer mais delicadamente modulados, graciosos e naturais, embora dependentes do uso dos olhos.
2. Quais sistemas compensaram a perda do sistema lesionado na formação do esquema corporal?
   Sistema visual e vestibular
   
3. Em relação à linguagem (fala) qual sistema foi utilizado para a compensação?
   O Sistema auditivo
   
4. O que acontecia quando Christina, no início, desviava a atenção durante os movimentos.
   Ela agarrava o objetivo que estivesse segurando com força o suficiente para que as pontas dos dedos ficassem sem sangue com a pressão podendo derruba-lo de imediato por falta de energia, não havia modulação alguma.
   

1. Com Christina descrevia seu estado?
   Sinto que meu corpo esta cego e surdo para se mesmo... Ele não tem o senso de se mesmo. Com a persistência da perda da propriocepção, ela ainda sente que seu corpo está morto, que ele não é real, não é dela, ela não pode apropriar-se dele.
   
2. Como a sociedade reage às deficiências dos sentidos ocultos?
   A ausência de apoio e compreensão por parte da sociedade faz com que as pessoas que sofram de distúrbios dos sentidos ocultos, sejam tratadas como tolas.
   
3. Em que situação Christina voltava a se sentir completa?
   Quando sua pele era estimulada, ao andar de carro conversível, ela podia sentir o vento no corpo e rosto devido à pequena redução da sensação superficial, do toque leve. Isso faz com que ela perceba por um momento que tem braços e rosto.
   
4. Christina teve êxito e fracasso, explane.
   Teve êxito em funcionar, mas não em ser. Foi bem sucedida em um grau quase inacreditável, em todas as adaptações que a vontade, coragem, tenacidade, independência e flexibilidade dos sentidos e do sistema nervoso permitem.

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