A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Por: Isabella Nicolete • 14/4/2018 • Trabalho acadêmico • 861 Palavras (4 Páginas) • 788 Visualizações
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
Pode-se dizer que a história da educação especial e inclusiva é mercada por quatro fases. A primeira, antes do século XIX, onde a principal característica era a exclusão de todas as pessoas com deficiência, pois eram consideramos como indignos, incapazes de raciocinar e então eram destinados a viver em casas, asilos ou instituições a parte da sociedade. Enfim, marginalizados, viviam como pessoas alheias ao processo social ou educacional.
Ainda na antiguidade, em um contexto internacional, foi originada a língua de sinais, uma comunicação proposta por Ponce de Leon com outras duas pessoas de sua família que também eram surdas e viviam adentro de um mosteiro. Todo esse trabalho foi reconhecido ao redor da Eupora. Posteriormente, foi também desenvolvido o alfabeto móvel pelo padre Espanhol Juan Pablo Bonet. Vale lembrar que nesta época havia muitos interesses religiosos, com o interesse da igreja praticar a caridade e então foi desenvolvido para que pudesse haver uma comunicação das pessoas surdas com Deus.
A segunda se deu no período imperial, conhecida como uma fase de segregação: houve a criação do Instituto Nacional de Educação de Surdos, que hoje é chamada de Instituto Nacional de Educação dos Surdos (INES). A mudança ocorrida foi em relação a assistência ao público com deficiência, em que começou a ter um caráter de socialização, saindo então da fase da exclusão. Com o fato de assistir filantropicamente, é considerada também uma fase revolucionaria.
Outro ponto importante da história, foi na idade moderna com o considerado “pai dos surdos” que defendeu o uso da língua de sinais em que ele aprendeu tal para poder ensinar as pessoas surdas.
Em 1961, com a lei de diretrizes e bases, foi abordado que as pessoas ditas excepcionais (termo que era utilizado na época), poderiam ter uma educação dentro do sistema geral de ensino. Dez anos depois, em 1971, esta fala a respeito da importância das atividades educativas voltadas as pessoas com alguma necessidade especial. Então, elas passam a ter o direito de frequentar as escolas regulares e uma assistência de fato, mas em classes especiais que eram separadas das classes comuns. Além disso, o horário de entrada e saída destes eram diferentes, não tinham, portanto, um contato eficaz com outros alunos considerados “normais”.
Nesse período, era o aluno que deveria se adaptar a escola, pois ela não mudou a sua estrutura para atender a nenhuma necessidade.
Já na última fase, que foi uma mudança também filosófica, começou em 1988 com a promulgação da Constituição Federal. Esta etapa é considerada a fase da inclusão.
Aqui, os deficientes eram integrados as classes comuns dentro do ensino regular e com o direito de socializar em condições iguais as outras crianças para participar do processo ensino aprendizagem.
Vale lembrar que estar integrado (não altera nada da dinâmica do local) é diferente de estar incluído, onde a pessoa pertence de fato àquele contexto, participando de todas as atividades. Assim, na perspectiva inclusiva, a escola tem que criar seus mecanismos buscando diferentes formas, estratégias e metodologias para as pessoas com deficiência.
Em 1994, para complementar a Constituição, houve a declaração de Salamanca foram inseridas as necessidades básicas educacionais, o que é de extrema importância que seja aprendido na escola além das necessidades individuais de cada um.
Partindo para 1996, com a LDB que é importante marco legal com perspectiva inclusiva. Modalidade transversal ao currículo.
Em 2007 foi extinta secretaria de educação especial e criou-se a Política Nacional de Educação Especial Inclusiva, considerado o documento mais importante de como a educação especial e inclusiva como funcionam integradas.
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