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A REALIZAÇÃO DO CUIDADO ÍNTEGRO AO DIABÉTICO POR MEIO DO PROJETO PODOLÓGICO “A história da Podologia”

Por:   •  20/4/2017  •  Projeto de pesquisa  •  1.563 Palavras (7 Páginas)  •  481 Visualizações

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FRANCISCA CÉLIA LEMOS

MILLANY FARIAS TRINDADE

RAIMUNDA BENEDITA ALVES DE MOURA

A REALIZAÇÃO DO CUIDADO ÍNTEGRO AO DIABÉTICO POR MEIO DO PROJETO PODOLÓGICO

“A história da Podologia”

Manaus

2017

A REALIZAÇÃO DO CUIDADO ÍNTEGRO AO DIABÉTICO POR MEIO DO PROJETO PODOLÓGICO

“A história da Podologia”

[pic 3]

Orientadora: Ligia Fonseca Heyer

Manaus

2017


  1. INTRODUÇÃO

 O crescente número de portadores de Diabetes Mellitus (DM) tem preocupado o sistema de saúde e os profissionais de podologia, pois tem se observado alterações e complicações isoladamente em membros inferiores dos diabéticos.

O podólogo ao examinar os pés do portador de DM, tem a capacidade de perceber e acompanhar quaisquer alterações, como, pequenos ferimentos, unhas encravadas, calos ousados por sapatos, fissuras, algumas alterações nas unhas. Onde os pés diabéticos precisam de um acompanhamento pra evitar futuras complicações, pois é fundamental para o sucesso do tratamento. Há um negligenciamento maior com os pés, pois muitas vezes não seguiam as recomendações adequadas.

Notam-se uma deficiência quando não mencionado pelo paciente que é portador do diabete a percepção pelo esteticista de estabelecimento de beleza, alterações nos pulsos, unhas compridas, deformadas e grossas, pele seca e com hiperqueratose, onicomicose, unhas encravadas e calosidades, diminuição da sensibilidade dolorosa e vibratória. Esses são sinais e sintomas que se desconhecidos contribui em uma inflamação ou sequela irreparável.

Por isso para justificar essa intervenção, realizará–se um estudo identificando ferramentas adequadas nos cuidado ao pé diabético. Utilizando um levantamento de dados com um protocolo padronizado, embasado numa clinica de podologia.

  1. OBJETIVOS
  1.  Geral

Identificar o perfil das pessoas diabéticas na clínica de podologia sobre os cuidados com os pés para que sejam prevenidas de lesão, infecção e amputação.

  1.  Específico

  1. Verificar quais os conhecimentos preventivos e de biossegurança para a prevenção contra a calosidade, unhas encravadas e outros, realizando dentro da clínica de podologia.
  2. Avaliar a sensibilidade dos pés utilizando testes vibratórios, dolorosos, térmicos, dentre outros. Para aplicar os princípios do tratamento de lesões.
  3. Promover a educação consecutivamente na unidade através de intervenções familiares e reuniões com os profissionais da área atuantes dentro da clínica.

  1. JUSTIFICATIVA

                A atualização de alguns conhecimentos sobre a problemática do pé diabético, notoriamente vista como medidas preventivas para diminuição do número de casos com morbidade e amputação. Tais funções baseiam-se na integridade anatômica das estruturas funcionais que são alteradas com o envelhecimento.

                A intervenção justifica-se pelo grande efetivo de portadores da doença de Diabete Mellitus, as quais vêm evoluindo e assim havendo uma necessidade de capacitação de agentes da saúde no ramo da estética.

                Diante da ação desenvolvida atuará de forma direcionada a essa população de diabéticos com uma avaliação inspecional de sensibilidade tátil, dermatológicas e outros.

  1. HIPOTESE

                A regulamentação do profissional por meio de uma legislação especifica, permitiria unir num conselho com a rede de salões de estéticas e de beleza a atuação de profissionais habilitados para uma orientação sobre os níveis de cuidados diferenciados no caso do diabético.

  1. METODOLOGIA

Este estudo foi realizado nas dependências de uma clinica de podologia, com uma solicitação formal e autorização da gerência da clínica.

Na clínica atende diariamente pacientes, frequentadores assíduos e com Diabetes Mellitus a qual foram informados sobre a intervenção e as normas de inclusão ao estudo, foram buscadas pacientes com presença nos pés de onicomicose, unhas encravas e calosidades excessivas. Único critério de escolha foi paciente com essas patologias e os que se disponibilizaram e já efetuam tratamento com diabetes na clínica.

Os pacientes dessa intervenção serão acompanhados em todos os seus comparecimentos à clínica. Utilizando protocolo adaptado, onde se incluiria dados de identificação pessoal, tempo, tipo e grau de diabetes, exames específicos nos palmares, medicações utilizadas pós-banhos, além de um ambiente reservado para averiguações pertinentes ao estudo.

  1. Método de preventivos de biossegurança da clínica e no paciente
  1. Prevenção

A prevenção eficaz passa pela educação dos pacientes e profissionais de podologia no que se respeita:

  • Observação frequente dos pés;
  • Conselhos práticos de higiene;
  • Remoção de calosidades;
  • Uso de palmilhas e calçados adequados;
  • Entre outras.

  1. Biossegurança

A Podologia, não basta apenas à extração física da sujeira, embora essa seja a primeira parte de uma limpeza completa. A esterilização é um dos
procedimentos mais importantes em termos de biossegurança, pois é a forma de destruir de modo total qualquer indício de vida microbiana patogênica ou não, além de vírus e esporos.

Na clinica de podologia são tomadas as precauções necessárias, não só na utilização de EPI´s, mas também na assepsia que usada para a diminuição e eliminação de microorganismos, nos testes corretos da autoclave, na coleta diária dos lixos biológicos e na manutenção de um ambiente propício para esse serviço.

  1. Procedimentos de Avaliação

Os pacientes foram submetidos às seguintes situações:

  1. Avaliação das alterações dos pés;
  • Alterações dermatológicas;
  • Deformidades;
  1. Requisito cinético – funcional
  • Equilíbrio;
  • Mobilidade;
  • Flexibilidade do Tornozelo;
  • Teste de Força Muscular dos membros inferiores;

  1. Educação interventiva do podólogo x paciente x família

Realizaram-se propostas com diretrizes de educar e orientar permanentemente os paciente, familiares e a equipe. Como:

  • Integralidade: Independente do local de entrada do paciente no sistema único ou clinica particular, garantia de acompanhamento adequado.
  • Regionalização: Pactuar com prestadores de serviços ou gestores com atividades de nível primário ou secundário.
  • Hierarquização: de postos de saúde e clinica um nível de atenção maior a esses portadores de Diabetes Millitus.
  • Regulação: Adotar protocolos por grau de doenças dando atenção maior.
  • Parcerias: Informar que há médicos de especialidades, instituições de ensino e pesquisa e instituições privadas com experiência comprovada na educação e tratamento das complicações podológicas do DM.
  • Qualificação: Profissionalizar e educar permanentemente a equipe.

  1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
  1. Pé diabético na podologia

Os pés possuem uma rede sanguínea para se preservarem saudáveis, denotando igualmente uma extensa ramificação nervosa, encarregado pela sensibilidade do pé. Estas ramificações nervosas exercem sinais de alarme. Por exemplo, se percebermos um objeto dentro do sapato, este conjunto de nervos remetem uma mensagem para o seu cérebro para que solucione imediatamente esta situação, afastando rapidamente o objeto causador da moléstia. Contudo, com a evolução da doença, popularmente se esta não for pertinente tratada, pode levar a:

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