E seu nome é Jonas- Resenha
Por: leonardoblinhare • 18/10/2017 • Resenha • 285 Palavras (2 Páginas) • 1.071 Visualizações
Quando não se conhece, imagina-se que os surdos são pessoas retraídas, isoladas, incmunicáveis e que tentam se tornar “iguais” aos ouvintes, para tentar se enquandrarem em um grupo. Como na história de Jonas no filme “E seu nome é Jonas”, por exemplo, onde seus familiares, quando descobrem que ele é surdo, tentam fazer dele um garoto semelhante aos garotos ouvintes, e têm dificuldade em aceitar que ele é surdo e precisa de uma educação que desenvolva as suas outras percepções.
Mas não é bem assim. Os surdos tem cultura própria. Desenvolvem a sua linguagem, têm grupos de amigos, fazem atividades juntos e tentam tornar o “mundo” mais acessível, ajustando-o às suas percepções visuais.
A língua de sinais foi vista por muito tempo como algo auxiliar ao surdo, mas acreditava-se que o principal método de comunicação teria que ser a fala, para que fosse considerado uma pessoal “normal”, pensante, etc. Como no filme “E seu nome é Jonas”, onde podemos perceber que a primeira professora que é contratada para auxiliar no aprendizado de Jonas proibe ele e a sua família de tentarem qualquer comunicação utizando gestos ou sinais, pois, segundo ela, atrapalharia no seu aprendizado da Linguagem oral.
Conclui-se do filme que Jonas só consegue melhorar o seu aprendizado, e até se interessar mais pelo mesmo, quando é apresentado à linguagem de sinais. Creio que o maior erro foi o de terem tentado impor que ele teria que ser como as pessoas falantes, tendo que aprender a falar, por exemplo, e ter que agir como os outros. A partir do momento que aceitaram a sua surdez e ele recebeu orientações de pessoas com a mesma deficiência que ele e que conseguiram se adaptar às suas necessidades, teve grande evolução.
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