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A Doença de Parkinson

Por:   •  9/9/2020  •  Artigo  •  1.133 Palavras (5 Páginas)  •  240 Visualizações

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A Doença de Parkinson (DP) foi descrita em 1817 pelo neurologista britânico James Parkinson como crônica e progressiva, considerada a segunda doença neurodegenerativa com maior índice entre os indivíduos da terceira idade, atingindo 10 milhões de pessoas no mundo, na maioria das vezes, com idade média acima de 60 anos. O Parkinson ocorre por razão de uma diminuição intensa da produção de dopamina, acarretando à perda do controle motor do indivíduo, melhor dizendo, a doençaocorre a partir de um processo de degeneração específica de pelo menos 70% dos neurônios na parte compacta da substância negra mesencefálica, com consequente perda de função da via dopaminérgica nigroestriatal, determinando diminuição progressiva da neurotransmissão dopaminérgica para o corpo estriado.Os fatores da DP são genéticos e ambientais, diferente do Parkinsonismo secundário onde existem causas tais como exposição de droga bloqueadora como dopaminérgicas, antipsicóticos, metoclopramida, exposição de toxina, traumatismo craniano, entre outros, que levam a ocorrer efeitos degenerativos. Neste cenário, é de fundamental importância a avaliação clínica, jáque para poder diagnosticar o indivíduo com Parkinsonismo é necessário fazer uma ressonância magnética onde será identificada às alterações dadas ressonância, algo que não ocorre com os portadores de DP. Por motivo da degeneração, os núcleos da base são impedidos que inicie adequadamente a atividade motora ocasionando na restrição do movimento voluntário e tremor não-intencional, quais conduzem ao embotamento afetivo característico da doença de Parkinson.

Os sintomas apresentados da DP são postura encurvada, rigidez nas costas, falta de expressões faciais, inclinação para frente, cotovelos, pulsos, quadril e joelhos flexionados, abertura reduzida dos braços, marcha embaralhada e curta, tremores nas mãos e pernas como características da doença mesmo que em 30% dos pacientes se faz ausente, sendo então a lentidão dos movimentos e a rigidez os sintomas mais evidentes. Atualmente, os tratamentos disponíveis para a Doença de Parkinson são sintomáticos tratando apenas os sintomas, não alterando o processo degenerativo subjacente. Dessa maneira, as estratégias terapêuticas se baseiam em medicamentos que restaurem a concentração de dopamina no SNC como os agonistas dopaminérgicos e as drogas que estimulem a liberação de dopamina nos neurônios. O tratamento mais efetivo é feito de forma farmacológica com o uso de L-dopa (Levodopa). A dopamina (neurotransmissor responsável pelos movimentos dos indivíduos) é um derivado da L-dopa. Portanto, já que a dopamina é incapaz de atravessar a barreira hematoencefálica (BHE), o precursor imediato da dopamina, a L-dopa, é rapidamente transportado através da BHE pelo transportador de aminoácidos neutros, uma vez que no SNC, a L-dopa administrada por via oral é rapidamente convertida em dopamina pela enzima L-aminoácido aromático descarboxilase (AADC) no trato gastrintestinal. É necessário atentar que, para o tratamento ocorrer de forma eficaz, a L-dopa deve ser tomada em jejum, em poucas quantidades e em curto tempo entre a primeira dosagem e as demais, já que o uso em longos períodosocasionam efeitos colaterais predominantemente náusea e vômito. No entanto, para reforçar os níveis de levodopa disponíveis para o cérebro e reduzir os efeitos adversos do metabolismo periférico da levodopa, ela é quase sempre administrada em combinação com carbidopa. O papel da cardidopa é inibir a enzima que degrada a dopamina, aumentando a biodisponibilidade central em até 10 vezes e diminuindo a quantidade de levodopa no comprimido e as reações adversas do tratamento. Agonista parcial dos receptores dopaminérgicos (d2) como exemplo os medicamentos bromocriptina, pergolida, lisurida, pramipexol, ropinerol, se associam com a levodopa e ao invés de um bloqueio total do receptor da Dopamina d2, o agonismo parcial do receptor da Dopamina d2 pode ajudar a fornecer um equilíbrio entre o controle dos sintomas e os efeitos adversos vivenciados. Apresentam reações adversas como náusea significativa, edema periférico e hipotensão. Os Inibidores do Metabolismo da Dopamina, a selegilina, inibidor seletivo da enzima monoamino oxidase isoforma MAO-B age retardando a degradação de dopamina. Não afeta a degradação de aminas substratos da MAO-A, metabolizando noradrenalina e serotonina. Nisso, intensifica e prolonga o efeito antiparkinsoniano da levodopa, possibilitando uma redução na dose. Além de apresentar efeitos colaterais como náuseas, vômitos e agitação, a selegilina forma um metabólito potencialmente tóxico, a anfetamina, que pode causar insônia e confusão, particularmente no indivíduo idoso. A rasagilina, um inibidor mais recente da MAO-B que não forma metabólitos tóxicos, foi recentemente aprovada nos Estados Unidos. A Farmacologia Não-Dopaminérgica na Doença de Parkinson são fármacos como a amantadina, o triexifenidil e a benztropinaque não afetam diretamente as vias dopaminérgicas, mas que, entretanto, são efetivos no tratamento da doença de Parkinson. O fármaco amantadina foi desenvolvido e comercializado como agente antiviral pelo vírus influenza e no Parkinson é usada no tratamento das discinesias induzidas pela levodopa que surgem tardiamente na evolução da doença. As reações adversas expostas são inquietação, depressão, irritabilidade, insônia, agitação psicomotora, confusão mental, vômitos, anorexia, naúseas, retenção urinária, constipação, boca seca, cardiopatia congestiva e doses excessivas apresentam psicose tóxica aguda e conseqüentemente, convulsões. Os Antagonistas colinérgicos representados por fármacos como trihexifenidil e biperideno que exibem efeitos colaterais de sonolência, lentidão psiquíca, confusão mental, delírios, alucinações, boca seca, midríase, vista turva, retenção urinária, naúseas, vômitos, constipação, taquicardia. As precauções de uso são glaucoma, infarto recente do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva (icc) e hipertrofia prostática.

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